DEUS TEM EMOÇÕES, SENTIMENTOS?

DEUS Ñ É UMA ESTÁTUA SEM EMOÇÕES

Alguns têm a imagem de que nosso Deus é um padrasto sisudo e mal-humorado, com as leis numa mão e um cajado para castigo na outra. A verdade é  que não estamos à mercê do humor de Deus, ou seja, Ele não nos castiga porque dormiu pouco ou não está se sentindo bem, e por isso, está aborrecido. Deus é um pai amoroso sempre pronto a perdoar e esquecer nossas ofensas. Ele nos vê como filhos imaturos, em fase de desenvolvimento, e que cometem erros precipitadamente e, quando nos arrependemos, Ele está sempre pronto a nos perdoar. 

Uma das características do Senhor que a Bíblia registra são Seus sentimentos. Só para dar um exemplo, vemos que Ele se alegra e nos presenteia quando temos um gesto digno, como quando Salomão pediu sabedoria para dirigir a nação de Israel, ao invés de coisas  materiais,  e Deus acrescentou outras bênçãos para ele:

Estas palavras agradaram ao Senhor, por haver Salomão pedido tal coisa. Disse-lhe Deus: Já que pediste esta coisa e não pediste longevidade, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos; mas pediste entendimento, para discernires o que é justo; eis que faço segundo as tuas palavras: dou-te coração sábio e inteligente, de maneira que antes de ti não houve teu igual, nem depois de ti o haverá. Também até o que me não pediste eu te dou, tanto riquezas como glória; que não haja teu igual entre os reis, por todos os teus dias. Se andares nos meus caminhos e guardares os meus estatutos e os meus mandamentos, como andou Davi, teu pai, prolongarei os teus dias. 1 Reis 3:10-14 (grifos meus)

Tendo em vista a perspectiva de que nosso Deus tem sentimentos, podemos encontrar nas Escrituras Sagradas o registro de algumas das emoções do Senhor:

ENTRISTECE: “Apesar disso, eles se revoltaram e entristeceram o seu Espírito Santo. Por isso ele se tornou inimigo deles e lutou pessoalmente contra eles.” Isaías 63:10 NVI

 Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração.”Gn 6b:5-6 

CIÚME: “Então ele me disse: “Filho do homem, olhe para o norte”. Olhei para o lado norte, e vi, junto à porta do altar, o ídolo que provoca o ‘ciúme’ de Deus.”Ezequiel 8:5 NVI

IRRITAÇÃO E CIÚMES: Eles o irritaram com os altares idólatras; com os seus ídolos lhe provocaram ciúmes. (Salmos 78:58 NVI)

ENFURECE: Sabendo-o Deus, enfureceu-se e rejeitou totalmente Israel; (Sl 78:59))

IRA:  Então o Senhor se irou com Moisés e lhe disse...(Êxodo 4:14a NVI)

BONDADE E COMPAIXÃO: “Falarei da bondade do Senhor, dos seus gloriosos feitos, por tudo o que o Senhor fez por nós, sim, de quanto bem ele fez à nação de Israel, conforme a sua compaixão e a grandeza da sua bondade.” Isaías 63:7 NVI

ENTERNECE - COMPAIXÃO: Como posso desistir de você, Efraim? Como posso entregá-lo nas mãos de outros, Israel? Como posso tratá-lo como tratei Admá? Como posso fazer com você o que fiz com Zeboim? O meu coração está enternecido, despertou-se toda a minha compaixão.” Oséias 11:8 NVI

Algumas pessoas poderão questionar se serão reais esses sentimentos de Deus. Precisamos nos lembrar de que “Deus é amor” e os grandes milagres que fez para livrar o seu povo do Egito e que faz por nós constantemente, mostra que Ele tem um imenso sentimento de amor por nós.  Portanto, se Deus tem o sentimento amoroso, pode também ter outros sentimentos.

Será que temos correspondido, ou mesmo, temos tentado corresponder esse imenso amor? Não basta crer em Deus, pois até os demônios creem --- e tremem ( Tiago 2.19), é necessário que nossas atitudes demonstrem esse sentimento.

A melhor forma de correspondermos a esse amor é obedecermos e crer em Deus e no Seu terno e eterno amor.

Amém!

NOVA IDENTIDADE

Quem é você? Quem sou eu? Qual é a nossa verdadeira identidade?

Quem é você? Quem sou eu? Qual é a nossa verdadeira identidade? A medida que o tempo passa, começamos a desenvolver a nossa personalidade e o nosso caráter, ou seja, a nossa identidade.

Continuamos nessa jornada, até que, pela misericórdia do Senhor, aceitamos Jesus e somos adotados na família de Deus, na família real: “Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os torna filhos por adoção, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”.” Romanos 8:15 NVI

Essa adoção é um ato de amor de Deus por nós, e passamos então do medo ao amor. É uma reviravolta tremenda na nossa vida, para melhor, pois, se antes temíamos o futuro, a morte, agora aguardamos confiantes na expectativa pelo encontro com o amor de Deus na eternidade. Agora, igualmente nas adoções aqui na terra, nós também passamos a condição de filhos do coração. Filhos do coração de Deus. Recebemos um novo nome conforme está escrito em  Apocalipse 2.17.

Quando um herdeiro ainda é menor de idade, e o seus pais já faleceram, é nomeado um tutor, normalmente um advogado, para cuidar de seus interesses. Nós, num certo sentido, somos ainda crianças espirituais porque não alcançamos ainda a plenitude de nossa vida espiritual. Por isso, nosso Pai nos deu um tutor para cuidar de nós: o Senhor Espírito Santo. Ele é aquele que nos ampara, protege, defende, é o nosso guardião. Veja o que disse Jesus: E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, João 14.16

Alguns pais costumam fazer um testamento deixando para o seus filhos a herança que lhes é devida. Deus pai, no seu zelo e pelo grande amor por nós e não querendo que percamos a bênção, a herança, que tem para nós, fez um testamento — a Bíblia Sagrada — para nos orientar até que estejamos de possa da nossa maravilhosa herança:  Gl.4.7 Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo

Lamentavelmente muitas pessoas vislumbram essa porta que se abre para pertencer a família de Deus, mas não assumem completamente a identidade da família real a qual poderia pertencer. Ficam divididas entre a identidade com o mundo e a identidade com Deus. Estão como os israelitas no deserto: saíram do Egito, mas o Egito não saiu deles.

São pessoas que perderam a identidade. Existe atuma palavra para definir as pessoas que têm uma personalidade fraca, chama-se psicastenia. Elas variam conforme o tempo. Dependendo das circunstâncias. Uma hora pendendo para um lado, outra hora para o outro. São uma “Maria vai com as outras”.

Para exemplificar, quero comparar com o que aconteceu com Moisés. Ele estava condenado à morte por Faraó, que queria que fossem mortas todas as crianças judias do sexo masculino. Sua mãe mandou colocá-lo dentro de um cesto no rio, e ele ali estava perdido, sem saber que estava perdido. Mas, pela “graça” da filha de Faraó, foi salvo e passou a viver no Palácio com a família real. Até que um dia, sentiu saudades da vida anterior que tirar fora do palácio e voltou para visitar o mundo em que vivia antes e acabou matando um egípcio que estava maltratando um judeu. Com medo do Faraó, acabou tornando-se um foragido da justiça, perdendo todos os privilégios que tinha junto a família real.

Esses que estão divididos entre o céu e a terra, estavam nas mesmas condições de Moisés, perdidos e condenados à morte e foram achados pela graça de Jesus. Contudo, continuam perdidos dentro da igreja, dentro do Consulado Real. 

Para vencermos as tentações do mundo, facilitando a nossa jornada aqui na terra, Deus já nos adiantou algumas bênçãos da nossa herança. Nos deu o dons espirituais, a PROTEÇÃO DOS ANJOS, AUTORIDADE SOBRE O DIABO, A BÍBLIA, O ESPÍRITO SANTO E estabeleceu a igreja como um consulado a serviço do Reino de Deus para cuidar Dos cidadãos do céu, enquanto ainda estão aqui nessa pátria terrena. 

Se cremos em Jesus sinceramente e nos batizamos,  podemos assumir com convicção a IDENTIDADE de filhos adotados por Deus, pois, par o Senhor, já pertencemos a Sua família.  Portanto, não olhemos para trás e, sim, para frente, para o futuro maravilhoso que nos aguarda.

Glória a Deus! Amém!

TRANSPLANTE DE CORAÇÃO 

E vos darei um novo coração e derramarei um espírito novo dentro de cada um de vós; arrancarei de vós o coração de pedra e vos abençoarei com um coração de carne. 27Eis que depositarei o meu Espírito no interior de cada pessoa e vos capacitarei para agires de acordo com as minhas leis e princípios; e assim obedecereis fielmente aos meus mandamentos!…Eze 36.26-27

Você pode ser uma pessoa que ama seus pais, seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, seus parceiros de trabalho e até seus irmãos em Cristo. Mas podemos observar aí o pronome possessivo "seus" que indica posse, ou seja, que indica de certo modo que amamos essas pessoas porque nos são caras. Talvez também tenhamos alguma compaixão pelas pessoas desconhecidas, mas será que as amamos tão intensamente quanto aos nossos entes queridos? E diante dessa lista de pessoas que amamos, será que amamos todas da mesma forma? Será que temos o mesmo apreço pelo funcionário mais simples da empresa como temos por aquele que ocupa o cargo mais alto? Será que amamos da igualmente aqueles que pensam como nós ou aqueles que nos confrontam? Será que amamos identicamente o chefe bonzinho e o chefe carrasco? O funcionário eficiente e o funcionário relapso?

Quando uma pessoa diz para outra que a ama e ela responde que a ama também, será que o amor de ambos é semelhante? Será que a intensidade, a qualidade e a fidelidade do amor em ambos é idêntico? Será que estão falando a mesma coisa? Portanto, vemos que esse amor pode variar de intensidade, constância e depende, muitas vezes, de circunstâncias. Ou seja, a qualidade do amor fraternal tem muitas variáveis. 

Podemos citar ainda que muitas pessoas têm um bom coração no início de sua jornada nesta vida, mas as dificuldades, as lutas com as decepções, as traições, a culpa, a solidão, a inveja, enfim, as tribulações de um ambiente tóxico vão fazendo com que os seus corações vão se calcificando, ou seja, endurecendo.

Pelo que acabamos de falar, percebemos que o amor fraternal é incompleto, falho, porque desde a queda nos tornamos imperfeitos. Portanto, como podemos ver nos versículos iniciais, não existe um coração meio bom. Ou seja, metade de carne e metade de pedra.  

MEMÓRIA CELULAR

A ciência, mesmo embrionariamente, já admite que nossas células têm memória. Portanto, ao se fazer o transplante de algum órgão, esse novo órgão pode afetar o comportamento da pessoa transplantada. 

Na internet há sites que tratam desse assunto ‘memória celular’. Vejamos uma das vezes que o UOL escreveu sobre isso: “Para quem nunca ouviu falar, a teoria da memória celular sugere que nossos órgãos são capazes de armazenar costumes, práticas e traços da personalidade de cada indivíduo. Seguindo esse pressuposto, acredita-se que o ser humano age e responde seguindo não só seus indicativos neurológicos, mas sim de todo seu corpo.

Estudos baseados em pessoas transplantadas reforçam essa teoria, já que há vários casos registrados na ciência de pacientes que foram submetidos a cirurgia de transplante de órgãos, os quais passaram a adotar comportamentos dos seus doadores.”

https://tnonline.uol.com.br/noticias/cotidiano/67,433575,21,09,memoria-celular-e-capaz-de-definir-personalidade-e-comportamento-tanto-quanto-nosso-cerebro

Nesse site, e em outros, podem ser encontrados alguns casos interessantes e intrigantes e que parecem confirmar essa teoria. 

Diante disso, podemos concluir também que herdamos práticas e costumes de nossos antepassados e que estão enraizados em nós, determinando certas condutas nossas. Nós já nascemos com nosso coração contaminado, tendendo para a calcificação, por causa da queda de Adão e Eva. A solução, no caso do coração espiritual, é o transplante do coração de pedra pelo de carne, como disse Deus através de Ezequiel.

Portanto, é compreensível porque Jesus disse que nós temos que nascer de novo, e, com esse novo coração, passamos a andar na melhor companhia, o Espírito Santo de Deus, que vai nos orientando e ajudando para que nos desviemos daquilo que pode ser tóxico para o nosso novo coração. Com isso, abandonaremos as práticas da cultura mundana e caminharemos guiados  pela cultura do reino de Deus e superaremos, com ajuda do nosso consolador Espírito Santo, toda e qualquer circunstância negativa. O Senhor Jesus disse que no mundo teremos aflições, mas tende bom ânimo, pois eu venci o mundo.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!

A SALVAÇÃO É SOMENTE PELA GRAÇA ATRAVÉS DA  FÉ E  AS OBRAS?

A salvação é pela graça através da fé e mais as obras? Sou salvo apenas por crer em Jesus e me batizar, ou tenho que fazer certas coisas mais para ser salvo? Esta talvez seja a mais importante pergunta em toda a Teologia Cristã. Ela motivou a Reforma, ou seja, a separação entre a igreja Protestante e a igreja Católica.

Muitas pessoas, mesmo crentes não têm certeza da salvação. Quando perguntados se são salvos, respondem: Creio que sim, só Deus sabe, não estou seguro. Muitos, por insegurança, costumam querer dar uma mãozinha  para Deus, achando que as obras vão ajudar na sua salvação. Acham que Deus é como um professor que avalia as obras de cada um para ver se vai ser promovido para o céu, ou não. A verdade é que se dependesse das obras, então seria salvo pelas obras e não por Cristo. As obras são consequência da salvação e não causa. 

Martin Luthero observou uma vez que a vida do cristianismo é um pronome possessivo. Uma coisa é dizer: Cristo é o Salvador, e outra bem diferente é dizer: Cristo é o meu Senhor e meu Salvador. O diabo pode falar a primeira frase; ele sabe que Cristo é o Salvador. Apenas o verdadeiro crente pode fazer a segunda afirmação.

Não somos salvos porque somos bons, somos salvos para sermos bons com a ajuda do Espírito Santo de Deus. Se merecêssemos não seria graça, seria recompensa. Self salvação é achar que é autossuficiente, que não depende de Deus. 

As boas obras são, na verdade, evidências ou consequências da fé. A fé como o amor exigem ação: Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. (Tiago 2:17)

Você pode ver que tanto a fé como as obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras. (Tiago 2:22 )

Muitos resistem à ideia de salvação pela graça porque fere o seu amor próprio, seu orgulho. Fomos acostumados com sistema desse mundo onde predomina a meritocracia. Para ter sucesso, você tem que ser bonzinho e esforçado. Quer seja inicialmente na escola, na faculdade, esporte e depois de formado, Deve se esforçar para ir bem no emprego ou na empresa empresa que tiver.

Olhando o mundo espiritual, notamos que todas as religiões valorizam o sistema do mérito pessoal, com exceção o cristianismo fundamentado na palavra de Deus. 

Por isso, por causa da meritocracia enraizada em nossas mentes, muitos pensam aceitar a ideia da graça salvadora, é reconhecer que é culpado e incompetente, é se declarar dependente da misericórdia de Deus e alguns, arrogantes, detestam dever favor a alguém. Mesmo que esse alguém seja Deus. É querer ser o seu próprio Deus. 

É preciso, nessas circunstâncias, que Deus deixe a pessoa entregue à própria sorte, sofrendo toda sorte de tribulação que o mundo oferece. Com isso, a pessoa chega à conclusão de que sem Deus ela não consegue dar conta desta vida, e corre para os braços do Senhor. Foi o meu caso.

A graça de Deus na salvação é completamente imerecida e devemos viver pela graça. Mas a bênção na vida cristã depende da obediência, ou seja, depende, em parte, das nossas obras

Não estamos em trabalho de parto, não estamos sendo salvos. Fomos salvos há mais de dois mil anos. Nascemos de novo. Somos filhos de Deus e um filho, desde que nasceu, não tem jeito de ser abortado,  e, também, não há divórcio entre pai e filho:

“Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.”João 6:40 NVI

“Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai.João 10:28-29 NVI

Alguns podem argumentar sobre a apostasia (He 6.4-6). Esse aspecto, apostasia, não se refere ao fato de alguém pecar, ou seja praticar más obras e, por isso, perder a salvação. Na verdade, apostasia consiste em negar a fé, desacreditar da Bíblia e consequentemente se afastar total e definitivamente de Deus. 

Então, quem age dessa forma, provavelmente nunca foi salvo. Veja o que diz a Bíblia sobre aqueles que se perdem: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.”  1 João 2:19

CONCLUSÃO

A salvação nos foi dada pela graça, mediante o sacrifício de Jesus. A nossa participação é crer, aceitar e nos batizar. Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos. (Efésios 2:8-10 NVI).

Portanto, aceitar a graça de Deus, o presente imerecido, é rejeitar a cultura da meritocracia injusta do mundo e abraçar o imenso amor que Deus nos oferece. A graça de Deus é gratuita para nós, mas para Deus e Jesus custou muito. Portanto, praticar boas obras deve uma atitude de obediência aos princípios do exército de Deus ao qual passamos pertencer. Ao mesmo tempo, é um um gesto de gratidão pela graça sacrificial de Jesus que já recebemos. 

Glória Deus!  Haleluia!

JESUS É A MENSAGEM

A vida de Jesus, descrita nos evangelhos, confirma a autenticidade de que Jesus  realmente é Deus. Matheus, no seu evangelho, inicia falando da genealogia dos antepassados de Jesus. Ou seja, ele destaca que está falando de uma pessoa que realmente existiu. A Bíblia confirma, em algumas passagens, não só que Jesus é real e também é Deus. Vejamos o que o apóstolo João disse: “1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. 2Ele, a Palavra, estava no princípio com Deus. 3Todas as coisas foram feitas através dele, e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito.” Jo 1-3

Podemos, também, voltar ao Antigo Testamento e lembrar das dezenas de profecias sobre a vinda do Messias que se cumpriram inteiramente em Jesus. Especialistas em estatísticas afirmam que bastavam oito delas se cumprindo na vida de apenas uma pessoa para ficar confirmado como sendo essa pessoa o Messias. Só isso já seria o suficiente para confirmar a Deidade de Jesus, e mais as suas palavras, suas atitudes, os milagres que realizou, enfim, sua vida foi a do verdadeiro Deus.

Seus ensinamentos não foram pensamentos filosóficos de algum sábio do Oriente, como a maioria dos princípios doutrinários das principais religiões, que poderiam ter sido transmitidos por qualquer outra pessoa, independente do líder religioso. O que Jesus viveu e ensinou, só pode ter vindo da parte de Deus. Ou seja, se Jesus não tivesse existido, nenhum ser humano seria capaz de dizer as coisas que ele disse, e muito menos realizar os milagres e viver o que ele viveu.

O que ele ensinava era revolucionário para cultura daquela época e mesmo para a cultura de hoje, e ele confirmava o que dizia com as suas atitudes. Vejamos alguns ensinos de Jesus confirmados com suas ações:

SOBRE SUA DIVINDADE: quando João Batista mandou perguntar a Jesus quem ele era, Ele respondeu com os milagres que realizara: “… És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro? E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.”Mateus 11:3-5 ARC. Além mais, nesta outra passagem ele afirma que realizava as mesmas obras do pai : “11Crede-me quando digo que estou no Pai e que o Pai está em mim; crede-o, ao menos por causa das mesmas obras “Jo 14.11

RESSURREIÇÃO DOS MORTOS: Quando Jesus pregava sobre a ressurreição dos mortos nos últimos tempos, Ele demonstrava que isso era possível ressuscitando pessoas e Ele mesmo tendo ressuscitado dos mortos.

PREGAVA SOBRE O CRISTÃO SER HUMILDE: Ele mesmo demonstrou sempre essa humildade em algumas ocasiões. Entrou em Jerusalém montado em um jumentinho e não num garboso cavalo, e também lavou os pés dos discípulos para dar exemplo. 

ENSINOU SOBRE O PERDÃO: Ele pregava que seus seguidores deveriam perdoar o próximo, e demonstrou isso na cruz, quando se referindo aos seus crucificadores, disse: “ … Pai, perdoa-lhes, porque não Sabem o que fazem… Lucas 23:34

SOBRE O AMOR: A tônica principal da pregação de Jesus era o amor ao próximo, e Ele demonstrou esse amor por nós quando, voluntariamente, deixou a sua glória e veio a terra para ser humilhado, sofrer e ser crucificado para nos salvar.

Portanto, pelo visto, podemos dizer que Jesus vivia o que pregava e pregava o que vivia, e, consequentemente, podemos confiar plenamente nas Suas promessas. Glória a Deus! Haleluia