ALIANÇA DE SANGUE COM JESUS 

Antigamente, e mesmo hoje em algumas culturas, era muito comum as pessoas fazerem pacto de sangue selando uma aliança.

O pacto mais comum era aquele em que as pessoas faziam um pequeno corte na mão e depois davam as mãos, misturando os sangues. A partir daí o que eles haviam compactuado, na presença de testemunhas, passava a ser quase sagrado para eles, e quebrar um pacto era uma das coisas mais vergonhosas e muitas vezes pago com a vida.

O casamento cristão é um exemplo perfeito de aliança, apesar de não ser uma aliança de sangue. Tanto assim que as alianças colocadas pelos noivos são os símbolos desse pacto que deverá ser por toda vida. E a quebra desse pacto, de um modo geral, trás consequências danosas para toda a família. É por isso que Deus claramente diz: “Eu odeio o divórcio “. A aliança de Cristo com a igreja tem esse mesmo simbolismo do casamento, pois Ele é chamado de noivo e a Igreja de noiva.

A palavra aliança aparece mais de trezentas vezes na Bíblia, dependendo da versão. Os estudiosos destacam sete alianças principais. A primeira delas chamada Adâmica que por ele foi quebrada e trouxe, além de inúmeros problemas para a humanidade, trouxe a morte. 

A última das alianças, chamada nova liança, foi feita através de Jesus, mais precisamente pelo sangue de Jesus. Essa aliança, Ele faz com aqueles que o reconhecem como único e suficiente salvador. Foi um pacto de sangue em que somente Jesus teve que derramar o seu sangue e nós não. Nessa aliança nós não temos que morrer por nossos erros, Jesus já morreu por eles e, ao contrário da morte, nos dá a vida.

Jesus derramou o seu precioso sangue quando o chicotearam nas costas e quando fincaram pregos em suas mãos e seus pés. Jesus derramou o seu sangue no Getsêmani quando suou sangue. Derramou seu sangue também quando Lhe puseram uma coroa de espinhos. 

Jesus nos convida para nos aliarmos a Ele nessa aliança em que nós temos inúmeras bênçãos, ou seja, só temos a ganhar e, de nós, só é pedido reconhcê-Lo como único e suficiente salvador pela nossa fé e batismo. 

Nesse convite Jesus cita a grande promessa de que nos ajudará a carregar nosso fardo através do deserto da vida: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”Mateus 11:28-30

Já citei em outro texto sobre o que pode significar estar sob o jugo de Jesus. Uma das definições de jugo é: “Jugo é uma peça feita de madeira que é utilizada para unir dois bois, para que andem no mesmo compasso enquanto puxam um arado ou uma carroça. É também chamada de canga ou junta de bois”. Quem conhece um pouco dessa atividade sabe que normalmente se coloca um boi iniciante junto de um mais experiente sob a mesma canga, para ser ajudado e orientado para desviar dos erros de iniciantes. É isso que Jesus faz por nós, quando nos entregamos a Ele, nos ajuda e nos orienta.

Quando estamos sob o jogo de Jesus, nós abandonamos o jugo perverso de satanás e nos libertamos do temor da morte E aguardamos a vida eterna para onde Jesus nos conduz com segurança: e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte. Hebreus 2:15

São incontáveis os benefícios, as bênçãos, para quem decide se colocar sob o jugo amoroso de Jesus que nos ama com amor eterno.

Glória a Jesus!

JESUS ERA COMUNISTA?!

Algumas pessoas dizem que Jesus era comunista. Vi um político na televisão dizendo que era comunista “ graças a Deus”. Então um repórter disse que isso é incoerente, ao que o referido político, para se justificar,  disse, leia Atos 4.32. ““Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham. Com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus, e grandiosa graça estava sobre todos eles. Não havia pessoas necessitadas entre eles, pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda e o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de cada um.”Atos 4:32-35 NVI

É necessário observar que essa distribuição não foi para a população em geral mas para a “…multidão dos que creram”. Ou seja, era para aqueles que creram, pois a “grandiosa graça (bênção) estava sobre todos eles”. Não havia distribuição para os ricos fariseus, para os zombadores, para os black blockers da época, nem para os pecadores rebeldes e ímpios. Repito, era graça para os que creram. Tanto assim que os crentes vendiam os bens era para os não crentes, eles não davam o que tinham para eles. 

Veja que a própria Bíblia cita, no livro de atos, que alguns cristãos continuaram com suas próprias casas “A casa de Simão” (Atos 10:17); “A casa de Cornélio) (Atos 10:30); “A casa de Maria, mãe de João” (Atos 12:12);“A casa de Filipe, o evangelista” (Atos 21:8). A casa de Pedro é visitada, pelos turistas, até hoje em Cafarnaum. Portanto, isso foi uma situação passageira e também não era compulsória, em que as pessoas eram obrigadas pelos líderes a dar o que tinham, enquanto essa minoria  vivia em abundância, como é costume na maioria dos regimes comunistas. 

É claro que em várias partes da Bíblia O Senhor nosso Deus recomenda que devemos ser generosos com os pobres e promete recompensa para quem pratica a caridade. Veja que a promessa é de que quem é generoso prosperará mais ainda, e não que ele também vá empobrecer para ajudar os necessitados: “24Quem dá com generosidade, vê suas riquezas se multiplicarem; outros preferem reter o que deveriam ofertar, e caem na pobreza. 25O generoso sempre prosperará; quem oferece ajuda ao necessitado, conforto receberá”. Prov 11. Veja também o que diz o apóstolo Paulo diz à igreja de Coríntio com referência à contribuição deles para a igreja da Macedônia: “Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus”. 2 Coríntios 9:10-11. Ou seja, aqueles que ajudam voluntariamente “…serão enriquecidos de todas as formas…”

Podemos observar em toda a Bíblia que Deus incentiva a meritocracia cristã, recompensando quem se esforça e pratica o bem e castigando o néscio. Em várias passagens da Bíblia encontramos referência à prosperidade do justo e castigo dos ímpios. Dentre os dez mandamentos de Deus vemos que Deus defende a propriedade privada.  O oitavo mandamento condena o furto e o décimo é contra a cobiça do que é do próximo: "Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença"Êxodo 20:17

Já no jardim do Éden, Deus disse a Adão que cuidasse e cultivasse o jardim, ou seja, trabalhe. Deus nunca incentivou a vadiagem. Veja a ordem que o apóstolo Paulo deu aos Tessalonicences: Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: Se alguém não quiser Trabalhar, também não coma.” 2 Tessalonicenses 3:10. Veja também que quando o Senhor nosso Deus tirou os Israelitas do Egito para levá-los para a terra prometida exigiu a participação deles para lutarem pela conquista da terra, e logo assim que conquistaram a terra tiveram que começar a trabalhar. Cessaram os milagres. 

Por outro lado, um fato histórico narrado na Bíblia, como o citado inicialmente em Atos 4,  não significa obrigatoriamente que se trata de uma doutrina, ou seja, não é uma norma que deve ser obrigatoriamente seguida. Não é porque Davi adulterou e providenciou a morte do marido traído, que estamos liberados para fazer o mesmo. O mesmo se aplica ao traidor Judas. Não é porque ele foi um traidor, que devemos fazer o mesmo. 

Precisamos lembrar que até no céu as recompensas pelos nossos esforços aqui na terra, serão diferentes: “— Eis que venho sem demora, e comigo está a recompensa que tenho para dar a cada um segundo as suas obras.”Apocalipse 22:12 NAA. Veja bem, essa promessa de recompensa está no livro de apocalipse, no tempo dos fins, portanto são para a vida futura, vindoura. Ou seja, como  já disse, cada um receberá recompensa diferente pelo que tiver feito aqui na terra. Não é comunismo. Não estamos falando aqui de salvação, porque até ela teve um preço, que foi pago pelo sacrifício de Jesus, e mesmo assim nós temos uma pequena participação, que é crer e nos batizar. 

A verdade é que o Senhor não fica devendo nada a ninguém. Fez o bem, receberá o bem e não a maldição, a pobreza. É a chamada lei da semeadura.

Senhor nosso Deus, que o amoroso Espírito Santo nos ajude a compadecer-nos cada vez mais dos necessitados!

Em nome de Jesus!

Amém!

AS PEDRAS DO CAMINHO

A Bíblia é repleta de figuras de linguagem do Gênesis ao Apocalipse. A palavra pedra ou rocha são usadas muitas vezes nesse sentido e aparecem quase quinhentas vezes na Bíblia.  E nós, enquanto estivermos na terra, vamos sempre encontrar pedras pela frente, e isso é consequência da queda de Adão e Eva. Cabe a nós decidir o que fazer com elas. Jesus deixou isso claro quando afirmou que “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois venci o mundo”. Ou seja, se Jesus estiver conosco poderemos usar essas pedras como bênçãos. 

A própria Bíblia cita esse aspecto das pedras ou rochas corresponderem a Jesus “ … Pedra Viva… ou pedra angular, escolhida e preciosa”. Contudo para outros ela pode ser  “…pedra de tropeço e rocha que causa queda”:

4Achegando-vos a Ele, a Pedra Viva, rejeitada pela humanidade, mas eleita e preciosa para Deus, 5vós também, como pedras vivas, sois edificados como Casa espiritual, com o propósito de serdes sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo. 

6Porquanto, assim está registrado na Escritura: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela deposita sua confiança jamais será envergonhado”. 

7Assim sendo, para vós, os que credes, ela é preciosa, mas para os que não crêem, “a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a principal, a pedra angular”, 

8e, “pedra de tropeço e rocha que causa a queda”; porquanto, aqueles que não crêem tropeçam na Palavra, por serem desobedientes, todavia, para isso também foram destinados. 1º Pedro 2

O apóstolo Paulo diz que as tribulações, pedras do caminho, por que passou serviram para o progresso do evangelho (Fil 1.12-14). Ou seja, as pessoas vendo as lutas que ele tem passado e que ele, mesmo assim, continua firme, lúcido, determinado e confiante em Deus, são motivos de encorajamento e exemplo. Portanto, quando passamos por tribulação como decepção com irmãos, com a igreja, familiar e pessoal, saiba que Deus pode usar isso para a glória do nome dele, pois está nos forjando para sermos bênçãos. O soldado só se torna herói na batalha. Quando enfrentamos tribulações e vencemos, com a ajuda de Jesus, nos tornamos aptos a ajudar, no futuro, os irmãos que porventura estejam passando pelas mesmas tribulações, pois fomos ensinados na luta pelo melhor professor que existe, Jesus: “Ele nos auxilia em todas as nossas aflições para podermos ajudar os que têm as mesmas aflições que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que recebemos de Deus. (2 Co 1.4)”

Como já disse em outro texto meu, Davi enfrentou uma grande pedra de tropeço, Golias, com apenas uma pedra, e isso serviu para mostrar o poder de Deus e para engrandecimento de Davi como futuro rei de Israel. As pedras do caminho podem nos promover. Basta que tenhamos coragem, confiança em Deus e disposição para fazer a obra do Senhor. 

Portanto, as pedras no nosso caminho podem ser a oportunidade para Deus mostrar Seu poder e alcançar os perdidos. Isso pode ser comprovado com Daniel na cova dos leões, com Sadraque, Mesaque e Abdenego na fornalha ardente, com Moisés em várias oportunidades e com muitos outros homens e mulheres de Deus. Podemos citar também quando o Senhor derrubou as pedras do muro de jericó, apenas com os gritos do seu povo. Logo, não nos acovardemos diante das montanhas de tribulações que possam parecer invencíveis, pois o Senhor é mais poderoso que qualquer poder existente. 

Que não nos acovardemos como os israelitas no deserto diante dos adversários e também que demos sempre glória a Deus pelas montanhas que escalarmos. Para ilustrar, conta-se a história de um rei que colocou uma pedra no meio de um caminho por onde passava muitas pessoas. Todos que passavam por ali se desviavam dessa pedra, até que um resolveu esforçar-se e removê-la, debaixo dela havia um grande tesouro que o rei que colocara. Portanto, quando estamos removendo pedras do meio do caminho, principalmente pedras de tropeço para nossos semelhantes, estamos acumulando tesouros para nós.

Portanto, como já disse, as pedras com que nos deparamos podem ter diferentes significados ou consequências para a nossa vida. Tudo depende de nossa atitude diante dela. 

Assim sendo, Senhor Jesus, damos graças porque enfrentou com ousadia, sofrimento e amor, o nosso adversário que nos oprimia com constantes pedras de tropeço. Obrigado Senhor, pedra angular, rocha viva de vitória que nos resgato, e em quem estamos firmados.

Glória a Deus

POR QUE VOCÊ ACHA QUE PODE ENTRAR NO CÉU?

Compreender perfeitamente o projeto de Deus para a nossa salvação é fundamental para nós na caminhada cristã e também para podermos cumprir o ide de Jesus com segurança para a salvação dos perdidos. Nós somos chamados para sermos salvos e para levar salvação à sociedade. 

A Bíblia deixa claro, em várias passagens, o projeto de Deus para a salvação e restauração da humanidade ao estágio de antes da queda de Adão. E é evidente, nas Escrituras, que só é possível a salvação através de Jesus e que não há nenhum outro meio de salvação: "11. Esse Jesus, pedra que foi desprezada por vós, edificadores, tornou-se a pedra angular. 12. Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos”." Atos dos Apóstolos, 4 - Bíblia Católica Online. (Esclareço que vou usar a Bíblia católica online, porque algumas pessoas acham que determinados versículos só são encontrados na Bíblia dos Evangélicos). 

Leia mais em: https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/atos-dos-apostolos/4/

Assim como a Bíblia deixa claro que a salvação é só em Jesus, também diz que todos pecaram e carecem da glória de Deus. Por isso precisamos de perdão, ou seja, salvação: "Por isso, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todo o gênero humano, porque todos pecaram..." 

Romanos, 5 - Bíblia Católica Online

Com a queda no paraíso, a comunhão que havia entre Deus e Adão e Eva foi quebrada, e foi necessário o filho de Deus, Jesus o novo Adão, vir, como intercessor voluntário, padecer e morrer em nosso lugar para restabelecer a nossa paz com Deus:  “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos[23] paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,…Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida!” Rm 5.1,10

Romanos 5:1, 10

Os judeus, antes da vinda de Jesus buscavam o perdão de pecados através da obediência à lei de Moisés e que constava de mais de seiscentos preceitos. Ou seja, eles buscavam justificar-se pelas boas obras. Talvez, como resquício disso, muitas pessoas, judeus ou não, continuam com esse mesmo propósito, achando que se praticarem o bem se salvarão. 

A verdade é que se a salvação dependesse das boas obras, então a pessoa  seria salva pelas obras e não por Cristo. Ou seja, se fosse assim, a vinda e o sacrifício de Jesus, teriam sido em vão. Acreditando que boas obras salvam, estão dizendo que a crucificação de Jesus não foi suficiente. As boas obras são consequência da salvação e não causa. 

Não somos salvos porque somos bons, somos salvos para sermos bons com a ajuda do Espírito Santo de Deus. Se merecêssemos a salvação, não seria graça, seria recompensa. Self salvação é achar que somos autossuficientes, que não dependemos de Deus. Se a salvação fosse pelas obras é como se o gerente de uma empresa dissesse que quem não cumprisse a meta seria despedido, mas, ao mesmo tempo, ele não dizia qual era a meta. É como se Deus dissesse que seríamos salvos se praticássemos o bem, mas não dissesse qual é a meta, ou seja, quanto de bem é necessário para ser salvo. 

Muitos resistem à ideia de salvação pela graça porque fere o seu amor próprio, seu orgulho.  A maioria de nós detesta dever favor a alguém, mesmo se for a Deus. Eu mesmo achava que dava conta da minha vida, até que um dia cai na real dependência do imenso amor de Jesus.  Fomos acostumados com o sistema desse mundo onde predomina a meritocracia. Para ter sucesso, você tem que ser bonzinho e esforçado: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.”  Efésios 2:8-9

Muitos creem que seus pedidos, orações, e mesmo a salvação, devem ser dirigidos a pessoas que já morreram. Falo com amor, e não como crítica, estão, mais uma vez desmerecendo a obra redentora de Jesus que foi completa. Estão dividindo as bênçãos recebidas ou a salvação entre Jesus e pessoas. Pessoas estas que, como todo mortal, também dependem da salvação. A própria Maria, mulher maravilhosa, serva de Deus, dependeu do Senhor para ser salva: "46. E Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor,* 47. meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador," São Lucas, 1 - Bíblia Católica Online. Precisamos, portanto, tomar cuidado para não colocar, ou considerar, a criatura igual ao criador.

Portanto, nossa fé, nossos pedidos devem ser dirigidos a Deus atestando que dependemos da  graça e intercessão de Jesus. A seguir algumas passagens que mostram que o nosso único líder, cabeça da igreja como diz a Bíblia, é o Senhor Jesus:

E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei. João 14:13-14

Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que Pedirem em meu nome.  João 15:16

Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada. Eu lhes asseguro que meu Pai lhes dará tudo o que Pedirem em meu nome. João 16:23

 "Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus…1 Timóteo 2:5-6 NVI

  João 1.12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;  (MARIA, OS APÓSTOLOS, TODOS SÃO FILHOS DE DEUS)

• "João 14.6. Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." 

CONCLUSÃO

Portanto, aceitar a graça de Deus, o presente imerecido, é rejeitar a cultura da meritocracia injusta do mundo e abraçar o imenso amor que Deus nos oferece. A graça de Deus é gratuita para nós, mas para Deus e Jesus custou muito.

Logo, respondendo à pergunta inicial, diremos para Deus que somos salvos pelo sangue, sofrimento e imenso amor de Jesus, e não por mérito nosso ou fé em pessoas que já morreram:  Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” Marcos 16:16 AR

 Portanto, praticar boas obras deve ser uma atitude de obediência aos princípios do exército de Deus ao qual passamos pertencer. Ao mesmo tempo, é um um gesto de gratidão pela graça sacrificial de Jesus que já recebemos. 

Glória a Deus!  Haleluia!

QUEM É JESUS PARA VOCÊ?

Estudiosos dizem  que Jesus fez mais de trezentas perguntas e que foi questionado mais de cem vezes, e na maioria das vezes, Jesus não respondia às perguntas imediatamente, mas retrucava com uma pergunta. Podemos dizer que se Jesus não tivesse feito tantos milagres, só pelas coisas que disse e pelas questões que levantou, já poderia ser considerado Deus.  Afinal de contas Ele era o verbo, o criador da palavra. 

Às vezes fazemos perguntas sobre a nossa existência, de onde viemos? Para onde estamos indo? Qual é o significado da vida? Outros, procuram nem pensar sobre o futuro. São aqueles do “tô nem aí”. Precisamos fazer perguntas a fontes confiáveis. Muitos acreditam em  respostas de origens duvidosas ou falhas como eles mesmos. Dão ouvidos a professores com tendências materialistas, artistas ‘pop’ só por serem artistas, e assim por diante.  Com o advento da internet temos uma fonte inesgotável de informações à nossa disposição. Por causa disso, atualmente não é considerada sábia a pessoa que responde a muitas questões, mas sim aquela que sabe fazer as perguntas certa. Existem sites na internet que têm resposta para quase todas as perguntas, mas nem todas são confiáveis. Contudo, nós podemos ter as respostas certas para as principais questões da vida, se nos dedicarmos cada vez mais a conhecer a infalível Palavra de Deus, a Bíblia sagrada. Jesus disse “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). 

E nós, como responderíamos às perguntas de Jesus.? Só com o conhecimento da vontade de Deus na sua palavra, poderíamos, ou poderemos responder aos questionamentos de Jesus para nossa vida. 

As perguntas que fazemos, ou que nos fazem podem dizer muita coisa sobre nós. Quando uma pessoa vai ser entrevistada para um emprego, e, muitas vezes, é perguntado a ela o que será dela daqui a cinco anos, ou seja, qual é o seu objetivo na vida? Algumas  perguntas de Jesus levavam as pessoas à reflexão interior. E, por isso mesmo, às vezes eram desconcertantes, e tinham o propósito de levar a pensar no futuro, ou mudar de vida. A grande pergunta que pode ser feita a nós é: As pessoas reconhecem Jesus em nós, ou, Deus reconhece Jesus em nós?

Não podemos aqui comentar todas as perguntas feitas a Jesus e nem todas as respostas que Ele dava. Mas podemos meditar um pouco sobre isso.  Primeiramente em alguns casos a pessoa dizia “Jesus tenha misericórdia de mim” e parecia óbvio que ela queria ser curada de lepra, cegueira ou paralisia, mas, mesmo assim, Jesus perguntava o que ela queria que Ele fizesse. Provavelmente, Ele esperava que as pessoas dissessem, em alto e bom som, que elas criam nEle, que acreditava que seria capaz de curá-las. Isso era um testemunho para o mundo, para os anjos e para as hostes celestiais. Portanto, nós, quando clamamos a Deus em oração, cremos de fato que Ele pode realizar nosso pedido? 

Por outro lado, eles sendo curados, teriam que mudar de vida, passar a trabalhar e não ganhar dinheiro fácil. Talvez Jesus quisesse confirmar se eles realmente queriam ser curados. Muitos não querem ser curados, salvos, porque terão que mudar de vida. Vivem namorando o Evangelho, sabem que é a verdade, mas se abraçá-lo, terão que abandonar certas práticas: Bebida, cigarro, droga sexo ilícito, ambição desenfreada e vai por aí afora.

Outras pessoas questionavam Jesus com pegadinhas para comprometê-lo, ou para desacreditá-lo como filho de Deus. Então, ele respondia com perguntas que deixavam seus interlocutores desconcertados, sem saber o que dizer. Isso porque eles demonstraram que estavam confusos com relação às Escrituras Sagradas. Nós também, quando pedirmos a Deus alguma coisa, ou quando questionamos porque estamos passando por tribulações que não entendemos, precisamos clamar  ao Senhor que nos revele qual é o propósito daquilo. 

Em outros casos, as perguntas de Jesus serviam para levar as pessoas a refletirem sobre quem realmente Ele é para eles: “Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: “Quem os outros dizem que o Filho do homem é?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas”. “E vocês?”, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Mt 16.13-16

E para nós, quem é Jesus? Que o Teu Santo Espírito confirme sempre  em nossos corações quem realmente é o Senhor. E que nós não deixemos o Senhor sem respostas ao que Ele espera de nós.

Em nome de Jesus!

DUAS INSTRUÇÕES DO SERMÃO DA MONTANHA

Deus sempre espera de seus filhos atitudes. Ele procura nos ajudar, mas quer reciprocidade. Ele nos abençoa, cuida de nós, mas espera reações positivas e, na maioria das vezes, o que vivemos é resultado da ação de Deus e dos nossos atos. Nessa importantíssima mensagem, o sermão da montanha, Jesus aborda aspectos práticos da nossa vida. Vamos abordar apenas duas dessas preciosas instruções:

AÇÃO - O Senhor não nos quer estáticos, em estado de letargia. Sempre espera de nós alguma atitude.  Quando disse a Adão que dominasse a terra, era para que Adão interagisse com Ele. Na saída do Egito os israelitas tinham que fazer a parte deles, ou seja, passar o sangue nas ombreiras da porta; Deus abriu o mar mas eles tiveram que marchar, demonstrar que confiavam em Deus, mesmo vendo uma montanha de água detida, falharam quando se negaram a conquistar a terra prometida e sofreram as consequências. São muitos os exemplos, na Bíblia, de Deus convocando o seu povo à ação, pois até para alcançarmos bênçãos a Bíblia nos recomenda “orar sem cessar”.

Vemos, no sermão do monte, Jesus nos chamando a ação. Ele diz que: devemos tirar o cisco do olho do irmão, mas primeiro tire a viga do seu olho (7.5); ‘peçam, busquem e batam’ (7.7); ‘façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam’ (7.12);  ‘Entrem pela porta estreita’ (7.13); ‘mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus’ (7.21)  ‘Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica’ (7.24). Deus ama ver que a Sua obra prima está cumprindo o propósito para a qual foi criada ‘dominar a terra” Gen 1.26-28.

RELACIONAMENTO-O Senhor também quer que seus filhos tenham um bom relacionamento com um verdadeiro amor cristão, ainda mais que naquela época havia muita divisão entre os Israelitas com quatro grupos religiosos: os fariseus, os saduceus, os essênios e os zelotes. Lamentavelmente, ainda hoje, existe muita divisão no meio da igreja. 

Deus quer também que a igreja interaja com a sociedade, dando exemplos, no sentido de transformá-la. Jesus convivia com os incrédulos do seu tempo, pois, como Ele mesmo disse, “são os enfermos é que precisam de médico”. Portanto, nesse sermão no livro de Mateus, o Senhor Jesus aborda alguns aspectos sobre como nos relacionar, e nos convoca a sermos: mansos, humildes (5.5); justos (5.6,20); misericordiosos (5.7); puros de coração, sem malícia (5.8); pacificadores ( 5.9, 25); exemplo para o mundo (5.16); não adúlteros (5.28); verdadeiros, “sim, sim, não, não” (5.37,44); não vingativos (5.38-39); caridosos (5.42); não vaidosos (6.1-10); perdoadores (6.15); não gananciosos (6.19-20); julgar com temor e justiça (7.1-6).

Finalmente “Quando Jesus acabou de dizer essas coisas, as multidões estavam maravilhadas com o seu ensino, porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei”. Mateus 7:28-29. As multidões ficaram maravilhadas porque os mestres da lei citavam as tradições orais ou outros rabinos nos seus ensinos, enquanto Jesus falava com autoridade própria, autoridade divina. Ele falava como um juiz proferindo uma sentença. Tanto assim que finaliza Sua pregação advertindo, com autoridade, que devemos por em prática suas mensagens para evitarmos consequências desastrosas: “Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia”.      Mateus 7:26

Que o Senhor nos ajude para que busquemos sempre fazer a vontade do Pai e para que tenhamos um relacionamento de qualidade, de amor cristão, com nossos semelhantes. 

Em nome de Jesus!

NÃO TEMA MAUS RUMORES. ANDE POR FÉ.

Uma irmã em Cristo me mandou uma mensagem angustiada com tantos acontecimentos negativos, apesar da intercessão da maioria da igreja. Aliás, muitas vezes, esse é o sentimento de muitos irmãos, ou seja, uma expectação, uma grande interrogação. Onde está Deus que não responde, que não atende às nossas orações que consideramos justas? Nós, muitas vezes, não compreendemos o agir de Deus, porque como Ele mesmo diz “meus pensamentos não são os vossos pensamentos”. 

Nós, quando oramos a Deus, esperamos que Ele nos responda como humano, mas a resposta dele é como Deus, e, para nós, as vezes é incompreensível na nossa ótica. Um exemplo de resposta desconcertante é dada por Deus a Habacuque, quando ele ora reclamando de tanta violência, de tanta injustiça: “Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: “Violência!” sem que tragas salvação?  Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade? A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflito por todo lado. Por isso a lei se enfraquece e a justiça nunca prevalece. Os ímpios prejudicam os justos, e assim a justiça é pervertida. Olhem as nações e contemplem-nas, fiquem atônitos e pasmem; pois nos dias de vocês farei algo em que não creriam se lhes fosse contado. Estou trazendo os babilônios[1], nação cruel e impetuosa, que marcha por toda a extensão da terra para apoderar-se de moradias que não lhe pertencem”. Habacuque 1:2-6. Deus responde a ele dizendo que vai fazer algo que se contasse ninguém creria. Esse algo que Deus disse é que vai trazer o exército babilônico contra o povo de Deus. E, nos versos seguintes, descreve a maldade dos babilônios. É ou não é desconcertante a resposta de Deus? Ou seja, a compreensão humana não entende o agir de Deus. Creio que muito pedido que já fiz a Deus se tivesse sido atendido como eu queria, provavelmente, eu teria me dado muito mal.

Deus criou tudo pela palavra e satanás também usa, e muito, palavras para nos amedrontar, paralisar e levar-nos a descrer de Deus. Usa principalmente a mídia vendida e agora as redes sociais. Ele e seus correligionários devem ter muitos sites para enganar, zombar e difundir o medo.   

Estamos vivendo tempos muito estranhos. Aliás, a igreja  de Deus sempre passou por momentos difíceis. Além das perseguições, ainda sofria e sofremos com ameaças, mas a palavra de Deus nos diz para não  devemos nos atemorizar com maus rumores de acontecimentos desfavoráveis: “Não desanimem nem tenham medo quando ouvirem rumores na terra; um rumor chega este ano, outro no próximo, rumor de violência na terra e de governante contra governante.”  Jeremias 51:46.

Habacuque estava reclamando da violência e Deus diz, em outras palavras, o que era a verdadeira violência.  Portanto, por não compreendermos, às vezes, o agir de Deus, precisamos aplicar em nossas vidas um dos princípios básicos do  cristianismo, ou seja “andar por fé”. Portanto, compreender que não importa a tribulação, o que importa é Deus estar conosco no meio do caos, quer seja na fornalha com Sadraque, Mesaque e Abdenego, ou com José no fundo de uma cisterna ou mesmo na prisão, ou com Daniel na cova dos leões…É muitas vezes melhor estar com Deus no caos do que no palácio com os Sátrapas ou no Éden com a serpente. 

Que possamos aprender com Habacuque, que compreendeu a soberania de Deus, e que o Senhor tem uma visão cósmica, muito além da nossa. Habacuque expressou essa compreensão de que, apesar de estar vivendo numa sociedade decaída, e mesmo que o caos o rodeasse, e a perspectiva de piorar com a vinda dos babilônios, o mais importante era que Deus não perdera o controle. O profeta mostra isso nos versos finais a seguir que nos seve de consolo e refrigério: 16... Portanto, aguardarei em tranqüilo silêncio o Dia da tribulação, que virá sobre o povo que nos oprime.17Ainda que a figueira não floresça, nem haja uvas nas videiras; mesmo falhando toda a safra de olivas, e as lavouras não produzam mantimento; as ovelhas sejam seqüestradas do aprisco, e o gado morra nos currais,18eu, todavia, me alegrarei no SENHOR, e exultarei no Deus da minha salvação! 19YahwehAdonai, o SENHOR Soberano, é a minha força! Ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me caminhar por lugares altos. Hab 3

Satanás e suas hostes, quando viram Jesus sendo crucificado, riram, zombaram e se sentiram vitoriosos. Mal eles sabiam que a maior vitoria sobre a face da terra estava para acontecer. Que o pódio em que Jesus estava, a cruz, significava a total derrota deles.

Obrigado Senhor porque nos mostrou que o agir de Deus, às vezes, incompreensível para nós, pode ser a nossa verdadeira vitória.

Glória a Deus porque Ele nem sempre age como queremos, mas como é melhor para nós: “Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus”.

Amém! Amém! Amém!

INVEJOSO, EU?

Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja?        Provérbios 27:4

invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.  Gálatas 5:21

Você já sentiu inveja? Já foi invejado? Isso não é coisa de novela, é mais comum do que se pensa. Pode ocorrer em todos os aspectos da nossa vida.

A inveja é um daqueles sentimentos considerados sete pecados capitais. Um dos grandes problemas dela, é porque é muito sutil. Ela é tão sutil, que as vezes, nós mesmos somos os invejosos e nem damos conta disso. Quase sempre ouvimos alguém dizer: como tem gente invejosa nesse mundo, mas dificilmente, ou raramente, achamos que somos invejosos. Isso acontece, por exemplo, quando conhecemos alguém que, pelo seu sucesso, mesmo que lutemos a vida inteira e nunca  vamos chegar onde ela está. Muitas vezes estamos sendo vítimas de um invejoso sem saber. 

Precisamos, portanto, ficar atentos para aqueles “aparentes” pecadinhos que podem causar imensos danos à nossa vida espiritual e material. A inveja pode minar nossa vida em geral, pode envenenar nossa saúde, nossos relacionamentos, nosso trabalho familiar e pode atingir até a igreja. Pode, na verdade, nos afastar de Deus. É um sentimento de inferioridade e de desgosto diante da felicidade do outro. É um sentimento de cobiça da riqueza, do brilho e da prosperidade alheia

Ela está na origem da humanidade e é a causa da maioria dos males do mundo. Começou quando satanás, por inveja, quis tomar o lugar de Deus, e depois, iludiu Adão e Eva, dizendo que se comessem do fruto proibido seriam iguais a Deus e eles, por inveja, caíram nessa cilada.  Quando lemos as Escrituras, percebemos que ela está presente em vários momentos da vida do povo de Deus, trazendo muitos problemas. A inveja, como a traição, pode vir de quem menos esperamos. Na maioria das vezes, vem de pessoas muito próximas a nós, e é lamentável dizer, parece que ela se manifesta mais é entre os nossos familiares e irmãos da igreja. Só para mostrar como a inveja é recorrente, vamos ver alguns casos, na Bíblia em que ela aconteceu:

Podemos começar, como já citei,  com Satanás e Adão e Eva que quiseram ser igual ou maior que Deus;

Saul, quando viu que as mulheres estavam exaltando mais as vitórias de David nas batalhas do que as dele, encheu-se de inveja e tentou matá-lo por muito tempo;

Daniel foi jogado na cova dos leões por causa da inveja dos Sátrapas que não aceitavam ser supervisionados por um estrangeiro;

Paulo foi vítima de inveja

Dentro do núcleo familiar, destaca-se a inveja entre irmãos:

Caim matou Abel por inveja; 

Os filhos de Jacó, por inveja, maltrataram e venderam seu irmão José como escravo para o Egito;

Arão e Miriam, irmãos de Moisés, tiveram inveja porque Deus só falava com ele. Por essa murmuração, Miriam ficou leprosa e só foi curada depois que Moisés orou por ela a Deus; 

O irmão do filho pródigo ficou indignado com a volta dele para casa;

Foi a inveja que levou Jesus à crucificação.

A inveja é falta  de amor ao próximo, o que é incompatível com a característica do verdadeiro cristão. Quando há inveja do sucesso do nosso semelhante, estamos desejando o fracasso de alguém por quem Jesus morreu. Há cristãos que foram alcançados pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, e ainda têm inveja da vida do ímpio. Na verdade, quando não estamos plenos do amor ao próximo, passamos a agir como a maioria das pessoas, ou seja, tudo que fazemos é para sermos aceitos, invejados, ou por inveja. O fruto disso é o consumismo exagerado, ou seja o excesso do desejo de ter, ter, ter e não o desejo de ser. É a face oculta da falta de amor. Alguém já disse, o invejoso não quer o que o outro tem. Ele quer que o outro não tenha. Quer ver o fracasso do próximo.

Portanto, condicionamos nossa felicidade na dependência da nossa aceitação do outro. Ou seja, só nos sentimos realizados pelo aplauso do nosso próximo, e não pelo aplauso de Deus. A nossa alegria, ou felicidade, passa a depender, então, do humor do nosso semelhante, que pode ser o chefe, o colega de trabalho, o cônjuge, o pai ou a mãe, ou mesmo, depende do cumprimento ou não do pastor, ou porque não recebemos o reconhecimento devido pelo nosso esforço, etc. 

Com a queda no paraíso, passamos de colaboradores uns com os outros, a competidores invejosos. Assim, fica difícil cumprir o ide de Jesus para ajudarmos os perdidos, pois, na verdade, podemos estar invejando a vida que eles levam. Essa é uma poderosa arma de satanás para minar nossas forças, pois, a inveja se volta contra o invejoso que fica se remoendo de inveja pelas aparentes vitórias não alcançadas: “O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.”Provérbios 14:30

CONCLUSÃO

* podemos ser  competitivos, mas sem praticar a competição predatória;

O parâmetro deve ser a superação pessoal: competir consigo mesmo e não com o outro;  

Ter comprometimento com o trabalho, lembrando que o verdadeiro sucesso acontece quando é bênção  para a comunidade, para a sociedade em geral; 

Orar para que Deus quebrante o nosso coração, ou o coração de quem nos inveja e derrame em nós o amor ao próximo;

Devemos examinar nosso coração com honestidade, e estar disposto ao arrependimento, e buscar o perdão e a restauração;.

A inveja de Adão e Eva levou à queda, mas  a inveja contra Jesus levou à redenção do ser humano. Glória ao nosso Deus que é especialista em transformar maldição em bênção.

Obrigado Senhor! 

POR QUE HÁ NECESSIDADE DE INTERCESSÃO?

Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?    Romanos 10:14

Quando examinamos as Escrituras Sagradas vemos que Deus dá muita atenção às intercessões. Há muitos casos de intercessores agindo em favor de pessoas e sendo atendidos por Deus.

Durante algum tempo eu me perguntei, e acredito que muitos irmãos também, porque Deus necessita de intercessores para agir em favor de uma pessoa que está passando por tribulação. 

Podemos citar, como exemplo, a intercessão de Jó por seus amigos que haviam ofendido a Deus com suas palavras, e o Senhor disse que eles pedissem a Jó que orasse por eles, pois dele aceitaria a intercessão: “Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós. O meu servo Jó orará por vós; porque dele aceitarei a intercessão, para que eu não vos trate segundo a vossa loucura; porque vós não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.”  Jó 42:8

Um dos grandes motivos porque devemos interceder, é que Deus, por causa do justo, pode livrar os perdidos. É o que Deus disse a Abraão, quando estava para destruir Sodoma e Gomorra. Ou seja, se nessas cidades houvesse pelo menos dez justos, o Senhor não as destruiria. É importante lembrar-nos, portanto, que até o ímpio pode ser abençoado por causa do cristão. Você pode ser bênção para sua família, para os colegas de trabalho, para a igreja, enfim para a sociedade. Pode estar em suas mãos o alívio para o oprimido, pois “…a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Tiago 5:16 AR

Outro aspecto importante é que a fé,  do intercessor  em Deus, pode levar o Senhor a abençoar o pecador. A Bíblia relata a passagem em que quatro pessoas sobem no teto de uma casa e descem o amigo paralítico até onde Jesus estava para que o Senhor o curasse: “Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: Filho, os seus pecados estão perdoados”.”Marcos 2:5 NVI. Diante disso, Jesus ressaltou primeiro a fé dos amigos e, então, curou o paralítico. Fica aqui evidente a importância da fé do intercessor de que Deus pode e agirá em favor do necessitado. Jesus, também identificou que o enfermo era um pecador, pois disse: “seus pecados estão perdoados”. Esse é mais um dos aspectos da importância da intercessão, ou seja, pode ser que a pessoa por quem estamos intercedendo, esteja com tantos problemas, por tanto tempo, que tenha perdido a fé. Ou, quem sabe, seus pecados o afastaram de Deus. 

Outro aspecto importante, falando de intercessão, foi a atitude deles agirem, e não ficarem só no ora pois, ou, quem sabe, apenas orando. Portanto, quando estivermos intercedendo por alguém, ou por uma causa, desde que possível, tomemos alguma atitude em favor daquela causa. Outra passagem que deixa evidente a importância da fé aliada a ação , foi quando Pedro e João estavam chegando no templo e depararam com um homem paralítico, e Pedro disse a ele que levantasse e andasse, em nome de Jesus. Imediatamente, Pedro age, dando-lhe a mão e puxando-o, e ele de um salto colocou-se de pé e começou a andar (At 3.6-7).

Portanto, é importante lembrar outro aspecto da intercessão é que Deus, mesmo sendo soberano, busca mostrar para nós e para o mundo espiritual que ele é justo. Não age por parcialidade. Deus zela pelo seu bom nome. Ele sabe que todos os seres estão vendo se Ele está favorecendo um culpado. Veja que Ele provou para satanás que Jó merecia os favores que estava recebendo. Assim o Senhor disse aos amigos de Jó, que pedissem a Jó que orasse intercedendo por eles, por terem falado mal do Senhor e, só assim, os perdoaria. Ou seja deviam ter a intercessão de um Justo para serem perdoados. 

Mas, o maior e principal exemplo de intercessão, foi Jesus. E Jesus, quando envia os doze no ide, está comissionando-os como intercessores. Portanto, nós, como igreja de Deus, somos essencialmente intercessores. Satanás pôde trazer muita miséria para o mundo por causa da queda de Adão, mas pela intercessão de Jesus foi restaurada a paz da humanidade com Deus, calando a boca das forças do mal.

Senhor Deus, nada que dissermos poderá representar o que significou a intercessão sacrificial de Jesus por nós.

Obrigado Jesus! Louvado seja o Senhor!

VIDA CRISTÃ

As pessoas, de um modo geral, vivem inseguras quanto ao futuro, como se fossem filhos órfãos desamparados e, por isso, esforçam-se incansavelmente para conquistar vitórias em vários aspectos da vida. Contudo, tendo sucesso ou não, continuam infelizes. E, o pior é que, nesse afã do sucesso, esforçam tanto que acabam negligenciando, a família, o descanso, a saúde…Esquecem-se principalmente de que têm um Deus poderoso que cuida delas. Esquecem-se de que Jesus é o seu “bom pastor”: ““Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem,” João 10:11, 14 NVI

Não quer dizer que não devemos cuidar da nossa vida secular, mas precisamos tomar cuidado para não colocar em primeiro lugar o aspecto material. Sabemos que a nossa principal luta é espiritual “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os Principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Efésios 6:12

Paulo, depois que teve um encontro com Jesus compreendeu isso, ou seja, nossa guerra espiritual, e  as nossas armas são fé, oração, leitura da palavra e muito amor pelos perdidos. Veja o que ele disse sobre essa guerra “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.”  2º Timóteo 4.7-8. Portanto, para temos vitória material espiritual, devemos entender que a principal luta é espiritual.

Ele inicia falando de combate, e isso é uma realidade da vida cristã. Ou seja, é uma vida de luta constante em defesa do evangelho contra as trevas. Ele destaca que é uma corrida, que há urgência para salvar almas. Devemos agir como Davi, quando foi lutar com Golias. Davi, assim que viu Golias, correu em direção ao inimigo e isso pode tê-lo surpreendido. 

Paulo fala que guardou a fé. A fé é o combustível que deve nos mover para a ação, pois se somos confiantes no amor e proteção do nosso poderoso pai e sabemos da situação terrível que aguarda o perdido, nos movemos com pressa para procurar salvar nossos entes queridos, nossos amigos e todos que tivermos oportunidade. Esse é um dos principais objetivos da vida cristã, ou seja, levar o amor de Deus ao próximo, visando sua salvação.

Nós precisamos persistir em fazer o bem sem desanimar. Quando olhamos a vida de alguns heróis bíblicos, vemos que começaram e foram bem durante, praticamente, a vida toda, mas não terminaram tão bem. Salomão, durante a maior parte de sua vida andou nos caminhos do Senhor, mas no final envolveu-se com mulheres pagãs e acabou afastando-se de Deus. Moisés também lutou muito para levar os israelitas para a terra prometida, mas acabou ele mesmo não entrando, como desejava, por ter desobedecido a Deus. 

Assim como temos que persistir na nossa fé até o último dia de nossa vida, precisamos combater diariamente por Jesus. Enquanto estamos aqui, dependendo da situação pela qual estamos passando e do momento, somos chamados de pai ou mãe, de filho, de freguês, de vendedor, de passageiro, de motorista, etc., ou seja, a sociedade nos vê com olhares diferentes nesses aspectos citados. Mas ela deve nos ver, ou precisamos mostrar para as pessoas que somos cristãos nas vinte e quatro horas do dia, independente do momento. 

Precisamos, portanto, vigiar constantemente para não darmos mau testemunho, pois nossas atitudes são verdadeiras pregações. Não me lembro de quem é a frase: “Pregue todo o tempo. Se preciso use palavras”. É claro que há um pouco de exagero, porque devemos sempre estar aptos a falar a Palavra de Deus. 

Como já disse alguém, nós, os Cristãos somos a única Bíblia que o não crente lê. A declaração de Mahatma Gandhi, 'Eu amo seu Cristo, mas odeio seus cristãos; eles são tão diferentes dEle', mostra a distância entre o que os cristãos acreditam e o que a maioria deles faz. Ser Cristão é sempre perguntar: Em meu lugar, o que faria Jesus? Ou então, perguntarmos: Jesus faria como eu fiz?

Que o Senhor nos ajude, através do teu Santo Espírito, para que possamos sempre ser bom exemplo, e assim quando chegar a luz no céu possamos encontrar muitas pessoas que se espelharão em nós.

Em nome de Jesus!

Amém!

EM TUDO DAI GRAÇAS

Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (1 Tes 5:16-18 NVI)

Essa é uma das passagens da Bíblia que causa bastante perplexidade em alguns cristãos. Eles se perguntam como agradecer por estar passando, ou ter passado por grandes tribulações? Muitos chegam a pensar, ou mesmo dizer, que não adianta ser crente, ter fé.

Deus não deseja que sejamos masoquistas, mas que confiemos nele, pois nos ama como filhos, e quer nos ver bem. Só que, às vezes, achamos que Ele é radical e nos deixa passar por situações difíceis. Mas a verdade é que o Senhor tem uma visão cósmica, pois vê e sabe de coisas que nem imaginamos. Portanto, sempre que estiver passando por situações que lhe pareçam incompreensíveis, lembre-se dos versículos a seguir, confie e descanse no Senhor. Ele sabe o que está fazendo. É o melhor: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55:8-9.

Quando Deus nos diz para “darmos graças em tudo”,  está desejando que estejamos em paz , confiantes e alegres. O Senhor, como nosso pai terreno, quer nos ver felizes, só que, como já disse, às vezes não entendemos o Seu agir. São muitos versículos, principalmente nos Salmos, que nos exortam à alegria: “Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração. Salmos 32:11. Só nesse pequeno versículos temos “Alegrai-vos…regozijai-vos…exultai”. Quando devemos agir assim, com alegria? Constantemente. No versículo inicial o Senhor adverte que devemos praticar três coisas constantemente, pois é o que deseja para nós: 

Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (1 Tes 5:16-18 NVI)

No entanto, muitas vezes sofremos achando que Deus nos abandonou, mas Ele está nos dando livramento, porque se Ele atender determinado  problema nosso, pode estar abrindo porta para um problema maior ainda. Gosto de lembrar o que aconteceu depois da queda das torres gêmeas, no onze de setembro, nos Estados Unidos. Passado algum tempo, um jornal pediu aos leitores que deveriam estar nas torres na hora da queda que escrevessem porque não estavam lá? Um disse que o elevador do prédio veio lotado e ele atrasou; outro disse que comprou um sapato novo que estava machucando o seu pé, levando-o a atrasar e ainda passou na farmácia para comprar band-aid; outro disse que o trânsito estava parado (fico imaginando ele dentro do carro repreendendo o tranca rua, sem saber que essa tribulação estava salvando sua vida). Foram muitas outras alegações de tribulações que, se não tivessem acontecido, poderiam ter levado muitas pessoas mais à morte.

Vejamos como dois destacados Cristãos reagiram à situações difíceis que passaram. O primeiro é o apóstolo Paulo, que sabemos viveu intensas tribulações. Diante disso veja o que ele disse: “Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.” Filip 4:12 NVI. Note-se que ele disse que “APRENDI O SEGREDO DE VIVER CONTENTE”, portanto, podemos, como Paulo, aprender a alegria e esquecer a murmuração. O segundo personagem que lançou uma importante luz sobre essa questão é Rick Warren, importante pastor americano, consultor de presidentes americanos e autor do  best seller “UMA VIDA COM PROPÓSITOS”. A revista ULTIMATO assim se referiu a ele e sobre esse livro:“Líder internacionalmente conhecido, pastor da Igreja de Saddleback, Califórnia, e autor de “Uma Vida com Propósitos” livro cristão mais vendido da história e o segundo livro mais traduzido no mundo, depois da Bíblia”. Contudo, ele tinha um filho que sofria de depressão e doença mental desde criança e, agora adulto, acabou suicidando. Nessas circunstâncias, um repórter perguntou ao pastor: E agora, o que o senhor diz sobre a passagem das Escrituras que diz “que devemos dar graças em tudo”? Ele respondeu que a Bíblia diz que devemos dar graças EM TUDO, e não que devemos dar graças POR TUDO, o que é muito diferente. Devemos, portanto, dar graças mesmo estando em meio à tribulação, pois sabemos que Deus está conosco, o que é diferente de dar graças pela tribulação. 

Concluindo, Senhor somos gratos pelo infinito e amoroso cuidado conosco sempre. 

Obrigado pai.

DEVEMOS CONSTRUIR MUROS, OU SÓ PONTES?

A igreja vive um dilema, pois precisa conquistar o mundo, cumprir o ide de Jesus, mas, ao mesmo tempo, necessita se afastar do mundo. Ela precisa ir ao mundo e, ao mesmo tempo, não se deixar contaminar pelo mundo. Deve construir pontes, mas também construir muros. Ela deve atrair aqueles que provavelmente estão querendo se aproximar de Jesus e se proteger e ao rebanho contra o ímpio convicto, inimigo de Deus, e também se resguardar dos “lobos com pele de cordeiro”. 

Portanto deve construir pontes e muros, sendo que estes, os muros, devem ter portas e colocar nelas atalaias, cheios do Espírito Santo, capazes de identificar a aproximação dos lobos. Essas pontes podemos chamar de amor pelos perdidos e os muros são o zelo pela palavra de Deus e o cuidado com a família da fé. 

Deus sempre procurou preservar o povo judeu da contaminação com o mundo. E um dos muros que Ele levantou foi exigir dos Israelitas, quando voltaram do exílio, que não casassem com habitantes da terra, pois eram idólatras, e Esdras, zeloso com as coisas de Deus, soube que havia muitos Israelitas que desobedeceram essa ordem de Deus; e tomou uma atitude de revolta: “Quando ouvi isso, rasguei a minha túnica e o meu manto, arranquei os cabelos da cabeça e da barba e me sentei estarrecido!” Esdras 9:3 NVI

Podemos nos lembrar também que, Neemias, quando soube que o muro de Jerusalém foi derrubado e o povo passava por grande sofrimento e humilhação, não mediu esforços para reconstruí-lo (Neem 1.3). Sem os muros, além dos perigos dos inimigos e de feras, o povo perdera sua identidade, pois entrava e saia quem quisesse. O mesmo pode se dizer sobre uma igreja que só tem pontes ligando-a ao mundo e cujos muros da ética Bíblica estão caídos, certamente estão passando por sofrimento e humilhação e chegam a perder sua identidade com Cristo, se conformando com o mundo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2

Alguns inimigos, vindos do mundo, se levantaram com calúnias e ameaças para impedirem a reconstrução do muro que Neemias estava fazendo. Da mesma maneira, o mundo agora quer que a igreja se adapte a sua cultura e derrube os muros das verdades dos evangelhos. Eles fazem isso através do globalismo e do relativismo que diz que não existe verdade absoluta, e que cada um tem sua verdade particular. Jesus disse para irmos ao mundo, e não para trazermos o mundo para dentro da igreja, ou para nossas vidas. 

Os Israelitas, quando saíram do Egito, trouxeram com eles alguns estrangeiros que não eram do povo de Deus, e eles começaram a reclamar e levaram o povo de Deus a murmurar. Isso nos alerta para o cuidado ao se associar com o mundo, casamentos com não crentes, etc. 

Precisamos nos lembrar que atualmente o Estado de Israel, depois que construiu um muro na divisa com a Palestina, diminuiu muito as ações terroristas. Devemos lembrar, também, que a Nova Jerusalém terá muros cuja base será de pedras preciosas.

O amor aos perdidos é uma ponte que aproxima a igreja dos não salvos. Porém esse mesmo amor não pode ser um muro para impedir que as verdades sejam ditas àqueles que estão a caminho da perdição. Também, esse mesmo amor, não pode ser usado para permitir que as verdades sejam negociadas no sentido de adaptar a cultura do Reino de Deus à cultura do mundo. 

A igreja não pode se isolar do mundo, pois é lá que está o campo de missões. Foi o que Jesus fez. Ele se deixava aproximar dos pecadores, mas não compactuava dos seus pecados. Ele chegou a ser criticado por isso: 

“E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes.” Mateus 9:10-12. Portanto, nesse sentido, a igreja, diga-se nós, precisamos nos envolver com o mundo, mas não podemos deixar o mundo nos envolver.

Portanto, que o Espírito de Jesus nos ajude para sabermos a hora de construir pontes, estender a mão, ou construir muros com portas, e a hora certa de abri-las.

Amém! Glória a Deus!

RELATIVISMO - A exaltação da mentira

A definição de relativismo, segundo o dicionário Michaelis é: “Ponto de vista segundo o qual todo conhecimento é relativo, dependendo do contexto situacional, que pode variar conforme as circunstâncias, não sendo possível considerá-lo verdade absoluta. Doutrina segundo a qual os valores morais relativos a uma cultura e a uma época não devem ser vistos como fundamentos definitivos ou de validade universal” O site significados.com. br diz o seguinte: “Aquele que relativiza suas opiniões é aquele que acredita que existam outros tipos de verdade, de perspectivas para as mesmas coisas, e que não há necessariamente um certo ou errado”.

Perceberam, a intenção com relativizar tudo é liberar o ser humano para fazer o que quiser, pois não há certo e errado. É a insinuação de satanás para que o ser humano libere geral nas questões éticas ou morais. Podemos dizer que o relativismo é a tentativa de eleger a mentira como verdade absoluta. Esse pensamento de que tudo é relativo quer dizer que todos têm razão. Ele trás em si um paradoxo, uma contradição, pois se todos têm razão, ninguém tem razão. É como se em um julgamento o juiz concluísse que a vítima estava certa, mas que o ladrão também estava certo. É obra do “pai da mentira”, como a Bíblia afirma que satanás é. 

Há duas situações em que o relativismo, diga-se a mentira, é mais exaltado, é na guerra e na política. Alguém já disse que, na guerra, a primeira morte é da verdade, porque cada lado dá a sua versão defendendo seus interesses. Parafraseando, podemos dizer que, na política, a primeira derrota é da verdade.

Veja bem, a maioria acredita que o relativismo surgiu agora, na pós-modernidade, mas a verdade é que sua raiz está firmada lá no Éden. Foi satanás que implantou na mente de Eva que a verdade de Deus era mentira, e que a mentira dele era a verdade. Ele quis fazer o mesmo quando tentou Jesus, dizendo para que o Senhor se atirasse de cima do templo e que os anjos de Deus o guardariam. Ao que Jesus lhe respondeu com a verdade, eterna, absoluta : “Não tentarás o Senhor, seu Deus…” O apóstolo Paulo já advertia os Coríntios para a ação desses enganadores na igreja: Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais. 2 Coríntios 11:4 e “Mas, ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que pregamos a vocês, que seja amaldiçoado!” Gal 1:8 NVI

Alguns chegam a dizer que a essência do relativismo é não julgar, pois cada um tem a sua verdade. Ou seja, então, vamos fechar todos os tribunais. Tudo na nossa vida é decidido pelos nossos julgamentos. Julgamos o que vamos estudar, com quem vamos nos casar, que carreira vamos seguir, que igreja vamos frequentar, etc. Vamos dizer amém e bater palmas para tudo de imundo que acontece no mundo, até mesmo para os pecados e heresias que possam ocorrer na igreja. 

Ao  dizer que cada um tem a sua verdade, estão negando a verdade particular de cada um. Com isso, querem é contestar a Bíblia, que para os Cristãos é a verdade. É lamentável que muitos irmãos, com a desculpa do amor ao próximo ou também dizendo que somos todos pecadores, não advirtam aos demais que relativizam o pecado dentro da igreja, com inúmeras desculpas para o erro.

Quando dizem que “todo conhecimento é relativo”, estão afirmando que você pode estar enganado sobre tudo aquilo em que acredita. Ou seja, dependendo da situação ou das circunstâncias, não podemos considerar que nossos valores morais relativos a cultura e a uma época são absolutos. Em outras palavras, todo conhecimento, tudo que você aprendeu pode estar errado. Com a afirmação do livre pensar, querem contestar o livre pensar. 

É claro que determinados valores são diferentes dependendo da época e da cultura em que estamos inseridos. Contudo, sabemos que existem aqueles valores que  são aceitos, quase que universalmente, como verdade. Pode-se dizer que determinadas práticas são condenadas em quase todas as culturas. Como, por exemplo, quase todos os tribunais do mundo condenam quem assassina para roubar, bate nos pais, maltrata crianças indefesas, etc… São atitudes condenadas por todo ser humano normal. Para não falar em leis da natureza e algumas leis da física que são incontestáveis, ou seja, não podem ser contestadas. 

Os relativistas chegam a dizer que “O que é verdade para uma pessoa, poderá não ser verdade para outra.” Claro que isso é verdade em muitos aspectos, mas não em todos. Por exemplo, não podemos concordar com a prática de infanticídio por parte de algumas tribos indígenas. Portanto, não podemos aceitar isso com naturalidade, sob a alegação de que esta é a cultura deles. E essa prática é defendida por alguns antropólogos, dizendo que não podemos interferir na cultura dos indígenas. Veja parte da reportagem do G1 de 07/12/2014:   

https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/12/tradicao-indigena-faz-pais-tirarem-vida-de-crianca-com-deficiencia-fisica.html

“Um assunto da maior importância: o direito à vida. Você acha certo matar crianças recém-nascidas por causa de alguma deficiência física? Pois saiba que isso acontece no Brasil e não é crime. A Constituição, nossa lei maior, assegura a grupos indígenas o direito à prática do infanticídio, o assassinato de bebês que nascem com algum problema grave de saúde.

               …… 

Criança com deficiência física, gêmeos, filho de mãe solteira ou fruto de adultério podem ser vistos como amaldiçoados dependendo da tribo e acabam sendo envenenados, enterrados ou abandonados na selva. Uma tradição comum antes mesmo de o homem branco chegar por lá, mas que fica geralmente escondida no meio da floresta.”

Finalmente, os relativistas ao dizerem que não existe verdade única, absoluta, universal, estão afirmando que a verdade deles é única, absoluta, universal, ou seja, estão se contradizendo. Logo, para eles a única verdade incontestável é essa afirmação deles sobre o relativismo.  Eles querem dizer que só não pode ser contestada a “verdade” deles. Desta forma, eles mesmos estão se contestando, pois usam uma afirmação absoluta para dizer que não existe verdade absoluta. Bem diz o ditado “mentira tem perna curta”.

Portanto, satanás usa pessoas, como intelectuais, artistas, professores universitários, a mídia, familiares, amigos e até irmãos da igreja, para tentar distorcer a palavra da verdade, a palavra de Deus. Cabe a nós, elevarmos nossas vozes e combatermos essas meias-verdades e esclarecermos o mundo mostrando que satanás é o pai da mentira. 

Para isso, busquemos com afinco conhecer mais e mais a palavra de Deus, para respondermos essas falácias, com a verdade eterna e absoluta como fez Jesus.

Que Deus nos ajude!

Em nome de Jesus!

ENTENDENDO  GALARDÃO E RECOMPENSA

Uma chave para alcançá-los 

“O que planta e o que rega têm um só propósito, e cada um será recompensado de acordo com o seu próprio trabalho.”

1 Coríntios 3:8 NVI

Vamos fazer aqui uma reflexão sobre o livro “ENTENDENDO GALARDÃO E RECOMPENSA”, escrito por mim e pelo pr Lucinho. O que pretendemos neste livro é mostrar o que Deus espera de nós para nos abençoar e nos honrar, conforme o prometido acima. Sabemos que Ele tem prazer em nos recompensar e galardoar, porque qual é o pai que não quer ver os filhos prósperos e honrados? Vamos procurar demonstrar que as promessas de recompensa vão além do plano material, mas podem alcançar a vida eterna. Ou seja, as recompensas extras na eternidade vêm das nossa obras: “Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa. Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa através do fogo.” 1 Coríntios 3:14-15 NVIi

Veremos, portanto, que Deus, como pai, espera de nós algum retorno, alguma atitude na Sua obra, enquanto estamos aqui na terra. A salvação é de graça, Jesus já pagou o preço, mesmo assim tem condição: crer, aceitar e batizar. As bênçãos também têm o seu preço.

Deus quer ver qual é a nossa efetiva participação na Sua obra, para nos recompensar. Se os homens honram seus heróis, imagine Deus. Isaías diz que Deus vem com GALARDÃO E RECOMPENSA: “O Soberano, o Senhor, vem com poder! Com seu braço forte ele governa. A sua recompensa com ele está, e seu galardão o acompanha.” Isaías 40:10 NVI

Alguém disse que Jesus foi o maior comunista da história, porque Ele queria nivelar tudo. Respondi que era mentira e usei o galardão prometido para provar isso. Jesus não quis nivelar tudo porque o reino de Deus não é comunismo, pois existem recompensas, e recompensas diferentes. Eu não posso chegar no céu e também o apóstolo Paulo e recebermos a mesma recompensa. Claro que ele vai receber muito mais que eu. O reino de Deus não é como um país comunista em que você entra numa fila e cada um recebe a mesma ração igualmente. Basta lembrar que a Bíblia fala em anjos, arcanjos, serafins e querubins. Provavelmente é uma hierarquia. Além disso, o anjo que veio trazer uma resposta às orações de Daniel, disse que teve de lutar com o príncipe do Reino da Pérsia e recebeu, nessa batalha, a ajuda de Miguel, um dos príncipes mais importantes (Dan 19.13). Veja que o anjo disse que Miguel é um dos mais importantes, portanto, devem existir outros como ele.

Jesus faz uma afirmação categórica, ou seja, para não acumularmos tesouro na terra, mas para “acumularmos tesouro no céu”. Ele não está dizendo para não trabalhar, nem deixar de pagar nossas contas. Jesus diz para não projetarmos nossos sonhos apenas para a realidade em que estamos, porque a realidade que virá é muito mais verdadeira que a presente. Em outras palavras, o mundo em que vivemos é, na verdade, virtual, porque um dia passará e o futuro é eterno. 

Em 2º Coríntios vemos claramente que vamos receber do tribunal de Cristo de acordo com o que fizemos por meio do corpo. Acredito que se refere ao que praticamos por meio de nosso corpo físico e o que fizemos de bem ou mal como membros do corpo de Cristo, a Igreja: “Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más.” 2 Coríntios 5:10 NVI. Portanto, como esse versículo está falando do julgamento final, podemos deduzir que se tivermos que receber algum galardão ou recompensa, será para a eternidade.

Poderíamos até mudar, ao invés de convidar as pessoas a aceitarem Jesus, deveríamos perguntar quem quer seguir Jesus. Pensando nisso, reflita, qual é a sua função no exército de Deus? Qual é a sua função no corpo de Cristo?Em primeiro a Coríntios encontramos algumas descrições desses encargos:

“Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dons de administração e os que falam diversas línguas. São todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Têm todos o dom de realizar milagres? Têm todos o dons de curar? Falam todos em línguas? Todos interpretam? Entretanto, busquem com dedicação os melhores dons. Passo agora a mostrar a vocês um caminho ainda mais excelente.” 1 Coríntios 12:27-31 NVI

Podemos observar que alguns dons são muito abrangentes e abrem oportunidade para participações várias. Portanto, há muita coisa que podemos fazer no corpo de Cristo e podemos citar o ide que é missão de todo Cristão. 

Às vezes o simples fato de virmos ao culto já significa um exemplo para os vizinhos, parentes e amigos; ou quando convidamos alguém e trouxermos para a igreja, já fica registrado no cartório do céu a nosso favor. Saiba disso, o mínimo que fizermos para o Reino de Deus, será recompensado. A Bíblia diz que quem der um copo d'água que seja para um de meus servos, não ficará sem recompensa (Mat 10.41-42). Deus nunca se esquecerá do nosso esforço, por mínimo que seja. Confie em Deus e vá em frente, com Jesus!

Logo, muitas são as oportunidades que Deus nos dá de participação e, com isso, crescermos espiritualmente e acumularmos tesouro no céu,  na vida eterna: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” Mateus 6:19-21 NVI 

Obrigado, Senhor, pelo privilégio de participarmos em tão importante e maravilhosa obra que é eterna. Ajude-nos para que não deixemos passar oportunidade tão maravilhosa. 

Em nome de Jesus!

Amém!

ELEIÇÃO- DAVI OU SAUL

Alguns Cristãos acham que o crente, a igreja, não deve se manifestar politicamente. Será que estão querendo dizer que quem deve governar este mundo são os ateus? Quando Deus criou o homem foi para dominar sobre a terra (Gen 1.26). Isso foi confirmado em outras passagens, mesmo depois da queda:” Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste:”Salmos 8:6. Não acredito que o Senhor tivesse pensando somente no ímpio para governar o mundo.

Portanto, participemos para que não sejam apenas  pessoas que não buscam os princípios de Deus, venham a  dirigir e orientar, não só o nosso presente, mas, também, o futuro dos nossos filhos e netos. Portanto, com que cara vamos nos dirigir a Deus em oração, quando vemos tanta injustiça, tanta miséria, tanto pecado, enquanto que nós nos negamos a fazer a nossa parte, nos negamos em participar e lavamos nossas mãos.

Na Bíblia temos vários exemplos de servos de Deus que se envolveram na política e puderam ser bênçãos para os seus semelhantes. Temos, por exemplo, Ester, rainha na Pérsia, que intercedeu com sabedoria junto ao rei Assuero e livrou os judeus da morte. Outro também foi José, mais conhecido por José do Egito, que alçado ao cargo de governador do Egito, abaixo só de Faraó, e pode livrar da fome e da morte, não só toda sua família, como o povo do Egito, durante uma grande seca. Podemos nos lembrar também de João Batista que acabou tendo sua cabeça cortada por criticar o rei Herodes. Muitos outros servos de Deus se envolveram na política. Portanto, é difícil aceitar que os crentes concordem pacificamente em entregar o destino deles, dos seus entes queridos e da sociedade em geral nas mãos de quem não ama e nem teme a Deus. 

Não conheço nenhum versículo Bíblico que diga que um crente não deve envolver-se politicamente. Ao contrário, a Bíblia diz que “Por meu intermédio, reinam os reis, e os príncipes decretam justiça.” Prov 8:15 ARA. É necessário lembrar que cinco livros do Antigo Testamento basicamente tratam do governo de Israel, ou seja, tratam de política: Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis.

 Nós, no nosso País, temos, graças a Deus, a liberdade de escolhermos nossos governantes, e, isso, traz sobre nós mais responsabilidade. Podemos citar o povo de Israel, que, insatisfeito com com a liderança dos filhos de Samuel, foram a ele pedindo que lhes desse um rei. Samuel perguntou a Deus e o Senhor disse que informasse ao povo o que este rei faria com eles e que seriam, na verdade, atos de opressão e exploração do povo. (1 Samuel 8.11-20). Para resumir vemos no verso dezessete que aquele rei, que seria Saul, iria escravisá-los: 17Exigirá também de vós um décimo dos rebanhos, e vós mesmos vos tornareis escravos dele. Mesmo assim, eles quiseram um rei.

 Portanto, hoje, não podemos apoiar candidatos que manifestamente demonstrem tendência: de ser corruptos, de defender aborto, de defender ideologia de gênero, de liberação de drogas, de acenar e ajudar ditaduras sanguinárias mundo afora; enfim, tendentes a serem contra a democracia, os princípios Cristãos e contra a Igreja. 

Essa pauta é uma agenda mundial para desconstrução da família e extinção dos princípios Judaico Cristãos e o objetivo é dividir, jogar pais contra filhos, um cônjuge contra o outro com o objetivo de dominar, e nós não podemos participar disso. Será que o apóstolo Paulo, João Batista e Jesus apoiariam pessoas que tivessem esses pensamentos. 

Na época de eleição podemos nos deparar com candidatos que, além de se preocuparem com os problemas da nação, temem a Deus e buscam apoiar a obra de Deus, enquanto outros só se lembram do povo e de  Deus na época de eleição. É mais ou menos como o rei Davi e o rei Saul. Davi era temente a Deus, sendo, inclusive chamado na Bíblia de “homem segundo o coração de Deus”, enquanto que Saul, além de desobedecer a Deus, não confiou no Senhor e foi consultar e pedir orientação a uma feiticeira sobre a batalha que estava para travar contra os filisteus. Consultar feiticeiros é condenado por Deus. Portanto, quando Saul pede a ajuda de Deus e de uma feiticeira, é como se comparasse Deus com uma feiticeira. E o resultado é que acabou levando a morte de seus filhos, a derrota diante dos filisteus e ao seu suicídio. 

Quero repetir uma frase que já escrevi em outro texto: Se você votar em um Cristão, numa pessoa que teme a Deus, ela dará conta de seu voto a Deus, mas se votar em alguém assumidamente ímpio, você dará conta de seu voto a Deus. 

Que o Senhor tenha misericórdia de nós para que não façamos como os judeus soltando Barrabás, e condenando Jesus. Que não escolhamos quem persegue a igreja e, sim, escolhamos quem apoia a igreja.

O Senhor nos oriente. 

Em nome de Jesus!

A TENTAÇÃO DE JESUS

A Bíblia nos diz que Jesus foi “levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4:1). No entanto, a Bíblia também nos diz em Tiago 1:13 que “Deus não pode ser tentado pelo mal”. Não há incompatibilidade entre essas duas afirmações, porque o que Tiago quis dizer é que Deus não pode ser seduzido pelo pelo pecado, porque Ele é santo por natureza. 

Vamos refletir porque Jesus foi tentado. Lembremos que quando Deus criou Adão, Ele o testou no Éden através do livre arbítrio que Adão tinha. Agora, Jesus veio como homem para consertar o erro de Adão. Por isso era necessário que ele fosse testado por satanás, como Adão foi, e Jesus sendo aprovado, mostrar para a humanidade que é possível vencer a tentação e, portanto, ninguém ficar se vitimizando e se considerando herdeiro da natureza pecaminosa de Adão. Jesus veio para nos ajudar a mudarmos nossa natureza de tendente para o mal, em uma natureza que luta para praticar o bem. Veio mostrar que é possível vencer a tentação.

Nós já falamos que Adão e Jesus foram provados,  os Israelitas no deserto foram provados e lamentavelmente foram reprovados, Abraão foi provado, Jó também foi provado, e outros mais. Portanto, a Bíblia mostra que Deus prova aqueles que dizem que o amam, e isso inclui todos nós que aceitamos Jesus como nosso salvador: não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Deuteronômio 13:3

Alguns hoje, como os Israelitas no deserto,  por causa das tribulações, acham que Deus os abandonou e vão procurar a proteção de outros deuses (dinheiro, sensualidade, droga, pessoas, etc). 

Jesus é o nosso exemplo de como resistir a satanás mesmo estando passando por momentis delicados. Ele foi tentado em circunstâncias bem mais adversas do que Adão, pois ele estava no paraíso, mas Jesus estava no deserto e acabara de fazer um jejum de quarenta dias. No entanto, Jesus mesmo assim não se deixou envolver pelo maligno. 

As respostas de Jesus às tentações foram não só a citação das escrituras, mas a citação de passagens que demonstram sua obediência e fé no que elas diziam, porque sabia que as respostas para cumprir o seu ministério seriam supridas por Deus na hora certa. Em outras palavras, Jesus conhecia e citou as escrituras nas três vezes em que foi tentado, mas também acreditava no que elas diziam.

PRIMEIRA TENTAÇÃO 

A primeira tentação proposta por satanás era Jesus transformar pedra em pão. Ele queria que Jesus demonstrasse que pedras eram a esperança de satisfazer suas necessidades imediatas. Elas, e não Deus, o completariam. Veja que foi a mesma tentação de Adão e Eva: “se vocês comerem do fruto proibido serão como Deus, disse satanás”. Serão felizes e poderosos. Se Jesus obedecesse significaria que ele não estava agindo como humano, mas como Deus, e todo o seu ministério fracassaria. Seu sacrifício e morte seriam considerado falsos, pois Ele aguentou tudo porque era Deus e não humano. 

Veja que alguns poderão dizer: e os milagres que Ele realizou? Sim, Ele os realizou sempre em favor de terceiros, mas não em benefício próprio para amenizar o projeto a que Ele se propusera de sofrer e morrer pelos nossos pecados. Tanto assim que pede ao pai “se possível passe de mim este cálice”. Ou seja, Ele não usou seu poder de fazer milagres para amenizar seu sofrimento. Na cruz  Ele sofreu como humano

Essa tentação, como já disse em outro texto meu, é o consumismo. É achar que a felicidade consiste em consumir o que o mundo oferece e não em Deus. É pensar que se for rico posso comprar comida à vontade, frequentar restaurantes caríssimos, viajar pelo mundo, mas esquecendo de que a saúde e o apetite vêm de Deus. O consumismo, o mesmo sugerido a Adão e Eva, é o desejo de ser dono da sua vontade,  ser dono do mundo. Ser Deus, que é o que satanás quis ser. 

Segunda tentação

Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Mateus 4:5-7

Não baixemos a guarda em lugar nenhum. A cidade santa ou a igreja é o lugar onde as pessoas às vezes, são tentadas ao orgulho, a vaidade e a presunção, muitas vezes, por causa dos cargos que ocupam. Todos os elevados são lugares escorregadios; o avanço no mundo faz do homem um alvo para que Satanás dispare suas setas de fogo. 

Jesus respondeu com as escrituras dizendo que não devemos tentar a Deus. Tentar a Deus é como testar a Deus. É alguém doente que diz não vou tomar remédio porque creio que Deus vai me curar. Na minha caminhada já vi pessoas queridas e tementes a Deus que caíram nessa cilada e se deram muito mal até que procuraram os recursos de cura que Deus deixou para nós. Deixar de procurar o médico o mesmo que alguém não procurar um engenheiro, um advogado, um mecânico, etc. conforme as suas necessidades. 

Isso é querer colocar Deus contra a parede e dizer, agora o Senhor tem que me curar. Alguns chegam a dizer: eu determinei e acreditam que, por isso, vai acontecer o que querem. Devemos, é claro recorrer e confiar em Deus, mas sempre buscando fazer a nossa parte na obra de Deus, sempre. 

TERCEIRA TENTAÇÃO - A COBIÇA 

8Tornou o Diabo a levá-lo, agora para um monte muito alto. E mostrou-lhe todos os reinos do mundo em todo o seu esplendor. 9E propôs a Jesus: “Tudo isso te darei se, prostrado, me adorares. 10Ordenou-lhe então Jesus: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Ao SENHOR, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás’”. 11Assim, o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos, e o serviram. Jesus inicia seu ministério Mt 4.1-11

Mais uma vez vemos Jesus resistindo a satanás com a Palavra de Deus e sua confirmação de que devemos adorar e servir somente a Deus.

Satanás, apesar de sua longa experiência de vida, achou que Jesus era ambicioso como ele que quis tomar o lugar de Deus. Ele é o pai da mentira, mas usa de meias verdades para tentar enganar, como fez com a Eva. Ele mostrou os reinos do mundo e seu esplendor, mas deixou de fora as grandes mazelas que ele mesmo causou na terra, quando iludiu Adão e Eva; e que Jesus veio para reparar.

CONCLUSÃO

Jesus resistiu a satanás usando a Palavra de Deus em passagens que mostram o Seu relacionamento de fé em Deus, e que serve também de exemplo para nós de como vencer satanás e como devemos nos relacionar com Deus. 

Que o Espírito de Jesus abra nossos olhos, nos oriente e nos ajude a resistir a todas as propostas de satanás.

Em nome deJesus.

Qual é a sua desculpa?

Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. João 15:16

 Tg.2.17  Assim, também, a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.

Que coisa difícil quando precisamos que alguém faça alguma coisa para nós e essa pessoa fica enrolando, diz que vai, mas não vai. Ou fica postergando, amanhã eu vou. Muitos de nós agimos assim com Deus, dizemos quando eu casar, ou quando não tiver mais os filhos comigo, ou quando aposentar; são muitas as desculpas. Contudo, Deus tem pressa, porque as almas estão indo diariamente para o inferno. Se Deus nos convoca é porque está é hora, Ele sabe tudo. Se nós não o atendemos prontamente, como queremos que ele nos atenda também prontamente. Alguns chegam a dizer que são crentes, mas não são praticantes porque querem  ficarem bem na fita com o mundo. Será que estão querendo dizer que quase não vão à igreja, que não amam ou não perdoam o próximo, que não dão o dízimo, ou seja não querem ser rotulados de retrógrados, de antiquados, ultrapassados.

A Bíblia registra muitos exemplos de pessoas que não pensaram duas vezes e responderam ao chamado do Senhor imediatamente sem apresentar nenhuma desculpa. Isso pode ser visto quando Jesus passando pelo mar da galileia e, vendo alguns pescadores, os chamou para segui-lo: “18 ¶ E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. 20 Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. 21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, {filho} de Zebedeu, e João seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os; 22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.” Mt 4.18-22

Outro que não pensou duas vezes e seguiu Jesus imediatamente foi Mateus (Mt 9.9). Ele era um coletor de impostos,  fazia parte dos chamados  publicanos. Eles eram odiados pelo povo Judeu porque estavam a serviço dos Romanos cobrando impostos dos seus irmãos. Quase sempre cobravam a mais e ficavam com a diferença. O fato de Jesus convocar uma pessoa com esse perfil mostra que nem sempre são nossas obras que nos classificam para a obra de Deus, mas sim nossa prontidão e fé em Deus. Mateus era um homem bem sucedido financeiramente, mas abandonou tudo e seguiu Jesus imediatamente, sem apresentar desculpas. Foi também o que acinteceu com os quatro irmãos pescadores citados acima que abandonaram a profissão que, provavelmente, exerciam desde crianças e seguiram a Jesus. Portanto, não pense que a sua condição é desculpa para não fazer a obra de Deus. 

Quando Deus pediu a Abraão que sacrificasse seu filho Isaque, o filho da promessa, a Bíblia registra que ele se levantou no dia seguinte cedo para fazer o que Deus lhe pedira. Ou seja, ele não esperou nada. Não foi consultar ninguém, agiu imediatamente. Acredito que não deve ter falado o que pretendia fazer, nem com a Sara.  Imagine, dizer para a mãe que iria matar e imolar filho da promessa. Pode ser que ela achasse que ele estava esclerosado e tivesse chamado os empregados para impedi-lo. Ele poderia, também , ter pensado se era Deus mesmo que estava lhe pedindo isso. Afinal, fora o próprio Deus que fizera um milagre dando-lhe aquele filho. Provavelmente, Abraão também sabia que Deus não era a favor de matar um semelhante, e muito menos fazer sacrifício humano. Ele, entretanto, não usou nada disso como desculpa e optou por obedecer a Deus, como já disse, imediatamente. Ele era um homem que conhecia e confiava em Deus.

Poderíamos citar muitos outros que se dispuseram a fazer a obra e alguns até se ofereceram para isso. A maioria fez com presteza, com risco e até com prejuízos pessoais: Moisés, apóstolo Paulo, José do Egito,  Raabe, os profetas etc. É necessário lembrar que Deus sempre esteve com eles e reberão a devida recompensa aqui e na glória: “ Porquanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão “. Marcos 9:41. Por outro lado, se o Cristão negligencia a obra de Deus está sujeito a consequências: Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua espada do sangue! Jeremias 48:10

Quero terminar com uma passagem do livro “ENTENDENDO GALARDÃO E RECOMPENSA” escrito por mim e pelo pastor Lucinho. Nesse livro mostramos que Deus está atento ao que os seus filhos têm feito para o reino, e promete recompensas extras aqui e na eternidade. Nele citamos alguns motivos que levam algumas pessoas a negligenciarem a obra de Deus:

O QUE TEM IMPEDIDO VOCÊ DE FAZER AOBRA:

Falta de iniciativa: é ficar olhando para o tempo, para as circunstâncias, e lavar as mãos como Pilatos

Dinheiro (dízimo): Judas

Sensualidade: Sansão

Medo, falta de fé: Hebreus no deserto

Rebeldia (não dá, não vale a pena): Jonas

Sentimento de inferioridade (Quem sou eu? Eles não vão crer. Não estou preparado, não sei falar. Envia outro): Moisés

Medo da crítica da família: Ignorada por Davi, quando feita por seus irmãos diante de Golias

Cuidados desta vida: quando Jesus chamou duas pessoas para segui-lo eles vieram com desculpas para não fazer a obra. Um disse, deixe-me sepultar meu pai e o outro disse, deuxe-me desoedir dos meus familiares; no que foram contestados por Jesus. (Lc 9.57-62)

Nessa passagem que acabamos de ver, Jesus deixou claro que a prioridade é a salvação das almas que estão se perdendo. Portanto, Senhor, nos ajude a vencer as barreiras que podem estar nos impedindo de ajudar as almas que estão se perdendo.

Em nome de Jesus!

Amém!

DEFENDENDO A FÉ

“Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos que foram chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo: Misericórdia, paz e amor sejam multiplicados a vocês. Amados, embora estivesse muito ansioso para escrever a vocês acerca da salvação que compartilhamos, senti que era necessário escrever insistindo que batalhassem pela fé de uma vez por todas confiada aos santos.”Judas 1:1-3 NVI

Nos versículos acima vemos que somos amados por Deus e, por isso, somos guardados por Jesus Cristo. Contudo, Judas nos convoca para a batalha pela fé, pois apesar do amor de Deus, Ele sempre espera de nós atitude. Alguns pensam que essa passagem acima  está nos convocando a batalhar pela nossa fé, ou seja, devemos fazer boas obras para corresponder a salvação que alcançamos através de Cristo. Na verdade, trata-se de defendermos o evangelho, a igreja, não só dos  ataques do mundo, mas principalmente, defendê-la dos inimigos infiltrados, que são os piores, são os tais ‘lobos com pele de cordeiro’. Há pessoas que estão nas igrejas, mas ficam pelos corredores criticando tudo e, o pior, em algum caso, ensinando falsas doutrinas. 

Nós não somos chamados só para ficarmos alisando bancos, mas para pertencermos ao exército do Senhor. Um soldado não é chamado para ficar só no quartel, mas para combater os inimigos dos princípios do exército a que pertence e, no nosso caso, trata-se do exército de Deus a que pertencemos. Nós fomos salvos para isso, para combater e ajudar na salvação os perdidos, ou seja, cumprir o ide. Alguém já disse que um dos principais campos missionários é a igreja. 

Lutar pela fé não é ficarmos dentro da igreja, no trabalho ou no meio familiar, apontando o dedo e criticando detalhes insignificantes da verdade dos evangelhos, ou mesmo murmurar contra aspectos da condução do culto que não prejudicam em nada a grande obra de Cristo. Muitos chegam a implicar com a roupa do pastor, com o tom de voz, criticam se ele é sério ou se brinca é engraçadinho, etc.

Na minha jornada de mais de quarenta anos com Cristo já ouvi inúmeras pregações na igreja e nos meios de comunicação. Agradeço a Deus principalmente pela igreja porque ali aprendi muito, muitas vezes fui confortado e fortalecido na fé e pude, portanto, crescer espiritualmente sobremaneira. Mas, nem sempre concordei com tudo que ouvi, mas destaco que foram pouquíssimos esses acontecimentos de discordância. Portanto, mais de uma vez procurei conversar com algum pastor em particular e com amor discutindo a verdade das escrituras. 

Veja bem, repito, não incomodei ninguém por minúcias, mas somente quando achava que deveria mostrar pontos que não correspondiam à verdade teológica. Eu não poderia concordar, por exemplo, em que fosse ensinado para os irmãos que o Cristão está sujeito à maldição hereditária, sendo que somos nascidos de novo e a Bíblia ensina que nós fomos resgatados da maldição da lei por Cristo: “Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro”.” Gálatas 3:13 NVI

O apóstolo Paulo e também Judas (não se trata do Judas traidor) combateram os ensinamentos errôneos sobre as escrituras, a ponto de dizer que os Bereanos eram mais nobres que os Tessalonicenses porque procuravam ver se de fato o que estava sendo pregado estava de acordo com as escrituras ( Atos 17.11). 

 Deus nos defende, e será que nós precisamos defender Deus?! Sabemos que Deus não precisa que o defendamos, mas nós precisamos defendê-lo porque o amamos. Se alguém falar mal de nosso pai terreno, mesmo nós sabendo que ele tem condição para se defender, nós somos movidos a defendê-lo. 

Quando falamos em defender Deus trata-se de defender a nossa fé de que Deus existe contra as ideias incrédulas, e também nos levantarmos contra as falsas doutrinas dentro da igreja. 

Vemos pessoas que defendem uma causa, ou mesmo seu time preferido, chegando a morrer ou matar por ele. Se temos convicção da nossa fé lutamos por ela. Portanto, para cumprirmos bem esse papel precisamos estar preparados buscando sempre o conhecimento da palavra de Deus: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.” 1º Pe 3.15

Portanto, quando vemos as verdades do Evangelho sendo distorcidas, ou quando vemos nossos irmãos perseguidos mundo afora, não podemos nos calar. Não podemos ficar no ora pois! Vejam só! Que coisa, hein! Ou mesmo só orando, é necessário ação. Nós vemos também na época de eleição os lobos agindo como cordeiros, e nós não devemos levantar nossas vozes a Deus e também declararmos nos lugares onde temos influência, nosso protesto contra a hipocrisia. Veja o que disse o pastor Martin Luther King sobre a letargia que toma conta de muitas pessoas: “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, Dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons".

Senhor, tenha misericórdia de nós e que o Santo Espírito nos ajude a não pensarmos só em nós, mas principalmente na obra do Senhor de revelar as verdades do evangelho.

Em nome de Jesus!

Amém!

Onde você tem procurado encontrar Jesus?

"Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés. Então, eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)!" (João 20.11-16).

Maria não reconheceu Jesus, achou que Ele era o jardineiro. Também após a ressureição de Jesus, dois discípulos estavam a caminho de Emaús e Jesus apareceu e caminhava e conversava com eles, mas não o reconheceram de imediato. Muitos cristãos hoje estão, assim também, sem reconhecer Jesus. Acham que Ele não está tão presente hoje como no passado, ou que ele é uma pessoa comum, como o jardineiro. Acham que Jesus não atua tão poderosamente através do Seu Espírito aqui na terra.  Acreditam até que os dons cessaram. Pensam que Jesus não faz milagres como antigamente. Muitos, mesmo na presente era, que já receberam bênçãos de Jesus, se esqueceram. Basta um pedido não atendido imediatamente, para duvidarem que o Senhor está atento ao que acontece aos seus irmãos aqui na terra.

Por isso, a Bíblia recomenda, muitas vezes, que nos lembremos das bênçãos do Senhor: “E, visto que não atentam para os feitos do Senhor, nem para o que as suas mãos fazem, ele os derribará e não os reedificará” (Salmos 28.5).

Alguns não aceitam Jesus, ou mesmo não se aproximam muito de Jesus porque acham que se abraçá-lo terão que mudar de vida, ou seja, mudar o foco: abandonar os vícios, sexo ilícito, ambição desenfreada e vai por aí afora.

Deixam de reconhecer Jesus por causa das circunstâncias deste mundo caído: prazeres, tribulações, ativismo, pecado, etc. Só o reconhecem na igreja ou no meio dos cristãos onde Ele é louvado, mas no dia a dia, no trabalho, na faculdade, diante dos não crentes, se omitem. Se calam como se Jesus estivesse morto ainda. Maria, no versículo inicial, não procurou Jesus só na glória, quando ele curava, ressuscitava, fazia milagres; procurou-o mesmo achando que Ele não podia fazer nada por ela. Buscou-o crendo que Ele estava no pior lugar, o cemitério.

Será que estamos procurando um Jesus leve, soft, abençoador: O Jesus banqueiro, médico,  advogado, terapeuta familiar ou garçom para prover nossas necessidade; ou estamos dispostos a levar Jesus mesmo nas horas e lugares difíceis, onde ele não é honrado. Portanto, quem é Jesus para nós? Ele mesmo perguntou aos seus discípulos sobre o que os outros diziam que Ele era (Mt 16.14).

Para respondermos essa pergunta devemos, como a Bíblia recomenda, nunca esquecer o grandioso feito ao se entregar para ser humilhado e por sofrer em nosso lugar.  Se Ele fez isso por nós, não será agora que vai nos abandonar nas mãos dos nossos inimigos. Ele continua cuidando de nós. Lembrar do sacrifício na cruz é lembrar do Jesus salvador. Ele não é salvador só das nossas almas, nos salva também aqui e agora, porque zela pelo bem estar daqueles que ama a quem comprou com seu próprio sangue. Amém! Glória a Deus