AUTOBIOGRAFIA DE JESUS?!

A autobiografia é um tipo de gênero textual em que o autor conta ou narra a própria história de vida. Jesus, ao verbalizar suas poderosas mensagens que correspondiam àquilo que, na realidade vivia, tinha como objetivo transmitir orientação e serviu, com a sua vida, de inspiração para a humanidade até hoje. Ao registrar as falas de Jesus, nos Evangelhos, os escritores etavam repetindo o que Ele dissera. Sabendo que esses autores foram inspirados pelo Espírito de Jesus para escreverem o que escreveram sobre Ele, podemos então dizer que foi uma autobiografia, só que escrita por terceiro. Ou seja, nós quando vamos escrever nossa autobiografia, pegamos uma caneta ou um teclado e escrevemos. Jesus usou as mãos desses escritores para que escrevessem a Sua autobiografia. A Bíblia diz que o autor das Escrituras é o próprio Deus, e não é fruto do intelecto humano. É uma carta de Deus se apresentando e orientando a humanidade. A própria Bíblia diz que ela é inspirada por Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, “2 Timóteo 3:16. Portanto, repito, se as pessoas escreveram inspiradas por Deus, Ele é o autor da escrita. Por isso, quando citam as falas de Jesus, é como se Ele estivesse falando. É, portanto,  uma autobiografia.

Mesmo se Jesus não tivesse feito os fantásticos milagres de multiplicar pães e peixes, curar os mais diferentes tipos de enfermidades, ressuscitar mortos e muito mais, mas se Ele apenas tivesse dito os tremendos e radicais ensinamentos que disse, já seria o suficiente para se dizer que Ele é Deus. Em outras palavras, seria necessário um Deus para ensinar o que ele ensinou sobre o amor ao próximo. Portanto, aqueles que contestam os milagres que Ele fez por não poderem ver hoje esses milagres, não podem questionar os seus ensinamentos, porque o que Ele disse está registrado no maior número de manuscritos que existem sobre um livro. Livro este, que é incontestavelmente o mais lido e o mais vendido em todos os tempos, a Bíblia Sagrada.


Vejamos apenas uma, digamos assim, uma pitada dos conceitos emitidos por Jesus que vão de encontro aos princípios reinantes no mundo egoísta, centralizado no “eu” em primeiro lugar:


Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mateus 5:3-12 ARC. 


“Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,”

Mateus 5:39, 43-44 ARC


“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.” Mateus 7:12 ARC


Portanto, porque Jesus ensinou por palavras e atos, por isso milhões creram e creem nEle. Por isso, as multidões ficavam extasiadas com suas palavras: “Quando Jesus acabou de dizer essas coisas, as multidões estavam maravilhadas com o seu ensino, porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei”.Mateus 7:28-29. Ele tinha autoridade, porque ensinava a importância do amor e viveu o amor até a morte.


Quando digo que para dizer as coisas que Jesus disse, seria necessário um Deus, porque nenhum ser humano seria capaz de emitir conceitos tão revolucionários, grandiosos e benéficos para humanidade, é porque Ele viveu o que disse. Jesus viveu o extremo amor contido em suas palavras. Ele autenticou a sua mensagem com o próprio sangue. Ele não dizia uma coisa e vivia outra, portanto nenhum grande escritor hoje, por mais que diga coisas grandiosas, está disposto a morrer para provar que é possível viver o que escreve ou diz. 


E a verdade de que Ele viveu como pregava e morreu por aquilo em que acreditava, é que ninguém contesta que isso aconteceu. Ou seja, é incontestável que Jesus existiu e foi martirizado. Ele marcou tanto a humanidade que transformou o tempo em antes de Cristo e depois de Cristo. Até os mais céticos aceitam isso. Aliás, como já disse em outro artigo, o próprio Senhor Jesus também falava, ou seja profetizava, do que haveria de acontecer com Ele e aconteceu. É o primeiro e único autor da autobiografia em que descrevia inclusive sua morte antes dela acontecer e, mais, previu que ressuscitaria e ressuscitou: “Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes religiosos, dos chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, e fosse morto e ressuscitasse no terceiro dia.    Mateus 16:21



E não foi só Jesus quem morreu por causa de Sua pregação. Os apóstolos, com exceção de Judas e João, foram mortos, crucificados por acreditarem e proclamarem a mensagem de Cristo. E são incontáveis os mártires que teem dado suas vidas através dos séculos até hoje, por acreditarem naquele que pregou e morreu pelo que pregava e vivia.


Se fôssemos descrever aqui as palavras importantes de Jesus teríamos que repetir tudo que Ele disse enquanto esteve na terra. Enfim tudo que Jesus ensinou com palavras e atitudes foi sobrenatural de tal modo que seria impossível para um simples mortal imaginar e dizer. Ou seja, Ele pregou a misericórdia, a justiça, a paz, a mansidão, a defesa da verdade, o amor ao próximo …Como já disse, Ele não só pregou, Ele viveu. Não foi um teórico da literatura. Jesus é admirado e amado até hoje pelos milagres que fez, pelo que disse e pelo que fez pela humanidade perdida, mergulhada no egoísmo. Para citar apenas uma atitude de Jesus que estava de acordo com seu amor até pelos Seus inimigos basta lembrar que Ele morreu pelos pecadores, inimigos de Deus, e quais foram suas últimas palavras de perdão aos seus algozes, quando estava na cruz: “. Contudo, Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes” Lucas 23:34. Somente uma pessoa cheia do Espírito Santo seria capaz de expressar um amor tão profundo pelos perdidos, pelos seus inimigos.


Portanto, se Jesus não fosse Deus e não tivesse existido, será que haveria, de verdade um escritor com a capacidade de reverter tantos conceitos arraigados da sociedade e ao mesmo tempo vivendo esses conceitos, a ponto de morrer por acreditar nesses conceitos e, ao mesmo tempo, a beira da morte perdoar seus algozes? Só pode ser Deus.

Obrigado Jesus por tão grande sacrifício e incomparáveis e tremendos ensinamentos.

Louvado seja Jesus! Amém!