MENORES NA IDADE, MAIORES NA MALDADE

Vejo com indignação que há pais, ou adultos, que abusam de menores. Espancam, estupram, oprimem, e vai por aí afora. Por causa disso foi criado o estatuto do menor, com o objetivo de protegê-los, o que é bom. Só que a sociedade nesse afã de resguardar os menores, caiu na outra extremidade. Começou a passar a mão na cabeça deles e a fechar os olhos para as barbaridades, assassinatos, assaltos – especialmente contra velhinhos e velhinhas, também indefesos – estupros e muito mais. Leio nos jornais que um menor confessou haver assassinado 17 pessoas, sendo confirmado pela polícia a morte de 15.

Esses menores, pela excessiva proteção e certeza da impunidade, escarnecem e zombam acintosamente das autoridades e da sociedade, de nós. São considerados menores que não têm consciência do que estão fazendo de mal, mas são muito cônscios dos seus direitos e da proteção que recebem do estado.

Nesse excesso de zelo para com os “menores indefesos”, chega-se às raias da esquizofrenia. O ´menor `que assassinou inúmeras pessoas não pode ser exposto, tem que permanecer anônimo, como, na maioria, das vezes são ocultas suas atrocidades, ferocidades, crueldade e selvagerias. Faltam-me adjetivos para qualificar ou desqualificar tais insanidades, que não sei se são maiores do que a demência daqueles que os apadrinham. Sempre aprendi que quem concorda com o erro, também é errado. Quem protege assassino, também é assassino.

Esses menores, que só são menores na idade, não podem ter mostrados seus rostos, mas eu gostaria que mostrassem o rosto daquele, ou daqueles a quem ele assassinou, bem como o rosto em desesperança da esposa, pais e filhos, enfim da família dos mortos, pois garanto que estão bem desfigurados pela estupefação diante da fera que lhes privou do ente querido e diante da certeza de que esse monstro contará com o beneplácito dos `adultos éticos´ que querem recuperá-los. Mas, como recuperar um corpo inerte do morto? Como recuperar o pai e o marido que foi ceifado? Pior ainda, como recuperar a esperança e a paz roubadas? Como recuperar a alma destroçada em nome da recuperação do ´menor`. Quantos ainda esse menor ´recuperando` vai estuprar e matar até alcançar a idade de ser imputável.

Até a linguagem é mudada para tratar esses menores. Eles não cometem crimes, apenas infrações: assaltar um banco, vender droga, assassinar pessoas, estuprar são apenas infrações. Como se as palavras amenizassem os delitos cometidos – eles não são assassinos, mas as pessoas estão mortas do mesmo jeito –, ou talvez porque os protetores não tenham nem coragem de nominar as barbaridades feitas por eles.

O menor pode cometer o crime que for que ele não vai preso, ele é ´apreendido`, mas quem está debaixo da terra, está é enterrado mesmo. Quem teve algum ente querido que teve a infelicidade de cair nas inocentes mãos desses ´menores` passa a viver refém do terror, da insegurança, da insônia, da intranqüilidade e da indignação.

Fica a desesperança, pois essa ´criança` de, às vezes, um metro e oitenta de altura, será ´encerrada` num centro de recuperação ou centro de corrupção, quando será ressocializada  por ´pessoal altamente treinado` e, em três anos, poderá sair de lá, muito mais preparada — depois do treinamento — para um convívio com a sociedade. Dá para acreditar?

Isso porque ignoram a Palavra de Deus que diz: A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela. Provérbios 22:15”

Esses infratores são menores na idade e maiores na brutalidade e na maldade. Já os protetores deles são maiores na idade e menores na mentalidade e na insanidade.

Sabia que menores assassinos, que praticam latrocínio, que estupram e outras coisas mais, quando são APREENDIDOS são encaminhados para a Delegacia de PROTEÇÃO ao menor. Matam, roubam, estupram traficam e precisam da proteção do estado. Sinceramente recuso-me a acreditar numa insanidade dessas. Seria cômico, se não fosse trágico, pois é uma total inversão de valores, o marginal é protegido e as pessoas de bem continuam desprotegidas. Bem diz a Bíblia: Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo. Isaías 5.20

Deus nos livre das garras dessas feras e de seus padrinhos.

Só resta dizer como disse Eistein: “Não há limite para o infinito, como também não há limite para a insensatez humana”.

Pr Lúcio Barreto (pai)