SEJA GRATO PELAS BÊNÇÃOS DE DEUS 


 Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; Salmos 103:1-3 

 É fácil esquecermos das bênçãos, das maravilhas e do cuidado de Deus devido as turbulências, desafios, preocupações e ansiedades, enfim, quando ficamos imersos nos desafios cotidianos da vida. 

 A Bíblia nos instrui a sempre nos lembrarmos das bênçãos e da bondade de Deus para conosco, e dar-lhe graças, independentemente de nossas circunstâncias no momento. Com que frequência você se lembra? Lembrar as bênçãos que já recebemos nos trás segurança e paz, pois sabemos que não estamos abandonados. Que não somo órfãos. Que temos um pai amoroso e cuidadoso. À medida que nos lembramos e refletimos sobre a fidelidade de Deus, nossas preocupações, medos e ansiedades atuais começam a desaparecer. Podemos, portanto, ficar seguros de que, por mais que sejam difíceis as circunstâncias que nos cercam, temos aquele que tem todo poder para nos ajudar e já demonstrou inúmeras vezes que está pronto a nos socorrer. Além do mais é uma atitude de gratidão, de reconhecimento e agradecimento ao Senhor. 

 Lamentavelmente, esquecemos muito rapidamente os favores recebidos, mas guardamos, até com rancor, o não de alguém que achávamos que podia, e tinha condições de nos atender. Às vezes somos mal agradecidos até com Deus. Foi o que nossos antepassados fizeram ao sairem do Egito libertos por Deus: “7Nossos pais, no Egito, não deram a devida atenção a teus sinais milagrosos; esquecidos de teus inúmeros favores, rebelaram-se junto ao mar, o mar Vermelho.” Sl106. Portanto, a ingratidão é um dos traços marcantes do ser humano, e essa atitude contribui para fechar muitas portas. Foi essa ingratidão que impediu os israelitas de entrarem na terra prometida, morrendo todos, acima de vinte anos, no deserto. A excessão foi Josué e Caleb que confiaram no Senhor e entraram na terra prometida. 

 Na passagem em que Jesus cura dez leprosos temos também exemplo de gratidão e ingratidão. Somente um desse dez voltou para agradecer, e Jesus disse que os outros não voltaram para dar glória a Deus e acrescentou: “E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou”. Lucas 17:19. Portanto, aquele que foi grato, além de ser curado, foi também salvo.

 A Bíblia em várias passagens conclama ao povo de Israel a se lembrarem e nunca se esquecerem de onde o Senhor os tirou, ou seja, da escravidão do Egito. Lembrarem de que foi de uma maneira extraordinariamente miraculosa que Ele fez isso, mas lembrarem das instruções que deveriam obedecer quando tomassem posse da terra prometida. É como os pais aconselhando os filhos quando estão assumindo o controle da vida deles no mundo, ou seja, lembrarem do que eles, os pais, fizeram por eles e também não esquecerem dos conselhos que receberam. Lembrar ou não das bênçãos e das instruções, de Deus e dos pais, é uma atitude de gratidão e de potencialização para o sucesso ou o fracasso. 
 
 Nós temos a tendência a nos acostumar com as bênçãos. Chegamos a pensar que é fruto do nosso esforço ou mesmo pensamos que merecíamos mais. Quando alcançamos alguma vitória ficamos felizes, por algum tempo, mas logo nos acomodamos ou começamos a murmurar. Conseguimos um emprego ou nova atividade, logo esquecemos que estávamos desempregados. Pode ser uma casa mova que conquistamos, e reclamamos dos vizinhos, ou de qualquer coisa. Até dos filhos que Deus nos dá, reclamamos. Quando nos convertemos e começamos a frequentar uma igreja, estamos como quem sonha, mas, cuidado, para que em breve não comecemos a murmurar contra os líderes, e a fazer a obra de satanás. 

 Certa vez consegui comprar um carro zero. Foi uma bênção. Além de não dar defeito e trazer mais segurança, tinha um cheiro muito bom. Passado algum tempo, dei carona a uma pessoa e, logo que ela entrou no carro, ela disse: Que cheirinho gostoso de carro novo. Aí é que percebi que eu já não sentia mais aquele cheiro. Já havia me acostumado. Isso, muitas vezes, como já disse, pode acontecer com as nossas bênçãos. Nos acostumamos. Achamos que merecemos. Mas onde acontece mais a nossa negligência, pode ser no casamento. No começo, é o paraíso na terra. Com o passar do tempo, começamos a ver defeitos. Trocamos as palavras doces por resmungos, por indiferença, acusações e até gritos. Coisas impensáveis num namoro ou noivado. Veja até onde nossas palavras podem nos levar: “A morte e a vida estão no poder da Língua; o que bem a utiliza come do seu fruto. Provérbios 18:21. A maioria dos casamentos morre pela boca. Pela língua. E, quase sempre, o cônjuge é o mesmo, não mudou, quem mudou fomos nós. Nosso olfato diminuiu e nossas palavras doces podem estar sendo amargas. Cuidado! O “caroneiro(a)” pode estar achando o seu cônjuge muito cheiroso. E, uma advertência aos que pensam em cair na lábia do “caroneiro(a)”. Ele logo, logo, pode estar agindo como o ex. Lembre-se satanás é o pai da mentira, do engano. 

 Tristemente vemos que muitas pessoas estão perdidas por esquecerem o maior presente que Deus deu à humanidade, que foi seu filho Jesus. Sempre que nos lembramos dos milagres de Deus no Antigo Testamento e dos milagres de Jesus, nos sentimos confortáveis sabendo do poder que tem o nosso Deus. Nos conforta também lembrar que, além dos milagres, Jesus se sacrificou por amor a nós. Que nunca esqueçamos de agradecer e propagar a maior bênção que recebemos, que foi Deus descer a terra como homem, ser humilhado, sofrer e derramar o seu sangue por amor a nós. Obrigado, Jesus! Louvado seja o Seu nome! Amém