JESUS REALMENTE É O FILHO DE DEUS 1
A ressurreição de Jesus é contestada pelos céticos, sendo que esse fato é a prova definitiva de que Jesus é filho de Deus, portanto é Deus. Vamos ver três aspectos desse acontecimento que comprovam que Jesus ressuscitou e que são centrais para a defesa da crença de que Jesus é o Filho de Deus.
Existem evidências de que a ressurreição de fato ocorreu. Uma delas é o fato do túmulo onde Jesus foi colocado foi encontrado vazio (Mateus 28:6; Lucas 24:3). Todos os quatro Evangelhos mencionam a descoberta da tumba vazia por mulheres, um detalhe significativo, já que, na cultura judaica do século I, o testemunho feminino tinha pouco peso legal. A inclusão desse fato sugere que os relatos não foram inventados para ganhar credibilidade.
Mesmo os opositores do cristianismo na época não negaram a tumba vazia; tentaram explicar o ocorrido alegando que o corpo foi roubado (Mateus 28:12-15).
Além do mais houve testemunhos de aparições de Jesus para diversas pessoas. Paulo, em 1 Coríntios 15:3-8, afirma que Jesus apareceu a mais de 500 pessoas ao mesmo tempo. Essa carta foi escrita cerca de 20 anos após os eventos, e muitas das “testemunhas oculares” ainda estavam vivas quando Paulo escreveu. Ele apareceu para Maria Madalena (João 20:14-18) e também para os apóstolos (João 20:19-29).
Outro fato que confirma a ressurreição de Jesus foi a transformação na atitude dos discípulos. Após a crucificação e morte de Jesus, eles estavam com medo, escondidos e sem esperança, até decepcionados com o desfecho (João 2019). Contudo, após a ressurreição, tornaram-se pregadores ousados, enfrentando prisões, tortura e morte por sua fé. Algo extraordinário deve ter acontecido para causar essa mudança.
Os incrédulos sempre tentam explicações alternativas, que acabam não se sustentando. Dentre elas, alegavam que o corpo de Jesus fora roubado, mas isso implicaria que os discípulos enganaram o mundo todo, o que contraria o caráter ético de seus ensinamentos. Eles que presenciaram milagres tremendos e ensinamentos nunca vistos, agora seriam mentirosos e falsos. É muito difícil acreditar nessa transformação. Além disso, os romanos e líderes judeus guardavam o túmulo com soldados.
Outra justificativa rasa é a de que as inúmeras pessoas que viram Jesus ressuscitado estavam tendo alucinações, mas alucinações são geralmente individuais, não coletivas, e não explicam o túmulo vazio.
Outra justificativa era de que Jesus não morreu na cruz. Contudo a crucificação era um método brutal de execução. Médicos e historiadores confirmam que a morte de Jesus seria inevitável. Mesmo que Ele tivesse sobrevivido, dificilmente poderia impressionar os discípulos como alguém glorioso e vitorioso, a ponto de se transformarem de medrosos em ousado. Como já vimos.
Portanto, a ressurreição é o evento mais coerente para explicar o túmulo vazio. As aparições e a transformação dos discípulos são as maiores evidência de que Jesus é quem Ele disse ser.
Outras evidências que confirmam que a mensagem das escrituras é verdadeira quanto ao fato de Jesus ser Deus, são as inúmeras profecias no antigo testamento que coincidem exatamente com os acontecimentos da vida de Jesus. Essas profecias são nos mínimos detalhes da vida de Jesus. Pesquisadores teólogos chegam a dizer que são mais de trezentas profecias no Antigo Testamento prevendo a vinda do Messias. É só fazer uma busca na internet e podem ser encontrados vários sites que trazem a indicação das profecias no AT e o cumprimentos delas no NT. Alguns dizem que bastavam a coincidência de oito delas com a vida de Jesus para que se pudesse afirmar que se referiam a Ele.
Existem profecias que não podem ser contestadas, nem consideradas coincidências e nem manipuladas para coincidir com a vida de Jesus: Seu local de nascimento, a fuga para onEgito, que seria crucificado junto com malfeitores, sua vestes seriam repartidas…
Portanto, o cumprimento detalhado e improvável de tantas profecias sugere que Jesus é o Messias prometido, reforçando Sua identidade divina.
Outro aspecto que confirma que aquilo que a Bíblia diz sobre Jesus é verdade são os inúmeros testemunhos escritos sobre Ele na Bíblia. E o testemunho dos apóstolos não foi só verbal, foi escrito —Novo Testamento— e a transformação na atitude deles. Também o fato de apóstolos como Pedro e Tiago (irmão de Jesus) terem sido transformados de céticos em líderes ousados da fé é atribuído à experiência direta com o Cristo ressuscitado. Antes da ressurreição de Cristo, os apóstolos, tinham atitudes de medo. Tanto assim que Pedro negou Jesus três vezes (Mat.26:69-75) e todos os discípulos, com exceção de João, fugiram durante Sua prisão.
Após a ressurreição, Pedro tornou-se o principal pregador do cristianismo, enfrentando prisões e, segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo; Tiago, irmão de Jesus, era inicialmente cético, mas tornou-se líder da igreja em Jerusalém e foi martirizado.Um transformação radical foi de Paulo, judeu e ferrenho perseguidor dos cristãos, afirmou ter encontrado Jesus ressuscitado e tornou-se um dos maiores missionários da história.
Segundo relatos históricos e tradicionais, quase todos os apóstolos foram martirizados por sua fé: Tiago, filho de Zebedeu, foi decapitado (Atos 12:1-2); Tomé foi morto na Índia; Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, João, embora tenha morrido de causas naturais, foi exilado e sofreu perseguição…
Pessoas podem morrer por uma mentira que acreditam ser verdade, mas dificilmente morreriam por algo que sabem ser falso. Se os discípulos tivessem inventado a ressurreição, por que arriscariam suas vidas por essa mentira?
Portanto, o martírio dos apóstolos e a coragem para pregar a ressurreição, mesmo diante de perseguições, reforçam a veracidade do que afirmavam. Ou seja, desacreditar da verdade de que Jesus realmente esteve aqui, morreu, ressuscitou e portanto foi e é ainda o esperado filho de Deus, é desmentir a Bíblia, o antigo testamento e o novo testamento. É chamar de mentirosos os profetas, que detalhadamente descreviam, muitos anos antes, a vinda do messias que haveria de vir e que veio literalmente como disseram. É chamar de mentirosos os apóstolos que alegam que foram testemunha visuais dos feitos sobrenaturais de Jesus e que acabaram pagando com a vida por isso, sem arredar pé e negarem a verdade. No entanto, ninguém contesta a veracidade de que um só autor escreveu livros tradicionais como o grande Best Seller “Don Quixote”.
Jesus obrigado pelo imenso sacrifício, apesar das tentativas dos céticos para minimizar o que o Senhor fez, mas cumpriu o projeto integralmente, deixado-os sem argumentos para inutilizar o Seu sacrifício.
Obrigado Jesus. Amém!
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