JESUS REALMENTE  É O FILHO DE DEUS —2 (continuação) 

A Singularidade dos Ensinamentos de Jesus impactaram e transformaram tradicionais conceitos sociais, pelos Seus extraordinários ensinos. Os ensinamentos de Jesus se destacam pela profundidade moral, simplicidade prática e pela inversão de valores convencionais. Eles impactaram culturas, sistemas legais e éticos, e continuam transformadores ao longo dos séculos. Foram tão revolucionários os conceitos propostos por Jesus, que têm inspirado as relações interpessoais até a atualidade. Seus ensinamentos são únicos e podem ser considerados um verdadeiro presente para a humanidade. 


Aliás essa característica de Jesus atesta que Ele realmente é Deus, pois só Deus poderia emitir conceitos de convivência em que o egocentrismo dá lugar ao próximo em amor, perdão, compaixão, paz. Como disse em outro artigo “ só Deus poderia dizer o que Jesus dizia”. Um ser humano normal não conceberia tais coisas, e se concebesse dizer, estaria mentindo, pois não viveria o que dizia. Jesus não ensinava teorias, mas ensinava o que vivia, tanto assim que as pessoas reconheciam que Ele tinha autoridade para falar o que falava: “Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem Autoridade e não como os mestres da lei. Marcos 1:22

Portanto, Jesus colocou o amor como a base de. toda ética e relacionamento, algo inovador para Sua época. Ele mostra que devemos procurar, com amor, sempre restaurar e não condenar o ser humano caído. Devemos amar a Deus e ao próximo: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração… e ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22:37-40).                                                        

Jesus vai até mais profundo no conceito de amor ao próximo e amplia o conceito de amor ao incluir até os inimigos: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5:44). Essa ideia de amor altruísta e universal contrasta com as normas culturais de retribuição e tribalismo de Sua época.

Um dos aspectos das palavras transformadoras de Jesus é que Ele deu dignidade a pessoas que eram desprezadas na sociedade:

Conversou com samaritanos (como a mulher no poço em João 4), que eram vistos como inimigos dos judeus.

Incluiu mulheres, crianças, cobradores de impostos e pecadores em Seu ministério.

Outro exemplo é a parábola do bom samaritano (Lucas 10:25-37) desafiou preconceitos culturais ao mostrar um samaritano, não um judeu, como o modelo de compaixão

Jesus foi além de uma obediência externa à lei e focou na transformação do coração: “Ouviste que foi dito: Não matarás… Eu, porém, vos digo que qualquer que se irar contra seu irmão será réu de juízo” (Mateus 5:21-22). Ele reinterpretou a Lei de forma profunda, enfatizando a pureza interior, a intenção e o relacionamento com Deus, em vez de rituais apenas externos.

Jesus redefine o conceito de poder. Ou seja, o líder não é aquele que pode mais, mas o que serve mais: Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10:44). Ele mesmo exemplificou isso ao lavar os pés dos discípulos (João 13:12-17) e ao sacrificar Sua vida (Marcos 10:45).

Enquanto muitas religiões da época enfatizavam mérito ou obras para alcançar a salvação, Jesus a ofereceu graça: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos darei descanso” (Mateus 11:28). Ele perdoou pecadores sem exigir um sistema complexo de sacrifícios (João 8:11, Lucas 7:48).


Acredito mesmo que esses princípios de convivência harmoniosa e de amor entre as pessoas ensinados por Jesus, provavelmente farão parte do cotidiano da vida das pessoas na nova Jerusalém, quando Jesus voltar. Ou seja, será o reino do amor, porque Deus é amor. Na verdade, estamos aqui nesta vida como que num treinamento e busca do aperfeiçoamento com a ajuda do Senhor Espírito Santo, para a vida em Deus que nos espera. Jesus, o verbo, verbalizou o projeto do reino de amor de Deus para nós, e que o Senhor Espírito Santo nos ajude nessa meta do Senhor para que mudemos de atitude, deixando o antropocentrismo e colocando o próximo e o Senhor em primeiro lugar.


Obrigado Senhor porque nos amou primeiro mesmo sem merecermos e tem buscado incessantemente nossa restauração para, no futuro, vivermos em completa comunhão com o próximo e com o Senhor.

Glória a Deus. Amém!