O CONVERTIDO, “NÃO PODE PECAR?”, AO CONTRÁRIO, “PODERÁ NÃO PECAR”.

Muitas pessoas dizem ou apenas pensam que não querem aceitar Jesus porque não poderão mais fumar, beber, adulterar, ir para balada, mentir; enfim não poderão mais pecar, mas a verdade é que, aceitando Jesus, terão poder para não pecar mais tão intensamente. Isso porque passarão a ter o Espírito Santo para ajudá-los a se desviar do mal. Após a conversão, ou o novo nascimento, a pessoa parará de pecar COMO UM ESTILO DE VIDA. O que parece estar em vista aqui é a PRÁTICA do pecado e não atos individuais de pecado.

A vida abre caminho para muitos pequenos pecados — e pequenos pecados, com o tempo, abrem caminho para pecados maiores. Mesmo os menores pecados são ilegalidades são como sementes do mal. Todo pecado tem alguma semelhança com os pregos e a lança que perfuraram nosso Senhor; todo pecado soa algo como: “Crucifica!” Então, se nutrido e acariciado, se cultivado e tolerado, qualquer pecado pode levar o coração cativo a um tipo de rebelião que não pode permanecer com Cristo: “Todo o que permanece nele não vive pecando; todo o que vive pecando não o viu nem o conhece” 1João 3:6

Um dos grandes equívocos que muitas pessoas têm ao pensar sobre o Evangelho é a ideia de que aceitar Jesus significa perder a liberdade. Para alguns, seguir a Cristo é visto como um conjunto de regras rígidas que limitam o prazer e as escolhas da vida. Quando alguém entrega sua vida a Jesus, essa pessoa não perde sua liberdade, pelo contrário, ela ganha algo muito mais precioso: a liberdade de escolher não pecar. Não é que o pecado desapareça, mas o cristão passa a ter poder para vencê-lo. Muitas pessoas hesitam em entregar suas vidas a Cristo porque acreditam que se tornarão prisioneiras de um conjunto de regras rígidas. Resumindo o fato “não é que não posso  mais pecar”, “mas posso não mais pecar”.

Antes de aceitarmos Jesus, vivemos sob o domínio do pecado. A Bíblia é clara sobre essa realidade:

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).

O pecado nos escraviza, nos prende em comportamentos que nos afastam de Deus e nos deixam espiritualmente mortos. Um exemplo prático disso é o ciclo vicioso em que muitas pessoas se encontram. Alguém que mente ou fuma  frequentemente pode até desejar parar, mas acaba preso à necessidade de sustentar suas mentiras ou seu vício. Isso porque o pecado não é apenas uma questão de comportamento; ele é uma força espiritual que nos domina.

Jesus explicou essa escravidão espiritual ao dizer:

“Jesus respondeu: “Digo a vocês a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado.”             João 8:34

Sem Cristo, não temos o poder de quebrar essas correntes. Podemos tentar mudar nossos hábitos ou adotar uma filosofia de vida diferente, mas nenhuma transformação verdadeira acontece sem o agir do Espírito Santo.

Quando entregamos nossa vida a Jesus, algo extraordinário acontece: somos libertos do domínio do pecado, como Paulo escreveu:

“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1).

Isso significa que, ao aceitar Jesus, deixamos de ser escravos do pecado para nos tornarmos servos de Deus. Essa nova identidade não elimina automaticamente a tentação ou os desejos pecaminosos, mas nos dá o poder de resistir a eles. Como cristãos, não somos mais obrigados a pecar. Em vez disso, podemos viver segundo o Espírito, que nos guia em direção à justiça e à santidade. O Espírito Santo age como um conselheiro e ajudador, fortalecendo essa pessoa a resistir à tentação e buscar o que é bom.

A diferença entre “não posso pecar” e “posso não pecar” é fundamental. O primeiro implica uma proibição, como se Deus estivesse nos forçando a obedecê-Lo. O segundo, porém, revela a verdadeira essência do Evangelho: a liberdade que temos em Cristo para escolher o que é certo. Deus não nos tira o livre-arbítrio ao nos salvar. Pelo contrário, Ele nos dá a capacidade de usar essa liberdade de forma que honre a Ele e nos beneficie.

Paulo escreveu:

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão” (Gálatas 5:1).

Antes de conhecer a Cristo, pecar parecia ser a única opção. Mas, com o Espírito Santo em nós, passamos a ter alternativas. Podemos escolher dizer “sim” ao que é justo e “não” ao que desagrada a Deus.

Jesus prometeu o Espírito Santo como nosso ajudador:

“Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João 14:26).

O Espírito Santo nos capacita a resistir ao pecado e nos guia em direção a uma vida que agrada a Deus. É Ele quem transforma nossos desejos, tirando de nós o prazer pelo que é errado e colocando em nosso coração o desejo de viver para Deus.

Aceitar Jesus não significa que nos tornamos perfeitos da noite para o dia. O processo de santificação – ou seja, o processo de sermos transformados à imagem de Cristo – é gradual. Deus trabalha em nosso coração de forma contínua, nos moldando e nos capacitando a viver como Ele deseja. Veja o que o apóstolo Paulo disse: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6).

 Mais exemplo cotidiano desse processo é alguém que luta contra a raiva. Antes de conhecer Jesus, essa pessoa pode ter explosões de fúria que ferem os outros e prejudicam seus relacionamentos. Após se render a Cristo, ela não se torna completamente paciente de imediato, mas, com o tempo, começa a reagir de forma mais controlada e amorosa. Isso é fruto do Espírito Santo trabalhando em sua vida.

Conclusão: A Verdadeira Liberdade

Portanto, Cristo é a verdadeira liberdade. Seguir a Cristo não é sobre proibições, mas sobre liberdade. Não é, como já disse, que “não podemos pecar”, mas que “podemos não pecar”. Essa mudança de perspectiva nos liberta para viver uma vida de plenitude e propósito, longe das garras do pecado que nos aprisionavam.

Se você tem medo de entregar sua vida a Jesus por achar que perderá sua liberdade, lembre-se: em Cristo, você não perde nada que realmente valha a pena. Pelo contrário, você ganha tudo. Você recebe perdão, paz, propósito e, acima de tudo, a presença do Espírito Santo, que capacita você a viver de forma plena e verdadeira.

Hoje, Deus está convidando você a experimentar essa liberdade. Aceitar Jesus não significa viver uma vida sem desafios, mas significa que, em meio aos desafios, você terá a força de Deus para vencer. Não é sobre perfeição; é sobre transformação. E essa transformação começa quando você diz “sim” ao chamado de Deus.

Obrigado Senhor por esse maravilhoso presente, a graça da adoção como filho através de Jesus.

Aleluia! Amém!

 O que é a unção do Espírito Santo?

É um conceito enraízado na vida da igreja e aceito pelos cristãos, mas que muitas vezes, não é bem entendido como alcançar, e também quais são os  propósitos. Os objetivos da unção do Espírito Santo são vastos e variados. Primeiramente, ela traz consigo uma sensação de presença e comunhão com Deus, proporcionando uma profunda intimidade espiritual. Essa comunhão íntima com o Espírito Santo traz consigo uma paz e alegria que vão além das circunstâncias, ou mesmo de tribulações.

Um dos propósitos principais da unção do Espírito Santo é capacitar os crentes para o serviço no reino de Deus. Isso pode acontecer de várias formas. Eis algumas: 

• Capacitação para o Ministério: A unção do Espírito Santo capacita os crentes para o serviço no Reino de Deus. Isso pode incluir o ministério pastoral, evangelismo, ensino, liderança, louvor e várias formas de serviço cristão.
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• A unção do Espírito Santo capacita os crentes a manifestarem os dons espirituais descritos nas escrituras, como profecia, cura, línguas e interpretação de línguas. Esses dons são dados para edificar a igreja e testemunhar do poder de Deus.

• Curas e Milagres: A unção do Espírito Santo frequentemente se manifesta por meio de curas e milagres, como descrito nos relatos do ministério de Jesus e dos apóstolos no Novo Testamento.
• Discernimento Espiritual: A unção do Espírito Santo capacita os crentes a discernir entre o bem e o mal, entre a verdade e o erro. Esclarece quem realmente é o lobo e quem é a ovelha. Leva também a uma compreensão mais profunda das Escrituras e uma sensibilidade maior à orientação divina.
• Conforto e Encorajamento: A unção do Espírito Santo traz conforto e encorajamento aos crentes em tempos de dificuldade, aflição e sofrimento. Ele é chamado de Consolador na Bíblia, aquele que está ao lado dos crentes em todos os momentos.
• Unidade e Comunhão: A unção do Espírito Santo promove a unidade e a comunhão entre os crentes, capacitando-os a amar uns aos outros e a trabalhar juntos para o avanço do Reino de Deus.

• Fruitificação Espiritual: A unção do Espírito Santo produz frutos espirituais na vida dos crentes, tais como amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, conforme descrito em Gálatas 5:22-23.
• Proteção e Provisão: A unção do Espírito Santo oferece proteção espiritual contra as ciladas do inimigo e provisão divina para as necessidades físicas, emocionais e espirituais dos crentes.
•  Intimidade com Deus: A unção do Espírito Santo leva os crentes a uma experiência mais profunda de intimidade com Deus, onde eles podem experimentar Sua presença de maneira tangível e pessoal: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.” Tiago 4:8
• Frutificação Espiritual: A unção do Espírito Santo produz frutos espirituais na vida dos crentes, tais como amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, conforme descrito em Gálatas 5:22-23.

Em verdade, esses são apenas alguns aspectos da atuação do Espírito Santo na vida do Cristão e consequentemente na vida da igreja em geral. Ele tem poder ilimitado. Jesus era cheio do Espírito Santo e era guiado por Ele: “Jesus, Cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto,”Lucas 4:1

A unção, às vezes, capacita os crentes a operarem em poder sobrenatural ao realizarem à obra de Deus: “ mas Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. “Atos 1:8. A principal razão pela qual Deus nos unge é para atrair pecadores a Cristo. É por isso que testemunhar e pregar o evangelho deve ser uma prioridade em nossas vidas. Um exemplo da atuação compoder sobrenatural do Espírito Santo na vida das pessoas, pode ser vista no dia de pentecostes, quando os apóstolos estavam reunidos e foram cheios do Espírito de Deus e ao falarem eram entendidos pelos presentes cada um em sua própria língua: ““Atônitos e maravilhados, perguntavam: ― Não são galileus todos estes que estão falando? Então, como os ouvimos, cada um de nós, na nossa língua materna? tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus na nossa própria língua!” Atos 2:7-8, 11 NVI

Além disso, a unção do Espírito Santo também tem o poder e o propósito de nos capacitar a vencer o pecado, o que é,  a verdade, fundamental para um revestimento do Espírito Santo. Portanto, a unção é que  nos capacita a viver uma vida que glorifica a Deus em todos os aspectos. Seria impossível, para nós descrever todas as possibilidades de atuação do Senhor Espirito Santo, basta lembrar que Ele atuou na criação do mundo. Aqui falamos apenas de alguns aspectos de sermos cheios do Espírito Santo, mas a capacidade de de influência dEle é infinita, afinal Ele é Deus.

A unção do Espírito Santo é uma expressão do amor, da graça e do poder de Deus em ação na vida dos crentes. Ela transforma e capacita os crentes a viverem vidas que glorificam a Deus e que têm um impacto duradouro no mundo ao seu redor. Que todos os crentes busquem e cultivem essa unção, para que possam ser testemunhas vivas do poder e da bondade de Deus em suas vidas e em seu universo. Portanto, a unção torna a obra de Deus sem esforço, agradável e fácil.

Em resumo, a unção do Espírito Santo, ou seja, o enchimento  não acontece uma só vez e é para o resto da vida. Devemos buscá-la diariamente sempre que  acordarmos pedir a Deus que nos dê a mão e caminhe conosco. É uma busca constante da presença do Senhor com oração, santificação, leitura da Bíblia, permanecer em em adoração, reunindo-se com a igreja de Cristo. Enfim, devemos nos aproximar de Deus diariamente, buscando a Sua face para ter comunhão com Ele.  

Portanto, peça a Deus hoje, e todos os dias, uma transmissão atual da maravilhosa unção do “óleo fresco” do Seu Espírito Santo. Você verá sua caminhada com Deus crescer, em vez de se transformar em apenas uma reminiscência retrógrada dos “velhos tempos”.

Em nome de Jesus!

Amém!

 DEUS USA PESSOAS IMPROVÁVEIS

A história da humanidade está repleta de pessoas improváveis que Deus escolheu para cumprir Seus propósitos. A lógica divina, muitas vezes, não segue o padrão humano. Enquanto o mundo valoriza força, habilidades, sucesso e status, Deus olha para o coração. Ele escolhe aqueles que o mundo despreza, às vezes os pecadores, os fracassados, os esquecidos, para realizar grandes obras. Essa escolha divina não apenas revela Sua soberania, mas também o poder de transformar vidas.

Deus não procura os mais qualificados pelos padrões humanos; em vez disso, Ele busca corações que estejam dispostos a seguir Seu chamado, ou seja,  tudo o que precisam é de fé simples.

A lógica divina desafia nosso senso comum. Deus não escolhe as pessoas por mérito ou capacidade, mas para que Sua glória seja manifesta. Ele age dessa forma para que ninguém possa reivindicar crédito por Suas obras. Tudo aponta para Ele, e o foco permanece em Sua graça, não na força humana. Nesse aspecto, o Senhor, também, quer nos mostrar que, por mais que nos julguemos incapazes, inferiores, Ele nos ama e quer confiar sua obra a nós. Enfim, quer dizer que não são só os bem sucedidos que estão sendo abençoados, mas que achemos que somos abandonados, não estamos.

Em Primeira Coríntios 1:26-28, Paulo escreveu: “Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis...”

Neste versículo, Paulo descreveu como Deus se deleita especialmente em escolher aqueles que provavelmente não farão algo significativo. Se você se vê como fraco, débil ou inábil, e se essa tem sido sua desculpa para que Deus não possa usá-lo, é melhor começar a procurar por outro motivo! Você está prestes a descobrir que Deus se deleita em chamar pessoas fracas e inábeis desde o início dos tempos.

Se você olhar atentamente para a Igreja Primitiva, verá que ela era composta principalmente de servos, escravos e pessoas mais pobres que ouviram as Boas Novas do Evangelho e creram. Era um exército de pessoas comuns! Embora houvesse algumas elites na Igreja, essas eram a exceção e não a regra. De fato, à medida que continuamos em Primeira Coríntios 1:26-28, você verá claramente que Deus se especializou principalmente em chamar pessoas de uma classe muito mais baixa. E se você olhar atentamente para a Igreja hoje, verá que Deus ainda se especializa em chamar pessoas comuns — e isso é bom, porque significa que Deus quer usar você e eu também! Não estou menosprezando a educação, e acredito que as pessoas devem obter o máximo de educação possível. Mas os papéis emitidos pela escola não são o critério que impressiona a Deus e chama Sua atenção. Houve muitas pessoas educadas que Deus não pôde usar. Embora fossem brilhantes segundo a carne, não eram dignas de serem escolhidas porque seus corações não eram corretos

Exemplos bíblicos de pessoas improváveis escolhidas por Deus quemostram que não somos nós, que não são nossos títulos, ou não somos os escolhidos pelos olhos do mundo mas por Deus, que não olha aparência (1º Samuel 16:7)

1. Moisés: o inseguro e fugitivo, cuja arma era um cajado
2. Davi: jovem pastor de ovelhas cuja arma foram cinco pedrinhas
3. Pedro: simples pescador, impulsivo, que chegou a negar Jesus
4. Paulo: perseguidor da igreja
5. Raabe: uma prostituta
6. A mulher samaritana que tivera cinco maridos
7. O endemoninhado gadareno 

 Muitos outros poderiam ser citados, inclusive a maioria dos apóstolos que eram pessoas simples, incultas, bem como semelhantemente alguns dos profetas, mas vamos ficar só nesses.

Deus escolhe os improváveis para mostrar que Sua graça é suficiente para todos. Não importa o quão longe alguém esteja de Deus ou o quão fracassado se sinta, a graça divina pode transformar qualquer vida. Como está escrito em 2 Coríntios 12:9: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.”

Quando Deus usa alguém improvável, Ele mostra Seu poder transformador. Ele pega o que o mundo despreza e faz algo extraordinário. Pessoas como Paulo, que passaram de perseguidor a apóstolo, ou Davi, que de pastor se tornou rei, são testemunhos vivos de que Deus pode mudar qualquer história.

Ao escolher os improváveis, Deus garante que a glória de Suas obras pertence somente a Ele. Se Ele escolhesse apenas os “fortes” ou “capazes”, os seres humanos poderiam se orgulhar de suas realizações. Mas quando Ele usa os fracos, fica evidente que o resultado vem de Sua mão. Fica claro que é Ele quem tem todo poder e está no controle. Portanto, podemos confiar.

Os improváveis se tornam exemplos de que Deus pode usar qualquer um. Eles inspiram pessoas a acreditar que, independentemente de suas limitações, podem ser instrumentos de Deus. Se Deus pode usar um pescador como Pedro ou uma prostituta como Raabe, Ele pode usar qualquer um que esteja disposto a segui-Lo.

Hoje, Deus continua escolhendo os improváveis. Ele usa ex-dependentes químicos para liderar ministérios, transforma criminosos em evangelistas e chama pessoas sem educação formal para pregar Sua palavra… Deus não está limitado pelas circunstâncias humanas; Ele olha para o coração e busca aqueles que estão dispostos a confiar n’Ele.

Assim como Paulo e Davi, muitos continuam sendo escolhidos mesmo depois de pecarem. Isso não significa que o pecado é irrelevante, mas sim que o arrependimento verdadeiro permite a restauração. Deus não desiste de quem Ele escolheu, mesmo quando erram.

Ser improvável também significa ser humano. Deus não espera perfeição de nós. Ele sabe que somos falhos e, ainda assim, nos chama. O exemplo de Pedro – que negou Jesus, mas foi restaurado – nos lembra que Deus é paciente e nos dá novas chances.

Saber que somos escolhidos por graça deve nos levar à humildade. Não é por mérito, mas por amor e propósito divino.

Mesmo com nossas falhas e limitações, podemos confiar que Deus nos capacitará para realizar o que Ele nos chamou a fazer.

Os improváveis que foram usados por Deus responderam ao chamado com obediência. Eles enfrentaram seus medos e confiaram no Senhor, sabendo que Ele estaria com eles.

Deus escolhe os improváveis para mostrar que Seu poder e graça não têm limites. Ele transforma vidas, restaura os caídos e usa os pecadores para realizar grandes obras. Se você se sente fraco, falho ou inadequado, saiba que isso não é impedimento para Deus. Pelo contrário, é exatamente assim que Ele costuma agir.

Lembre-se das palavras de Paulo em Filipenses 1:6:

“Aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o dia de Cristo Jesus.”

Deus escolheu você, não porque você é perfeito, mas porque Ele é perfeito e deseja manifestar Sua glória em sua vida. Responda ao chamado com fé e coragem, sabendo que o Deus dos improváveis é fiel para realizar o impossível.

Aleluia! Amém!

 O SOFRIMENTO DE PAULO

As tribulações que Paulo e também dos apóstolos são a demonstração da autenticidade do que defendiam, do que criam, do que pregavam. Ou seja, mostra que eles estavam dispostos a chancelar, a assinar com o próprio sangue, o testemunho de sua fé. Seguiram o exemplo do Senhor Jesus. Por essa disposição incondicional de darem a própria vida por aquilo em que acreditavam é que através dos tempos, até hoje, são respeitados, acreditados e os seus nomes fazem parte do Livro Sagrado, da Bíblia Sagrada.

A passagem em Atos 9:16, na qual Jesus declara que mostrará a Paulo “quanto deve sofrer pelo meu nome”, revela algo essencial e transformador sobre o que significa ser um seguidor de Cristo e o que o apóstolo Paulo simboliza para a fé cristã. Jesus, ao escolher Paulo, não prometeu glória terrena ou uma jornada fácil. Em vez disso, Ele revelou que o caminho a ser trilhado seria difícil, mas cheio de propósito e significados eternos.

Antes de ser chamado por Jesus, Paulo era conhecido como Saulo, um fariseu convicto, educado na Lei e defensor ardoroso das tradições judaicas. Sua perseguição aos cristãos era intensa, e ele acreditava estar agindo em defesa de Deus. Em sua jornada a Damasco, com a intenção de perseguir ainda mais os seguidores de Jesus, Saulo teve um encontro dramático com o próprio Cristo. Jesus o confrontou diretamente, perguntando: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 9:4).

Essa experiência marcou o início de sua transformação. Aquele que perseguia a igreja de Cristo se tornaria seu maior defensor e apóstolo para os gentios. No entanto, sua missão seria acompanhada de um preço alto. Jesus, ao falar com Ananias, revelou que Paulo teria que enfrentar sofrimentos significativos pelo nome de Cristo. Esse sofrimento não foi uma punição pelos pecados passados de Paulo, mas parte de seu novo chamado, uma forma de testemunho que o próprio Deus usaria para proclamar o Evangelho. O perseguidor passou a perseguido. E essa transformação é que chocava as pessoas e levava-as a refletirem sobre suas próprias convicções, se eram verdadeiras ou não.

Para muitos, pode parecer estranho que o sofrimento seja considerado parte do chamado de Deus. No entanto, a Bíblia nos mostra repetidamente que o sofrimento, quando enfrentado com fé, pode nos aproximar de Deus e nos moldar à imagem de Cristo. Jesus nunca prometeu a seus seguidores uma vida livre de dificuldades; ao contrário, Ele disse que “no mundo, vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (João 16:33).

O sofrimento de Paulo também teve um efeito poderoso como testemunho. Sua disposição de suportar dificuldades, sem se desviar do seu chamado, deu autenticidade à sua mensagem e inspirou outros cristãos a perseverarem na fé. Ao verem Paulo resistir à perseguição, mesmo nas piores circunstâncias, os cristãos eram encorajados a não desistir. Esse exemplo continua relevante até hoje para aqueles que enfrentam dificuldades e até perseguições por sua fé.

A vida de Paulo nos lembra que o sofrimento pode ser uma oportunidade de testemunho para o mundo. Ele não apenas pregava sobre Cristo, mas vivia de acordo com os ensinamentos de Jesus, mesmo quando isso lhe custava muito. Sua vida era uma carta viva, e ele se tornou um exemplo prático de que seguir a Cristo muitas vezes significa enfrentar dificuldades com fé e coragem.

Além disso, o sofrimento de Paulo produziu frutos espirituais e fortaleceu a igreja. Quando ele era preso, outros eram encorajados a pregar o Evangelho. Suas cartas, muitas das quais foram escritas na prisão, tornaram-se parte fundamental das Escrituras e continuam a edificar e inspirar a igreja ao longo dos séculos. O sofrimento de Paulo não foi em vão; ele se tornou uma bênção para gerações de cristãos que vieram depois dele.

Essa perspectiva nos desafia a rever nossa própria atitude em relação ao sofrimento. Em um mundo que valoriza a comodidade e o sucesso, muitas vezes buscamos evitar a dor a todo custo. No entanto, Paulo nos mostra que, em Cristo, o sofrimento pode nos ajudar a encontrar nossa verdadeira identidade e a desenvolver uma fé que é provada e purificada como ouro.

Com Paulo aprendemos que a vida dele pode ser dura, mas com vitórias que poucos tiveram. Ele, com suas cartas,  consolidou, no princípio, a igreja em geral e tem seu nome registrado nas Escrituras e é lembrado sempre. Ele tinha tal unção do Espírito Santo que suportava o sofrimento, os castigos, as zombarias sem se deixar abater, pois sentia a presença do Espírito Santo de Deus guiando-o constantemente (Atos 20:23-24). Ele também era tão cheio do Espírito Santo a ponto de seus lenços quando enviados a pessoas distantes eram curadas e espíritos malignos não resitiam e batiam em retirada (Atos 19:12). Também teve o privilégio de falar diretamente com Jesus, quando da sua conversão em Atos 9.  A verdade é que Paulo nos ensina o que é depender do que cremos e não do que vemos, o que é andar em Espírito: “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.” Gálatas 5:25

A experiência de Paulo nos lembra que o sofrimento pode nos ajudar a ver o que realmente importa e a desapegar das coisas transitórias. Ele aprendeu a valorizar Cristo acima de tudo e a ver as dificuldades como uma oportunidade de testemunho e crescimento espiritual.

A declaração de Jesus em Atos 9:16 também nos lembra que seguir a Cristo exige uma entrega completa. Assim como Paulo teve que abrir mão de seu status, de seu orgulho e de seu conforto, somos chamados a nos render completamente a Deus. Jesus nos ensinou que aqueles que o seguem devem “tomar sua cruz” e estar dispostos a viver por um propósito maior do que eles mesmos.

A vida de Paulo é um testemunho de que essa entrega não é em vão. Ele pôde experimentar uma paz e uma alegria que transcendem as circunstâncias, porque sua esperança estava enraizada em Cristo. Em Romanos 8:18, ele declara: “Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.” Essa visão da eternidade o sustentou em meio às dificuldades, e ele foi capaz de encorajar outros a permanecerem firmes na fé.

Para os cristãos de hoje, a vida de Paulo é uma inspiração e um exemplo de como viver uma vida de entrega e dedicação a Deus. Mesmo que nossas provações não sejam as mesmas, o princípio permanece: somos chamados a viver para Cristo, não importam as circunstâncias.

A afirmação de Jesus a Ananias sobre o sofrimento de Paulo nos lembra que o Evangelho exige um compromisso profundo. Paulo não apenas proclamou o Evangelho com palavras, mas viveu-o com sua própria vida, enfrentando perseguições, privações e incompreensões sem se desviar de seu chamado. Ele demonstrou que o sofrimento, quando enfrentado com fé, pode se tornar uma poderoso testemunho de Cristo e uma fonte de edificação para a igreja.

Nosso mundo moderno, muitas vezes avesso ao sofrimento e à entrega, precisa do testemunho de pessoas como Paulo, que encontram em Cristo um propósito maior do que a própria vida. Seu exemplo nos desafia a abraçar o Evangelho com coragem, disposição para enfrentar as dificuldades e a confiar na graça de Deus em todas as circunstâncias. Que entendamos que é preferível o deserto com Deus do que o Éden com a serpente.

Glória a Deus!

Amém!