DEUS E A CIÊNCIA

Muitos crentes compraram a propaganda de que a ciência destrói a fé e que a ciência está em guerra com o cristianismo. Afirmam que a fé em Deus e a crença na Bíblia são incompatíveis com a ciência. E, diante desse pensamento, há irmãos em Cristo que não tomam remédios porque acreditam na cura milagrosa de Deus, pois acreditam que buscar a medicina é falta de fé. A palavra “ciência” é simplesmente a palavra “conhecimento”, só isso. É sinônimo da palavra conhecimento. É assim que é usada nas Escrituras. Ela só pode lidar com coisas presentes: processos naturais presentes. Quando tenta interpretar o passado, a pré-história, quando tenta interpretar o futuro, não consegue. Tem que ser fé. Ou seja, quando se refere ao passado, ou ao futuro, a ciência se baseia em teorias, e teorias não são fatos.

Não há realmente nenhum conflito real entre a Bíblia e a ciência. Você pode ser um cristão e ainda ser muito, muito capaz como cientista. Por exemplo, você tem cristãos como Galileu, Kepler, Descartes, Leibniz, Newton, Pascal, e assim por diante.

Portanto, vamos nos lembrar de algumas passagens bíblicas em que fica evidente a importância da cura pela medicina. Podemos citar, inicialmente, o profeta Isaías recomendando ao Rei Ezequias que colocasse uma pasta de figo sobre a úlcera para sarar: (2º Reis 20:6-7). Vemos também, em João 9:6-7, Jesus cuspindo no chão e com a saliva fez um lodo e passou o lodo nos olhos do cego que, depois de lavar os olhos passou a enxergar. O próprio Senhor Jesus é quem diz que “os doentes é que precisam de médico” ( Marcos 2:17). É claro que o Senhor Deus, pela sua misericórdia, cura milagrosamente as pessoas.

Também, quando estudamos a Bíblia vemos que Deus sempre quer contar com a participação do ser humano na sua obra aqui na terra, pricipalmente no aspecto de ajudarmos uns aos outros. Tanto assim que usou profetas e deu dons para a igreja afim de que ajudemos uns aos outros. Também devemos fazer atividades físicas, tomar bastante água, procurar nos alimentar bem, enfim levar uma vida saudável, pois somos mordomos do nosso corpo, templo do Espírito Santo, e Deus espera que façamos nossa parte par termos saúde.

Portanto, Deus dá sabedoria e conhecimento a humanidade. Em Provérbios 2:6, está escrito: “Porque o Senhor dá a sabedoria, da sua boca procedem o conhecimento e o entendimento.” Esse versículo deixa claro que a verdadeira sabedoria, seja espiritual ou prática, provém de Deus. Todo avanço científico, toda descoberta e todo talento profissional são, portanto, uma extensão desse conhecimento divino concedido à humanidade.

Além disso, em Tiago 1:5, o apóstolo Tiago nos encoraja a pedir sabedoria a Deus: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e será concedida.” Este versículo reforça a ideia de que Deus é o doador de sabedoria, capacitando as pessoas a desenvolverem habilidades e conhecimento para atuar em diversas profissões.

A Bíblia também fornece exemplos claros de Deus capacitando indivíduos para realizar tarefas específicas que exigem habilidade técnica. Um exemplo clássico está em Êxodo 31:1-6, quando Deus concede a Bezalel e Aoliabe habilidades extraordinárias para a construção do Tabernáculo:

“Disse o Senhor a Moisés: ‘Eu escolhi Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, com habilidade, capacidade e conhecimento em todo tipo de artesanato. (…) Além disso, designei Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, para ajudar-lhe. Também dei habilidade especial a todos os artesãos, para fazerem tudo o que eu lhe ordenei’”.

O desenvolvimento científico e técnico é uma parte desse mandato cultural. Descobrir e utilizar as leis da natureza, aprimorar métodos de cura, construir estruturas seguras e criar sistemas de justiça são maneiras pelas quais os seres humanos exercem esse domínio:

“Ele muda as épocas e as estações; destrona reis e os estabelece. Dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos que sabem discernir. Revela coisas profundas e ocultas; conhece o que jaz nas trevas, e a luz habita com ele. Eu te agradeço e te louvo, ó Deus dos meus antepassados; tu me deste sabedoria e poder e agora me revelaste o que te pedimos; revelaste‑nos o sonho do rei”.” Daniel 2:21-23 NVI

A verdade é que mesmo o homem tendo pecado, Deus não o abandonou à própria sorte. Podemos ver isso no gênesis quando Deus, logo após a queda, providenciou túnicas de peles para vesti-los demonstrando o cuidado com eles e que não os abandonara (Gen 3:21). O mesmo aconteceu com os israelitas no deserto, pois, mesmo diante da ingratidão e rebeldia deles o Senhor não os abandonou: “Sim, por quarenta anos os sustentaste no deserto; não lhes faltou coisa alguma; a sua roupa não envelheceu, e o seus pés não se incharam.               Neemias 9:21

Além disso, sabemos que satanás não providencia nada em favor da humanidade. Aliás, ele aproveita a criativida que Deus dá aos homens para usá-la para o mal. Usa a aviação, a energia nuclear, a internete e outros avanços para o mal, para as guerras, para perversões e também causa acidentes com pessoas embriagadas ao volante. Usa até profissionais como médicos, advogados, professores descrentes etc para fazerem obra dele tentar causar o mal a humanidade criada por Deus. Foi o que ele fez com Adão e Eva, Judas, e outros. Também Daniel 2:21 nos lembra que é Deus quem “dá sabedoria aos sábios e entendimento aos entendidos”. 

A prática médica, por exemplo, é uma das mais evidentes manifestações do cuidado de Deus pela humanidade por meio do desenvolvimento científico. A cura e o alívio do sofrimento humano são atividades profundamente espirituais, refletindo o caráter compassivo de Deus. Jesus é o exemplo máximo desse cuidado, curando os doentes e libertando os aflitos durante Seu ministério terreno (Mateus 4:23). Embora os milagres de cura realizados por Jesus fossem sobrenaturais, eles apontam para a intenção de Deus de restaurar a saúde e o bem-estar de Seu povo.

O apóstolo Paulo escreveu em Romanos 1:20 que “os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.” Isso implica que a criação revela aspectos do caráter de Deus, e que o estudo do mundo natural (a ciência) é uma maneira legítima de conhecer mais sobre Ele.

O desenvolvimento científico, juntamente com as profissões que dele emergem, como a medicina, a engenharia e o direito, é uma manifestação da graça de Deus à humanidade. Deus, como a fonte de toda sabedoria e conhecimento, concede aos seres humanos a capacidade de explorar, criar e resolver problemas para o bem da sociedade. Seja na cura de doenças, na criação de infraestruturas ou na promoção da justiça, a ciência e as profissões estão em harmonia com o plano divino de cuidar e restaurar a criação, refletindo o caráter amoroso e sábio de Deus.

Glória a Deus! Amém!

 EXISTE PECADINHO E PECADÃO?

Costumamos dizer que todo pecado é o mesmo e qualquer pecado do qual não se arrepender pode custar a alma de alguém. Existem pecados mais visíveis que chamam a atenção e podem ser mais repulsivos para nós. Pecados como adultério, fornicação, assassinato e roubo são difíceis de ignorar e fáceis de desaprovar.

O pecado é qualquer pensamento, palavra ou ação que vai contra a vontade e a natureza de Deus. Desde o Antigo Testamento, a ideia de pecado é tratada de maneira ampla, englobando tanto ações externas quanto atitudes internas. Em Provérbios 6:16-19, encontramos uma lista dos “sete pecados que o Senhor detesta”, como olhos altivos, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama planos perversos e outros. Estes exemplos refletem pecados que se manifestam tanto no coração quanto nas ações.

Diante disso, surge a questão: Deus realmente diferencia entre pecados menores e maiores, ou, para Ele, todo pecado é igualmente ofensivo?

O primeiro exemplo bíblico de pecado é a desobediência de Adão e Eva no Jardim do Éden (Gênesis 3). À primeira vista, comer o fruto proibido pode parecer um “pecadinho”, mas eles, com suas atitudes de desobedecerem a Deus e acreditarem na serpente cometeram o grave pecado de considerarem Deus mentiroso e falso. Também não demonstraram nenhum arrependimento, que também é um pecado grave, e começaram a acusar uns aos outros e a serpente. Portanto não foi só um pecadinho. Por isso, embora a ação em si pareça insignificante, suas repercussões foram eternas.

Outro exemplo que pode ser considerado é o pecado de Davi com Bate-Seba. Em 2 Samuel 11, vemos que Davi, rei de Israel, comete adultério com Bate-Seba e, posteriormente, ordena a morte do marido dela, Urias, para encobrir o seu pecado. Aqui, vemos, mais uma vez, a escalada de pecados: luxúria, adultério, mentira e assassinato. Aos olhos humanos, este é um “grande pecado”, e suas consequências foram severas. O profeta Natã confronta Davi, e, embora Davi se arrependa e seja perdoado por Deus, ele ainda sofre duras consequências, incluindo a morte de seu filho recém-nascido e turbulência constante em sua família.

Em Atos 5:1-11, encontramos a história de Ananias e Safira, que mentiram ao Espírito Santo ao reter parte do dinheiro da venda de um terreno, enquanto diziam que estavam doando tudo. Aos olhos humanos, a mentira pode parecer um “pecadinho”, mas o pecado dos deles foi agravado porque mentiram ao Espírito Santo, ou seja, mentiram a Deus. Portanto, devido a seriedade dessa transgressão, ambos morrem instantaneament. O mesmo aconteceu  com os filhos do sacerdote Eli, os quais também eram sacerdotes, mas estavam agindo indignamente e, mesmo advertidos pelo pai, não deram atenção à repreensão e acabaram sendo mortos (1º Samuel 2). Essas passagens enfatizam que o pecado contra Deus, mesmo que pareça pequeno, pode ter consequências graves.

Jesus ensina que a intenção do coração é tão importante quanto a ação externa. Em Mateus 5:27-28, Ele diz: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no coração.” Novamente, vemos Jesus expandindo o entendimento do pecado. O que parece ser apenas um pensamento, na verdade, é considerado pecado.

Esse ensinamento de Jesus aponta para a realidade de que, aos olhos de Deus, não há pecado “leve”. Todos os pecados, seja uma ação visível ou um pensamento oculto, são ofensivos a Deus porque violam sua santidade. Contudo, é importante notar que Jesus também traz esperança e redenção, oferecendo perdão e reconciliação a todos os que se arrependem, independentemente da natureza do pecado.

Embora a Bíblia ensine que todo pecado é sério, ela também mostra que nem todos os pecados têm as mesmas consequências terrenas. O roubo, por exemplo, pode levar a uma pena de prisão, enquanto um pensamento de inveja pode não ter consequências legais imediatas. Contudo, ambos são pecados aos olhos de Deus. O que difere são as repercussões temporais e sociais. Em Lucas 12:47-48, Jesus fala sobre o grau de punição para diferentes tipos de transgressões: “Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o que ele deseja, será punido com muitos açoites. Mas aquele que não a conhece e faz coisas que merecem castigo, será punido com poucos açoites.” Esse princípio sugere que o conhecimento e a intenção por trás do pecado podem influenciar o grau de responsabilidade e consequência.

A boa notícia do evangelho é que, independentemente do pecado, Deus oferece perdão por meio de Jesus Cristo. 1 João 1:9 nos assegura: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” Não importa se, aos olhos humanos, o pecado parece pequeno ou grande — Deus é capaz de perdoar todos aqueles que se arrependem sinceramente.

No entanto, a Bíblia menciona o “pecado contra o Espírito Santo” (Mateus 12:31-32), que é considerado imperdoável. Este pecado tem sido amplamente debatido, mas geralmente é entendido como uma rejeição final e obstinada à obra do Espírito Santo, ou seja, a recusa contínua de aceitar a oferta de salvação de Deus.

À luz da Bíblia, todo pecado é sério porque é uma violação da santidade de Deus. Embora os seres humanos possam categorizar pecados como “pecadinhos” e “pecadões”, a verdade bíblica é que todos os pecados, independentemente de seu tamanho aparente, têm o potencial de nos separar de Deus. No entanto, a boa nova do evangelho é que o perdão está disponível para todos, através de Jesus Cristo. A Bíblia nos chama a viver em santidade e a tratar o pecado com a seriedade que ele merece, sempre buscando a graça e o perdão de Deus para sermos restaurados em nosso relacionamento com Ele. 

Obrigado Jesus pela marvilhosa graça que permitiu perdão aos arrependidos, mesmo com Seu imenso sacrifício.

Amém!

 ORAÇÃO: A FÉ E A CIÊNCIA DE MÃOS DADAS?

“No trigésimo nono ano de seu reinado, Asa foi atacado por uma doença nos pés. Embora a sua doença fosse grave, não buscou ajuda do SENHOR, mas só dos Médicos. “ 2 Crônicas 16:12

Pessoas em todos os lugares, de todos os tempos, buscaram ajuda de um “ser superior”, não importa qual tenha sido sua compreensão disso. Pessoas primitivas clamavam a seus deuses e os idólatras “eruditos” da época de Paulo construíram altares para suas muitas divindades.

A oração, além de ser uma prática espiritual central não só no cristianismo como em várias religiões. Isso desde o antigo testamento. Tem também sido objeto de estudo científico, especialmente no que diz respeito ao seu impacto sobre a saúde. Há inúmeros relatos de pessoas que experimentaram soluções  de problemas, curas físicas e emocionais atribuídas à oração, até mesmo quando estavam inconscientes, sem saber que alguém orava por elas. Portanto, vamos refletir sobre o poder da oração sob uma perspectiva bíblica e científica, destacando histórias de curas atribuídas à intercessão silenciosa de terceiros.

A Bíblia apresenta a oração intercessória como uma forma poderosa de ajudar outras pessoas. Em várias passagens, vemos exemplos de orações sendo feitas em favor de alguém, e Deus respondendo a essas súplicas com curas e milagres.

Um exemplo clássico de intercessão está no livro de Jó. Após seus amigos criticarem sua fé durante seu período de sofrimento, Deus instrui eles que pedissem a Jó que orasse por eles para que o Senhor os perdoasse por criticarem Jó. Jó ora por eles, e Deus não só perdoa os amigos, mas também restaura a prosperidade de Jó (Jó 42:10). Esse exemplo bíblico demonstra o apreço especial que Deus tem por aqueles que intercedem pelo próximo. Portanto, a oração intercessora pode ser eficaz não apenas para quem recebe as orações, mas também para quem as faz. É preciso ressaltar que Jó, quando foi procurado para orar por seus amigos, estava em uma situação de saúde e financeira degradantes. Pode-se dizer que era um indigente. Contudo,  Deus atendeu sua oração.

Outro exemplo é encontrado no Novo Testamento, quando Jesus cura o servo do centurião em resposta à intercessão de seu senhor (Mateus 8:5-13). O centurião, com grande fé, pede a Jesus que apenas fale uma palavra, e seu servo será curado. Isso mostra o poder da fé e da intercessão, mesmo à distância.

Muitas vezes, as orações acontecem em segredo. Pessoas oram por entes queridos, amigos e até desconhecidos que podem estar doentes ou enfrentando dificuldades, sem que os próprios destinatários dessas orações saibam. Deus ouve  essas orações e responde de maneiras que desafiam a compreensão humana. O apóstolo Tiago nos ensina: “A oração de um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16), ressaltando o poder transformador da oração de intercessão, independentemente do conhecimento da pessoa por quem se ora.

A ciência, especialmente no campo da psicologia e da medicina, tem estudado os possíveis efeitos da oração na saúde. Embora seja um tema delicado e difícil de medir de forma empírica, há evidências que sugerem que a oração pode, de fato, ter um impacto positivo em certos contextos.

Portanto, existem estudos científicos tentando compreender essas curas consideradas espirituais.  Uma das pesquisas que relacionam fé e cura é a do médico Randolph Byrd, um renomado cardiologista dos EUA que estudou atentamente a oração e a cura. Ele dividiu em dois grupos 400 pacientes que passaram por uma cirurgia cardíaca de ponte de safena. Um, receberia oração durante a recuperação, e o outro, não. Nenhum dos dois grupos sabia se havia ou não alguém orando por eles. O grupo que recebia orações se restabeleceu mais rapido, precisou de menos medicamentos e teve menos complicações no processo de cura. O outro grupo que não recebeu oração precisou de mais consultas, retorno aos médicos, desenvolveu mais infecções e, usaram mais medicamentos.

Cris Linnares, terapeuta de mulheres e psicóloga por formação, recentemente publicou em suas redes sociais sobre o uso da fé durante as terapias e fez um convite aos profissionais a voltarem a missão que dá origem à profissão. “Toda a história da humanidade foi criada e inspirada por causa de fé e religiosidade. Terapeuta que nega as crenças dos pacientes, está negando exatamente as dinâmicas e valores que ajudaram ele ser quem é hoje. Há terapeutas que querem ajudar, achando que só remédio antidepressivo é que resolve, mas não é bem assim. Os psicólogos não podem negar a fé do paciente, que comprovadamente auxilia corpo, mente e espírito. Como eu posso ver isso e não falar de Deus no meu consultório? A terapia precisa urgentemente de Deus se ela quer se tornar o que ela se predispôs desde o início, o estudo do Espírito”, finaliza.

https://www.em.com.br/app/noticia/feminino-e-masculino/2023/06/11/interna_feminino_e_masculino,1504754/fe-ajuda-na-cura.shtml

São Inúmeros testemunhos, através dos tempos e especialmente na igreja de Cristo, de curas inexplicáveis. Embora a ciência moderna tenha dificuldades em abordar de forma conclusiva o impacto da oração em curas, há certos fenômenos que, pelo menos, indicam que a oração pode exercer um papel indireto na saúde e no bem-estar. 

Alguns pontos em que a ciência e a fé convergem incluem:

1. Estudos mostram que pessoas que têm uma vida de oração ou meditação espiritual tendem a apresentar melhor saúde física. O ato de orar pode reduzir o estresse, o que, por sua vez, pode fortalecer o sistema imunológico. O estresse crônico, como se sabe, tem um impacto negativo no corpo, e práticas que promovem relaxamento, como a oração, podem ajudar a mitigar esses efeitos.

2. A medicina tem um termo para quando os pacientes melhoram sem intervenção médica aparente: cura espontânea. Embora alguns casos sejam rotulados como “efeito placebo”, onde a crença de que algo está sendo feito para melhorar a saúde gera melhorias reais, outros casos desafiam completamente as explicações científicas. Em alguns desses relatos, as pessoas que se recuperaram mencionam que receberam orações de amigos, familiares ou da igreja.

3. Outra linha de estudo na ciência moderna foca no impacto da fé sobre a saúde. Pesquisas indicam que pessoas que confiam em Deus e que oram regularmente tendem a lidar melhor com doenças graves. A oração parece trazer conforto, esperança e uma sensação de propósito, o que pode, por si só, melhorar a qualidade de vida e até contribuir para a recuperação.

Conclusão

A importância da oração, tanto à luz da Bíblia quanto da ciência, transcende explicações simples. A Bíblia nos ensina que a oração é uma prática vital para a vida espiritual, uma forma de se comunicar com Deus, pedir por intervenções do Senhor e interceder em favor de outros. Muitos relatos bíblicos, como os de Jó e do centurião, mostram o poder da oração intercessória e como ela pode trazer cura e restauração, mesmo quando a pessoa por quem se ora não esteja consciente disso.

Do ponto de vista científico, ainda que a oração não possa ser medida de maneira objetiva como outros tratamentos médicos, há evidências que sugerem que ela pode ter um impacto positivo no bem-estar físico e emocional. Testemunhos de pessoas que se recuperaram de doenças graves, mesmo quando não sabiam que outros estavam orando por elas, são testemunhos desse poder que a oração carrega.

Em última análise, a oração continua a ser um mistério para a ciência. No entanto, suas implicações e efeitos sobre a vida do Cristão, especialmente no contexto de cura e conforto, são inegáveis. A fé na oração pode não apenas mover montanhas espirituais, mas também trazer uma paz interior que, muitas vezes, transcende o entendimento humano.

Glória a Deus!

Amém!