DEUS SEMPRE CUMPRE SEUS PROPÓSITOS

Deus quando colocou Adão e Eva no paraíso, planejava que dominassem a terra (Gen1.26) e vivessem eternamente. Tanto assim, que havia ali a árvore da vida. Esse era, portanto, o plano do Senhor, que fossem imortais…  para eles e para sua descendência, ou seja, a humanidade. 

Com a queda de Adão o pecado entrou no mundo e com o pecado entrou também a morte, e o ser humano deixou de ser imortal.

Contudo, Deus não abandonou seu propósito para o homem, que era ser imortal e viver no paraíso. A humanidade aumentou muito depois da queda e também aumentou muito o pecado. Deus então decidiu acabar com humanidade, deixando vivos apenas um homem e sua família para dar continuidade a vida na Terra: esse homem foi Noé. Ou seja, Deus continuava seu projeto para o ser humano.

Novamente, a partir de Noé, a população da terra cresceu muito, mas da mesma forma que antes, cresceu também o pecado e Deus mais uma vez pesou a mão agora sobre o povo de Israel, a ponto da nação quase ser extinta, reduzindo-se a setenta pessoas. Mas, Deus mais uma vez levantou um homem para ser o redentor de Israel, José Filho de Jacó, comumente chamado José do Egito. 

José, por inveja, havia sido vendido por seus irmãos como escravo para o Egito. Lá ele prosperou e tornou-se governador de todo o Egito e levou todos os setenta  remanescentes de Israel para viverem com ele, livrando-os de grande fome que assolava a terra. 

No Egito, depois de quatrocentos anos, o povo de Israel tornou-se muito numeroso, mas era escravo do faraó. Então, Deus mais uma vez levantou mais um homem, Moisés, para libertar o povo do Egito e levá-lo para a terra prometida, Canaã. 

Nessa jornada, mais uma vez o povo pisou na bola no deserto, descreu de Deus, praticou idolatria, murmurou, enfim foi rebelde e Deus, então, determinou que todos acima de vinte anos acabariam zanzando pelo deserto até a morte. Ou seja, escaparam das águas do mar vermelho, pela proteção de Deus, e se “afogaram” no deserto pela sua rebeldia contra Deus. 

Depois disso, mais uma vez Deus usou um homem, Josué, para conduzir os descendentes até a terra prometida. 

É curioso observar que o Senhor quase sempre usou uma só pessoa para fazer a diferença e cumprir o seu propósito. A partir de Adão, usou Abraão, Noé, José do Egito, Moisés, Josué, mas não foram só homens. Usou mulheres como Maria que não temeu a sociedade daquela época e disse sim para o projeto de dar a luz ao Filho de Deus. Destacaram-se também Ester, Débora, Raabe e outras.

Deus, finalmente, enviou um só homem, seu filho Jesus, para conduzir a humanidade, ou seja, aqueles que crêem em Jesus, para o paraíso eterno, e, assim, cumprir o propósito inicial que tinha para Adão e Eva. 

Portanto, caro irmão ou irmã, seja você mais “um” a participar ativamente colaborando com o Senhor na sua obra. Contudo, se você ainda não deu um passo decisivo para seguir Jesus, faça-o sem demora e vamos com Ele cumprir o propósito inicial que é vivermos eternamente no paraíso com Jesus.

Amém! Glória a Deus!

Vacina contra o medo

Estamos buscando por vacinas que além de curar, tirem o medo de voltarmos ao normal. Mas será que existe  vacina para todos os medos? 

O Rev. Ord L. Morrow, ex-ministro associado e palestrante da conferência Back to the Bible de 1959 a 1981, disse: “O nosso é um mundo muito complicado, um mundo de altos e baixos, do bem e do mal. Seria impossível descrever nosso mundo com uma única palavra. Mas se eu tivesse que escolher uma palavra, escolheria a palavra 'medo' ”. O Rev. Morrow explica:“ O medo faz com que as pessoas vivam muito abaixo de sua capacidade. Se não tomarmos cuidado, mil medos nos atacarão quando acordarmos pela manhã. Há medo do desconhecido, medo de fracassar, medo do futuro, medo de problemas de saúde, medo do que os outros vão pensar, medo de ser afastado, medo de falar em público e medo de envelhecer apenas para citar alguns. 

Jesus nos oferece uma cura que lança fora todo o medo: o Amor.  O AMOR DE DEUS É O ANTÍDOTO DO MEDO:

No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.  1 João 4:18

 “Pois Deus não nos deu espírito de covardia (temor), mas de poder, de amor e de equilíbrio.” 2 Timóteo 1:7 NVI

O medo entrou no mundo pela mão do pecado, ou seja, quando Adão e Eva pecaram introduziram o medo no mundo. 

No princípio, Deus vinha toda tarde encontrar-se com Adão no Éden, mas, após a queda, Adão se escondeu do Senhor porque teve medo (Gn 3.10) 

A partir daí, podemos dizer que não há um ser humano que possa dizer que nunca teve medo. É claro que uma certa medida de medo é até saudável para nossa proteção porque sabemos que vivemos em meio a uma verdadeira guerra e que nosso adversário é poderoso. Mas, não devemos nos esquecer de que “maior é o que está em nós do que o que está no mundo”.

E Deus sempre procura nos encorajar contra o medo, tanto assim que, quase sempre, quando Ele ou algum dos seus anjos se manifestava ao ser humano, dizia: “não temas”. Alguns autores alegam que há exatamente 365 vezes a expressão “não temas” na Bíblia, e que seria uma vez para cada dia do ano. No entanto, já encontrei, dependendo da versão bíblica, mais de 365 vezes essa expressão ou um pouco menos. De fato é um número muito significativo.

Portanto, o que não podemos é deixar que o medo nos vença, pois ele é instrumento de satanás para nos dominar, nos paralisar e passar a determinar que não façamos a vontade de Deus, mas a vontade dele.

Existem níveis de medo, que podem ir desde o medo imaginário até o real. Alguém já disse que a maioria dos nossos medos nunca se concretizam, contudo, quando assumimos o medo, estamos agindo contrário à fé e abrimos portas para a atuação de satanás. Veja o que sucedeu a Jó por causa do medo, dito por ele mesmo:

“Porque o que eu temia me veio, e o que receava me aconteceu.”Jó 3:25 ARC. O medo é o oposto da fé.

QUEM ESTÁ EM PECADO FICA REALMENTE MAIS VULNERÁVEL

A exemplo de Adão, quando estamos em pecado consciente, nos sentimos e estamos realmente vulneráveis, pois podemos estar sem a cobertura do Senhor e qualquer coisa nos causa temor. Um exemplo disso é o que Deus diz aos israelitas que se andassem em desobediência passariam ter medo infundado, sem motivo: 

“aos que sobreviverem, eu lhes encherei o coração de tanto medo na terra do inimigo, que o som de uma folha levada pelo vento os porá em fuga. Correrão como quem foge da espada, e cairão, sem que ninguém os persiga. Levítico 26:36 NVI

CONCLUSÃO

O principal medo que Deus apagou de nossas vidas foi o medo da morte através de seu Filho Jesus que venceu a morte. Por isso, podemos deitar e dormir em paz, apesar de estarmos diante de inúmeras ameaças, porque o nosso general é Cristo. Portanto a principal vacina contra qualquer medo é o sangue de Jesus derramado na cruz por nós.

Amém! Glória a Jesus!

 A CULTURA DO REINO DE DEUS E A CULTURA DO MUNDO

1Jesus, vendo as multidões, subiu a um monte e, assentando-se, os seus discípulos aproximaram-se dele. 2E Jesus, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: 3“Bem-aventurados os pobres em espírito pois deles é o Reino dos Céus Mat 5

Os judeus estavam vivendo momentos de muita opressão pelos romanos. Eles aguardavam ansiosamente a vinda do Messias que achavam que iria resolver não só seus problemas espirituais mas principalmente seus problemas materiais. 

Então aparece Jesus como Filho de Deus fazendo curas, sinais e maravilhas que ninguém ainda havia feito e eles acreditaram que ele seria o Messias esperado, o salvador espiritual, mas que também iria libertá-los do jugo romano.

Aliás até hoje os seres humanos sempre estão na expectativa de um salvador da pátria, um pai que virá nos trazer a felicidade. A cada eleição de um presidente ou de um novo papa se diz que esse é o cara, mas na maioria das vezes quebramos a cara.

A verdade é que sempre estamos na expectativa de alguém ou algo que venha resolver os nossos problemas sem nós termos que fazer muitos esforços  para isso. Certo dia fui visitar minha mãe e perguntei a ela se estava tudo bem e ela me disse: estou aqui sempre aguardando  alguém que nunca chega.

Diante desse contexto é que Jesus joga um balde de água fria nas pretensões dos judeus com o seu famoso sermão da Montanha, que é uma das passagens da Bíblia mais conhecida. 

Nesse sermão, Jesus emite conceitos que vão completamente ao contrário do que os judeus praticavam na sua vida diária. Jesus confronta  a cultura do mundo com a cultura do reino celestial, ou seja, ele lança a contracultura que é —segundo o dicionário Michaelis—“um conjunto de valores, normas e padrões de comportamento que se colocam em contradição frontal àqueles da sociedade dominante”.

Jesus faz isso usando, muitas vezes, paradoxos que nos parecem conceitos irreconciliáveis, que nos parecem impossíveis de serem cumpridos por nós. Eis alguns paradoxos de Jesus: 

• “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;” Mateus 5:3-6 ARC; 
• “Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve.”Lucas 22:26 ARC

Paulo também disse: “…quando sou fraco é que sou forte”. 2º Co 12.10

A verdade é que nossos pensamentos, na maioria das vezes, são pífios, ou seja rasteiros e Jesus está nos alertando para isso. Geralmente, não pensamos como Deus pensa. Ele tem grandes e preciosos planos para nós. Precisamos olhar mais para o alto: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55:8-9. A lógica de Deus não é a nossa lógica. Por isso, não desanime. Ele está agindo...do modo Dele.

Tal é a dificuldade para o ser humano andar como Jesus recomenda que alguns comentaristas chegam a acreditar que Jesus está fazendo um chamado para refletirmos que devemos confiar só na graça de Deus e não nas nossas obras.

Será que o chamado de Jesus para dar a outra face, amar, perdoar, mesmo emprestar e orar pelos nossos inimigos, para nunca sentir luxúria ou odiar, não se preocupar com o futuro e nunca julgar os outros e outras cositas mais — tudo isso é impossível de se fazer perfeitamente? Será que é um chamado para confiarmos só na graça mesmo?

Na verdade, é a sabedoria de Deus, abrindo nossos olhos para a realidade da cultura do reino que é baseada na fé, na humildade, no arrependimento e amor a Deus e ao próximo, ao contrário da cultura egoísta do mundo centrada no eu. Jesus quer reorientar totalmente nossos valores, nossas prioridades.

Sabemos que é muito difícil cumprir isso integralmente por causa dos hábitos arraigados em nós de buscarmos sempre em primeiro lugar os nossos interesses, contrariando o que diz a Bíblia: “buscai em primeiro lugar O reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mt 6.33

Portanto, se queremos fazer a vontade do Senhor alcançar as bem aventuranças contidas nesse sermão, devemos clamar constantemente ajuda e orientação do Espírito de Jesus e nos esforçarmos sempre em busca da santidade, por amor a Jesus.

Que o Senhor Jesus seja sempre conosco! 

Amém!

A QUEM DEUS LIVRA DA PRAGA?

“O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.”Salmos 91:1-2 ARA

“Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.”  Salmos 91:9-11 ARA

 ““Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome.”Salmos 91:14 NVI

Quando lemos o salmo noventa e um como um todo, e não versículos isolados, entendemos a quem Deus dá o livramento. Vemos, nesse capítulo noventa e um, alguns pré-requisitos para o socorro do Senhor:

• “O que habita no esconderijo do Altíssimo”: habitar trás a ideia de busca constante a Deus e não só em momentos de tribulação. 
• “Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio”: é aquele que além de confiar também confessa (disseste) sua fé em Deus.
• “Fizeste do Altíssimo a tua morada.”: praga alguma chegará à sua tenda, porque ele fez da tenda de Deus a sua morada e a ela nada pode atingir.
• “Porquanto ele me ama, Eu o resgatarei; Eu o protegerei…”: vemos nesse verso que o Senhor protege aqueles que o amam.

Portanto esses são alguns pré-requisitos, como já disse, para Deus nos socorrer. Não é porque ficamos recitando os versículos de promessa tais como “praga alguma chegará à tua tenda” ou “Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido”; que temos o livramento do Senhor. Esses versículos são consequência do nosso arrependimento, da nossa obediência, oração, do nosso amor, da nossa fé em Deus e mesmo projetos de Deus.

Veja que satanás tentou Jesus usando uma passagem Bíblica isolada e Jesus retrucou a ele usando também uma passagem Bíblica, mostrando que a Bíblia deve ser considerada como um todo e não em parte:

“e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.” Mateus 4:6-7 ARC

Podemos observar, por exemplo, que a praga não só chegou à tenda (casa) de Jó e a destruiu completamente. Isso mesmo diante do que foi dito sobre ele, pelo próprio Senhor nosso Deus: “não há ninguém na Terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e  evita o mal”. É claro, portanto, que havia um contexto por trás desse acontecimento com Jó.

Não é por causa das promessas das escrituras que eu vou dormir à noite com as portas abertas, não vou deixar de procurar o médico, não é por isso que eu vou avançar o sinal vermelho e nem sair com carro sem freio. A mensagem da Bíblia, repito, não consiste em versículos isolados, mas em um todo.

CONCLUSÃO:

A Bíblia está repleta de promessas, mas quase todas, senão todas, têm pré-requisitos. Eu creio na cura divina, mas não creio que Deus é obrigado a curar a todos apenas por que citam versículos isolados. Já que falamos de Jó, não adiantava orar por ele antes do tempo da restauração dele. Também, o anjo da morte no Egito se desviava da casa de judeus, mas passar o sangue nas ombreiras da porta para se protegerem era obrigação dos moradores da casa. Não foram guardados por palavras, mas por ação e fé em Deus.

Portanto confiemos em Deus e na sua palavra, mas também busquemos nos aproximar do Senhor e que façamos a nossa parte, porque Jesus já fez a dele.

Aleluia! Glória Deus!

 A COPA DAS COPAS

De quatro em quatro anos acontece a chamada Copa do mundo de futebol.  Nesse evento os times de diversos países se enfrentam para que, no final, um deles saia vencedor.

Está previsto acontecer uma última copa que será a copa das copas, e a que comparecerão todas as nações; será o dia do juízo final em que Jesus julgará toda a humanidade. Nesse jogo não haverá um só vencedor, mas inúmeros vencedores, que são os que foram lavados no sangue do cordeiro. O juiz desse jogo, o Senhor Jesus, é o justo juiz. Com Ele, não haverá falta ou pênalti não marcados, e serão recompensados não só os gols feitos para Jesus, mas todo e qualquer chute ou esforço para promover o seu ´time`. Portanto não seja apenas um torcedor do time de Jesus, mas um jogador do time de Jesus.

Nos estádios vence o mais forte, mais inteligente, o mais competitivo e para um time sair vencedor, sempre é necessário que o outro perca. Na copa do Senhor Jesus vence o mais humilde e o que ama mais e não é necessário que ninguém perca para alguém sair vitorioso

Nos estádios, os gritos e os aplausos são para os vitoriosos e as vaias para os que fracassam.  Já na copa de Jesus, as vozes se levantam para clamar pelo caído e a mão é estendida para ajudar os que tropeçam e estão abatidos.

As glórias dos estádios são passageiras e incertas; mas mesmo assim seus protagonistas, como diz o apóstolo Paulo, se sacrificam obstinadamente para alcançá-las e às vezes não conseguem. Na copa do Senhor Jesus, quando entramos em campo e nos esforçamos sabemos que a vitória é certa e eterna. Paulo faz essa comparação entre a competição dos estadios e a corrida dos cristãos para a glória eterna:

“Vocês não sabem que dentre todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece (a taça roubada); mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.” 1 Coríntios 9:24-27

Nas competições terrenas há afastamento da família, jogam sentindo dores, sujeitam-se a uma pancada e ficar aleijado para o resto da vida, ou mesmo, morrer. Na vida espiritual também é necessário disciplina, perseverança, esforço: leitura da palavra, oração, evangelização, santificação, exercitar a fé e o amor.

O bom jogador é aquele que acredita em todas as bolas! O verdadeiro cristão é aquele que acredita que o próximo, por mais perdido que esteja, pode ser alcançado por Jesus. O verdadeiro cristão também acredita em tudo que Deus diz na Bíblia.

Os torcedores dos estádios podem ter uma alegria efêmera, que logo se esvai e em pouco tempo vira história; e que em nada altera a vida da pessoa para melhor no seu dia a dia.  Com Jesus a alegria é imensurável, eterna e transformar a vida para melhor aqui e agora.

Nos estádios, a multidão assiste, uma minoria entra em campo ou fica no banco; mas na copa do Senhor Jesus, todos são convocados a sair dos bancos e entrar no jogo. 

Os jogadores são dirigidos e orientados por um treinador que nem sempre acerta nas suas táticas, mas na copa do Senhor Jesus o técnico, o Espírito de Jesus, nunca falha e entra em campo conosco. Como entrou com Davi contra Golias, muros de Jericó, abrindo o mar.

O time inicial de Jesus tinha doze e revolucionou o mundo todo. Mesmo tendo um jogador do time adversário com ele, Judas. 

Você quer vencer esse jogo? Calce a chuteira do evangelho da paz e entre em campo. Aceite a cobertura do sangue e a orientação do técnico infalível: O Espírito do Senhor Jesus!!! Ele sempre vence.

O livro de hebreus adverte para estarmos sempre nos concentrando na igreja, local onde os jogadores encorajam uns aos outros:

“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.” Hebreus 10:25 

A Igreja, o templo, é equivalente a concentração dos jogadores de futebol. Lá aprendemos e alegramos com os irmãos vitoriosos e ajudamos aqueles que estão com lutas. Ali crescemos espiritualmente com o conselho e as táticas do Senhor Espírito Santo e dos mais experientes e nos preparamos e traçamos planos de batalha para salvar vidas das trevas. Também ouvimos o que o nosso técnico, Senhor Jesus está planejando para nós igreja como  uma equipe.

Marque um golaço se entregando nos braços do Senhor Jesus. Esse é o maior troféu que Ele almeja. Para isso foi que Ele subiu naquele pódio de sofrimento, a cruz.

Glória a Deus!

AS PALAVRAS TÊM PODER? 

A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto  Pv. 18.21

praga nenhuma chegará à tua tenda Sl 91.10

Esses dois versículos devem ser considerados no sentido geral e não no sentido universal. Ou seja, a língua ou as palavras têm poder, mas não têm ‘todo’ poder. A palavra não é poder. Deus é poder. 

É claro que o que falamos tem poder de afetar as circunstâncias em volta de nós. Quando criticamos um filho constantemente dizendo que ele é incompetente que não vai conseguir, ele pode ser influenciado pelo que falamos, mas não foram as palavras em si que o levaram a fracassar. Do mesmo modo, quando elogiamos um filho ele tende a se esforçar para corresponder as nossas expectativas. Contudo, não podemos asseverar que tudo que dizemos acontece. Quantos filhos não estão nem aí para o conselho dos pais, e quantos têm sucesso, independente do que os pais dizem.

O poder da língua É limitado

O poder da língua é limitado a algumas variantes, a primeira é que acima do seu poder está o poder e os projetos de Deus. Por exemplo, não adiantava Jó ficar falando palavras positivas durante o período da sua provação, o mesmo aconteceu com Paulo que orou três vezes para Deus tirar o espinho na sua carne e Deus disse que era para que ele não se ensoberbece. Outro exemplo é o do homem cego de nascença que foi curado por Jesus. Alguém perguntou quem havia pecado ele ou seus pais e Jesus respondeu que nenhum deles e que  a cegueira dele tinha sido para a glória de Deus, ou seja, era um projeto de Deus. 

O PODER DA LÍNGUA ESTÁ SUJEITO TAMBÉM À FÉ E AÇÃO

Outra variante é que nossas palavras além de transmitir a nossa fé interior devem ser acompanhadas de atitudes coerentes com essas palavras. Se eu digo que pelo poder da língua eu sou saudável e que nenhum mal me atingirá, mas não me comporto de acordo com isso, não pratico exercícios físicos, não me alimento direito, trabalho em excesso, ou, como no caso da pandemia, não tomo os cuidados necessários; não estou agindo de acordo com aquilo que digo que acredito. Não estou exercendo a mordomia correta do templo do Espírito Santo.

O PODER DA LÍNGUA É GERAL E NÃO UNIVERSAL

Quando dizemos que uma pessoa que não estudar vai se dar mal na vida ou quem estuda irá se dar bem, é um conceito Geral ou seja algo que comumente acontece, não é o conceito universal, ou seja, que sempre acontece, pois temos exemplos de muitas pessoas que estudaram e não tiveram sucesso, e outros que não estudaram e são bem sucedidas.

CONFISSÃO POSITIVA

A maioria das pessoas que frequentam as livrarias só compram livros dessa “nova teologia”, que é o Movimento de Confissão Positiva. A Confissão Positiva ou o  Poder do Pensamento Positivo está tomando espaço no meio evangélico. Ou seja, as coisas boas ou más vão acontecer dependendo do que você disser. Isso é substituir a fé em Deus e passar a ter fé em si mesmo, no que você diz. Essa atitude é acreditar que não é Deus quem está no controle, mas é a pessoa. Ou melhor, sua língua. É a criatura no comando, não o criador. 

Houve uma época em que se um cristão dissesse “se Deus quiser farei isso ou aquilo”, era imediatamente repreendido pelos irmãos em Cristo com a frase “Deus sempre quer”, como se a nossa vontade sempre fosse a vontade de Deus. Hoje, predomina em alguns setores cristãos a expressão “eu determin0”, significando que aquilo que determinamos tem que obrigatoriamente acontecer. Determinar, ou decretar, é prioridade de Deus porque é Ele quem tem planos para nós. Essa atitude parece a daqueles super-heróis das histórias em quadrinhos: “Eu tenho a força”, “eu tenho o poder”, basta eu falar e já era, acontece. Se fosse assim tão fácil, não haveria tanta dor e aflição no mundo. Jesus disse “no mundo tereis aflição”.

A seguir, três passagens bíblicas que ilustram claramente que devemos estar sempre na dependência do Senhor e não na dependência de nós mesmos:

“Quem poderá falar e fazer acontecer, se o Senhor não o tiver decretado?” Lamentações 3:37 NVI (grifo meu)

O ser humano pode fazer muitos planos; contudo, quem decide é Deus, o SENHOR! Provérbios 19.2

Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna.  Tiago 4:13-16 (grifos meus)

No próprio Provérbio 18 inicial encontramos um versículo que indica que podemos adoecer:

“O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar? Pv 18.14

Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que ficaram doentes e alguns até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o profeta Eliseu, que padeceu de uma enfermidade que o levou a morte: “E Eliseu estava doente da enfermidade de que morreu...” (2Rs 13:14). Outro que esteve enfermo foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades frequentes: “Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.” (1Tm 5:23). Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: “Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.” (2Tm 4:20)

As promessas de Deus na Bíblia, de um modo geral, vêm condicionadas a pré-requisitos.

Portanto, a conclusão é, como já disse, a palavra tem poder, mas não tem todo poder.  Quem tem todo poder é Deus, portanto Ele cura quem Ele quer quando quer. 

Ai de nós se não fosse assim. Quantas vezes na vida já dissemos coisas que não devíamos. Contudo, é pela misericórdia de Deus que temos nos livrado.

Glória a Deus!

 DEUS NÃO ESTÁ MORTO

Sociedade sem bússola é um artigo publicado no jornal Estado de Minas. Nele o articulista diz que na sociedade industrial existiam determinados padrões que guiavam as relações sociais e orientavam as pessoas. Já na globalização, esses padrões deixaram de existir gerando um curto-circuito que se manifesta no fracasso escolar, na onda de depressão, etc.

Sabemos que a sociedade está sem bússola, não porque a perdeu, mas porque jogou-a fora. O que iniciou esse processo foi a onda de modernidade - que na literatura se chamou modernismo – que levou o homem a julgar que ele (o homem) se bastava. A essa escola literária sucedeu a pós-modernidade, movimento iniciado no fim dos anos oitenta, e que persiste até hoje acentuando ainda mais a rebeldia, irreverência, total liberdade e negação de qualquer cânone, o seja, negação das tradições como parâmetros a servirem de orientação, de bússola. Para os adeptos desse movimento cultural o passado tem pouco valor, ou nenhum. Se o passado perdeu o valor, logo a figura do pai, da mãe, do professor, do pastor, do padre ou do chefe como modelos orientadores perderam o sentido, e é claro, nesse caso, Deus também não tem espaço.

Portanto, já que não há padrões a serem seguidos —segundo esse movimento — houve uma fragmentação da moral, cada um estabelece a sua. Com isso houve um crescente individualismo, também chamado relativismo. O relativismo é uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais do homem, considerando a verdade como subjetiva, pessoal. Para eles não existem quaisquer valores absolutos. Só que, ao afirmarem que tudo é relativo estão, na verdade, emitindo um conceito absoluto sobre o que pensam. Esse pensamento proporcionou a desagregação da sociedade, especialmente da família.

O homem sem Deus dificilmente consegue nortear os seus atos com sabedoria. Isso pode ser visto em algumas idéias insanas preconizadas pelas iniciantes  correntes modernistas publicadas no início do movimento:

• Nós queremos cantar o amor ao perigo...
• ....Nós queremos exaltar o movimento agressivo...O salto mortal, a bofetada e o soco.
• Nós queremos glorificar a guerra — única higiene do mundo (considerada um meio para “limpar" o planeta), livrando-o dos mais fracos...
• Nós queremos glorificar o gesto "destrutor” dos anarquistas, as belas idéias que matam, e o menosprezo à mulher. (Na pós-modernidade, inverteram e passaram para o feminismo exacerbado)
• Nós queremos demolir os museus, as bibliotecas, combater o moralismo...

Essas idéias que contestam os cânones, e, como já disse, contestam os princípios cristãos, já vinham se delineando há algum tempo. Isso pode ser visto quando Nietzsche escreveu que “Deus está morto”. Ele narra a história de um louco que acendeu uma lanterna numa clara manhã, correu para a praça do mercado e pôs-se a gritar incessantemente: "Eu procuro Deus! Eu procuro Deus! "Como muitos dos que não acreditam em Deus estivessem justamente por ali naquele instante, ele provocou muitas risadas...

"Onde está Deus?", ele gritava. "Eu devo dizer-lhes. Nós o matamos—vocês e eu. Todos somos assassinos... Deus está morto. Deus continua morto. E nós o matamos..." (Friedrich Nietzche, Gaia Ciência (1882), parte 125).

Alguns críticos concluíram que a afirmativa de que “Deus está morto” é um paradoxo, pois se Ele morreu é porque estava vivo e Ele sendo eterno não poderia jamais morrer. Portanto, o louco de Nietzsche acabou afirmando que Deus existe. Vale lembrar que Nietzsche ficou louco aos quarenta e cinco anos de idade.

Como pode ser visto, o pensamento progressista que persiste até hoje é um verdadeiro desvario, uma verdadeira insanidade. E essa falta de bússola tem trazido suas consequências funestas que se refletem hoje no comportamento humano com o egoísmo, busca do prazer a qualquer custo, expansão do uso de drogas, onda de violência e o crescente desamor que tem chegado à extrema violência dentro dos lares.

Diante de tudo isso — do caos que se estabeleceu— o homem tem tentado voltar e encontrar a bússola (Deus), uma saída. Para o articulista do jornal, o movimento pós-moderno já se manifesta – mesmo

que timidamente – numa busca de um novo tipo de moral em que se destaca o traço principal que é a solidariedade. Ou seja, o homem imagina que a caridade pode redimi-lo. Contudo, acreditamos, que isso deve ser mais uma atitude de auto-preservação da espécie, do que mesmo um espírito de amor ao próximo.

A humanidade já está há tanto tempo sem direção que nem sabe mais como encontrá-la. Coloca como sua bússola coisas que chegam às raias do ridículo, tal é a sua desorientação. Portanto sua direção, sua esperança pode ser um pé de coelho, uma ferradura, um toque na madeira, etc.

Pode-se dizer que Nietzsche e seus seguidores são a versão atual daqueles conterrâneos de Jesus que, no passado, acharam que poderiam matar Deus, esquecendo-se de que Deus é imortal. Na verdade, quem morreu foi Nietzsche e estando já morto, alguém foi e escreveu em um muro de Paris: "Deus está morto", assinado Nietzsche. Logo abaixo outra pessoa escreveu: "Nietzsche está morto", assinado Deus.

O ser humano hoje está como o filho pródigo (as almas perdidas) precisando voltar para a casa do pai. Cabe a nós, como igreja, levar a eles a direção, o único caminho que é Jesus, aquele a quem julgaram haver matado, mas que continua vivo eternamente.

 Amém

 Por que estou aqui neste mundo?

 Tudo começa com Deus

“Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor.”Provérbios 19:21 NVI

 Deus tem um propósito para tudo que criou, principalmente para cada ser humano. O propósito pode até incluir nossas realizações aqui na terra, mas a prioridade é realização da vontade  de Deus para nós no mundo espiritual. Nosso trabalho, faculdade, família, amigos e tudo mais devem ser nossos campos missionários em que cada um de nós exerce sua missão de acordo com o dom que Deus dá.

O problema é que nós queremos que Deus cumpra nossos propósitos, enquanto que o certo é nós cumprirmos os propósitos de Deus. Achamos que estamos aqui para fazer sucesso. Ter dinheiro. Comprar um bom carro uma boa casa. Tirar férias em lugares da moda. E assim por diante. Nós não somos donos de nada. Costumamos falar nossa família, nossos filhos, nosso carro, etc. Nada disso levaremos para a eternidade. Tudo isso, de fato, pertence a Deus. Nós somos apenas mordomos, e temos que dar contas a Deus de tudo. Veja o versículo a seguir: “pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos sejam soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.”Colossenses 1:16 NVI

A verdade é que se nossos propósitos não forem espirituais, mas somente materiais, ficamos perdidos, ou seja desorientados. Atiramos  para todo lado, tomamos decisões de acordo com as circunstâncias, vivemos apagando incêndio. Isso causa estresse, fadiga, temor e outras doenças. Não vivemos, apenas sobreviemos. As circunstâncias nos dominam. Temos um emprego e vivemos para o fim de semana. Enquanto que na verdade,  somos chamados para sermos luz para o mundo. Isaías sabia o que Deus esperava dele (alguns comentaristas dizem que Isaías se referia a Jesus): “Eu mesmo disse: debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia, o meu direito está perante o SENHOR, a minha recompensa, perante o meu Deus. Mas agora diz o SENHOR, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó e para reunir Israel a ele, porque eu sou glorificado perante o SENHOR, e o meu Deus é a minha força.”Isaías 49:4-5

NÃO DESISTA DIANTE DAS OPOSIÇÕES, DE PROBLEMAS

Quando nos dispomos a fazer a obra sempre aparecerão obstáculos para que a realizemos. Às vezes a oposição a nossos projetos vem de dentro da nossa própria família. Um exemplo é quando Deus disse a Moisés que fosse libertar o povo do Egito e ele alegou que os seus parentes, ou seja os israelitas, não creriam nele e nem o ouviriam e diriam que Deus não apareceu para ele (Ex 4.1). 

Certa vez, conversei com um parente meu, filho de pastor, e ele me disse que quando jovem o pai pediu que ele pregasse na igreja. Depois da pregação o pai o criticou em vários aspectos, e ele, por isso, nunca mais pregou.

Podemos ver a necessidade de  fazer alguma coisa dentro da igreja, mas não nos julgamos capazes. Foi o que  Moisés também disse para Deus: Não sou capaz. Não sei falar bem(Ex 4.10). Podemos achar que não é da nossa competência fazer aquilo, mas que é obrigação do pastor, como disse Moisés: envia aquele que as de enviar, menos a mim. Êxodo 4.13. Em outras palavras envie outro.

Será que não estamos dando desculpas para nós mesmos e para Deus. Qual é a nossa desculpa? Não tenho tempo. Sou muito velho ou muito jovem. Já vimos notícias na mídia de pessoas com mais de 90 anos que entraram para a faculdade ou se candidataram a cargos públicos nas eleições, mesmo com avançada idade.  Que não aconteça conosco o que aconteceu com Moisés, ou seja, Deus acabou se irando com ele e enviou Arão junto dele. Arão foi uma bênção como sacerdote. Contudo, fez algumas coisas que atrapalharam bastante a jornada de Moisés. Ele fez um bezerro de ouro a pedido do povo de Israel. Ele e Miriã, irmã dele de Moisés, se uniram em uma rebelião contra Moisés. Criticavam ele por ter se casado com uma mulher Etíope. Deus interveio e Miriam ficou leprosa e foi necessária a intervenção de Moisés para que Deus a curasse. Por fim, os filhos de Arão, que eram sacerdotes, levaram fogo estranho diante do altar e Deus os matou ali mesmo. Devemos ter cuidado para não ficarmos protelando a obra de Deus a ponto de irarmos o Senhor e Ele ter que agir permitindo alguma circunstância desagradável em nossas vidas. Não podemos ser como disse um irmão certa vez. Sou crente mas não praticante.

Você sabe qual  é o propósito de Deus para sua vida? Se não temos certeza do projeto espiritual de Deus para nós, abracemos o primeiro cargo que nos vier na igreja. Quando fui consagrado diácono, cheguei entusiasmado de terno no primeiro dia. Era costume todos os diáconos estarem de terno. Então o líder dos diáconos me mandou lá para uma esquina escura para tomar conta dos carros. De onde eu estava não dava nem para ouvir a pregação do pastor, e eu fiquei lá durante 2h00, no escuro sozinho. Nos outros cultos, com o tempo, passei a ficar na porta da igreja, a servir a ceia, assim durante alguns anos, até que fui consagrado pastor.

Pessoas que marcaram este mundo foram ad que tinham um propósito. Podemos citar os apóstolos e principalmente o apóstolo Paulo. Ele sabia para qual   era o seu chamado, e lutava para cumpri-lo. Tendo um propósito fica fácil tomar decisões. Simplifica a vida.

O Dr. Hugo Moorhead, professor de filosofia na Northeast Illinois University, mandou mensagens para 250 conhecidos cientistas e intelectuais do mundo todo perguntando: “Qual é o significado da vida?” Alguns responderam dando palpites, mas grande parte respondeu que se ele descobrisse comunicasse a eles. Ou seja, não sabiam.

Você não é um acidente. Deus criou o primeiro homem e é Ele quem cria cada pessoa. Ele é detalhista, escolheu até o lugar onde cada uma nasceria. Não deixa nada ao acaso: “De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar. Atos 17:26””

Portanto, a maneira mais fácil de entender o propósito de uma invenção é perguntar ao inventor. A mesma coisa acontece quando você quer descobrir o propósito da sua vida pergunte a Deus. O Espírito Santo de Deus em nós habita e pode nos guiar pelos caminhos que Deus tem para nós: “Todavia, como está escrito: “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam”; mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito. O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus. Pois quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus. Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente.1 Coríntios 2:9-12 NVI

Foi isso que aconteceu com Jesus. Ele era guiado pelo Espírito Santo de Deus. Ele era cheio do Espírito Santo. Obrigado Senhor por Jesus pelo teu Espírito em nós, sem merecermos. Alguém já disse que pela graça Deus nos dá o que não merecemos e pela misericórdia não nos dá o que merecemos.

Glória a Deus!