A Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso e é reconhecida por milhões de pessoas em todo o mundo como a Palavra de Deus. É considerada o maior best-seller de todos os tempos. Ela contém uma coleção de livros sagrados que revelam a vontade e o propósito divino para a humanidade. A Bíblia mesma afirma inúmeras vezes que Deus é o seu autor. No Novo Testamento, essa afirmação é dita pelo próprio Senhor Jesus (Ap 1:1-3). Só isso já serve para atestar que a Bíblia tem origem sobrenatural, pois, se alguém tivesse escrito esse livro com segundas intenções, não iria atribuir a sua autoria a Deus e sim a si mesmo para ficar com os créditos. No entanto, os autores mesmos, em consonância com sua fé, transferem o mérito para Deus em quem acreditam afirmando a inspiração Divina.

 Por outro lado, de vez em quando, aparecem alguns “sábios,” alguns até chamados de pastor, que propõem reescrever ou atualizar a Bíblia Sagrada. É muita pretensão achar que são mais sábios do que Salomão, Davi, apóstolo Paulo, o Doutor Lucas e outros que participaram da escrita da Palavra de Deus. Acham-se capazes de corrigir o que foi escrito por esses homens que além de sábios e cultos foram inspirados por Deus para escreverem essa indispensável carta para a humanidade. Já os “experts” de plantão pensam em alterar um livro que é o mais importante da humanidade. A Bíblia Sagrada alerta que” Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro.” (22:19). Esses ‘sábios’ precisam saber que não estão sozinhos nessa loucura, pois, Satanás, tendo o mesmo propósito que eles, já levantou alguns lesados e já criou o que chamam de bíblia satânica. Já a Bíblia Sagrada, sobre a qual estamos refletindo aqui, faz inúmeras menções a que nos afastemos de confiar em nossa sabedoria, pois, na verdade, isso é desorientação. Vejamos um desses versículos: “Tens visto a um homem que é Sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no insensato do que nele. Provérbios 26:12 

 A Bíblia Sagrada tem peculiaridades que a distingue de todos os livros conhecidos. Inicialmente, vemos que não tem apenas um escritor humano como a maioria dos livros existentes, pois tem 40 autores. Foi escrita num período de 1600 anos, em três continentes diferentes, utilizando três diferentes idiomas que são hebraico, aramaico e grego, e mesmo assim ela contém um único tema central que é a exaltação de Jesus, e não há nela nenhuma contradição. Essas características de ter sido escrita em épocas tão distantes umas das outras, com diferentes línguas e culturas e consequentemente os autores, na maioria, nunca se conheceram, nem conviveram uns com os outros, não há, portanto, a ideia de que alguém que assentou e disse vou escrever uma história de ficção. Isso mostra que não se refere a apenas mais um livro fruto do intelecto humano para projetar ídolos com fim lucrativo ou de exaltação pessoal. 

 Logo, não é possível imaginar que seus autores tivessem combinado de inventar algo tão incrível e impactante como a Bíblia Sagrada, que continua transformando, para o bem, vidas de milhões de pessoas mundo afora através dos séculos. Um incontável número de pessoas que viviam desorientadas, sem uma esperança ou perspectiva de uma vida melhor, foram transformadas para melhor, tais como marginais, drogados, assassinos, ladrões, mentirosos, adúlteros, corruptos, prostitutas, pessoas depressivas desesperançadas, suicidas, cientistas, intelectuais, pessoas simples, reis, rainhas e presidentes de nações. Ou seja, um número incontável de pessoas através dos séculos encontraram um sentido para a vida e passaram a ser bênçãos para os familiares e para a sociedade. Tem também restaurado famílias, casamentos e relacionamentos pais e filhos. Há pessoas solitárias, cujo diálogo é, na maioria das vezes, só com a Bíblia, ou seja, cuja única companhia é a Bíblia, como os insones, prisioneiros e enfermos acamados.

 Enfim, sua leitura transforma a amargura em esperança, dá sentido da vida aos desiludidos, e transforma o ódio em amor. É um livro que dá um norte para a existência na terra e só abençoa a sociedade. Os cientistas debatem e se debatem lançando teorias (se são teorias, não são fatos) sobre a origem do universo, mas não sabem, de fato, se quem veio primeiro foi o ovo ou a galinha, ou quem veio primeiro foi a semente ou a fruta. Tentam explicar a origem do universo, mas nem tentam responder outras perguntas fundamentais como: De onde viemos? Porque estamos aqui? Para onde vamos? Qual é o propósito da nossa existência? É nas Escrituras Sagradas que encontramos as respostas para essas perguntas fundamentais da vida.

 Para escrever a sua Palavra, Deus inspirou escritores dos mais variados níveis sociais e culturais e neles se incluem reis, camponeses, profetas, poetas, pescadores, homens de estado, eruditos, um homem de negócios, e um médico. Podemos citar Moisés, líder e legislador; Davi, rei, poeta; o sábio Salomão; Josué, comandante do exército de Israel; Amós, vaqueiro; Daniel, político de destaque em três reinados; Isaías e Jeremias profetas; Lucas, médico; Paulo, culto e filósofo, Mateus, coletor de impostos e Pedro, Tiago e João, pescadores, etc. 

 Charles Spurgeon pregou durante aproximadamente 38 anos, e estima-se que ele tenha transmitido cerca de 3600 sermões. Isso dá uma ideia de que a Bíblia é como o seu autor, infinita e fonte inesgotável de sabedoria, pois sempre que a estudamos aprendemos algo. 

 O primeiro livro da Bíblia foi escrito há cerca de 3.500 anos. Ela, apesar de ter sido escrita há tantos anos, traz ensinamentos atualizados. A maioria dos conceitos éticos que norteia as sociedades mais avançadas é extraído dela. Ela orienta as relações humanas para a não competição, mas para atitudes de amor, de colaboração. Isso porque os princípios éticos nela externados são princípios do reino de Deus. Do reino de amor. 

 Por outro lado, é preciso lembrar que escrever não era uma tarefa fácil e nem barata, pois não havia imprensa e as cópias dos livros da Bíblia eram escritos à mão para serem divulgados. Havia, portanto naquela época profissionais da escrita, os chamados copistas, escribas ou massoretas que gosavam de grande reputação, influência e prestígio e, portanto, levavam muito a sério o seu trabalho, principalmente quando se tratava da Bíblia. Pelo respeito que tinham pela Palavra de Deus, ao copiar parte da Bíblia contavam o número de palavras e letras que haviam nessa passagem e, se no final, esse número fosse diferente, descartavam aquela escrita. 

 Portanto, nós pedimos ao Senhor que, assim como inspirou os escritores da Bíblia, nos ilumine para interpretarmos corretamente as mensagens nela contidas, e com a ajuda do Senhor Espírito Santo, colocarmos em prática em nossas vidas os seus ensinamentos . Em nome de Jesus! Amém!

 A verdade é que muitas pessoas, mesmo cristãs, seguem o conselho de alguém que mal conhecem, ou mesmo, de alguém que não se preocupa com os princípios cristãos e, com isso, podem se dar muito mal. Basta ver que a definição de ímpio nos dicionários é a pior possível: “Ímpio significa desumano, desnaturado, insensível. É aquela pessoa que não tem piedade, que age cruelmente. Um indivíduo ímpio é uma pessoa indiferente, intolerável, que pratica barbaridades, que não tem fé, inimigo de Deus. É um pessoa sem princípios morais e éticos”. Dependendo do grau de impiedade, podemos dizer que o ímpio pode ser comparado a um psicopata. Todos nós éramos ímpios até que Jesus veio em nosso socorro, portanto, como vamos nos aconselhar com tal pessoa? Mesmo que seja alguém muito próximo de nós. O apóstolo Paulo censura os Coríntios por levarem suas contendas para serem julgadas pelos tribunais do mundo, e que eles devem buscar se aconselhar com os irmãos da igreja (1º Co 6). 

 Portanto, essa passagem ensina a importância de escolhermos cuidadosamente nossas companhias e não nos deixar influenciar por pessoas que são contrárias aos princípios e valores de Deus. Para isso, devemos nos afastar dos iníquos, dos pecadores e daqueles que zombam de Deus. 

 Portanto, precisamos ter cuidado pois estamos no mundo e convivemos no nosso trabalho, na faculdade ou na sociedade, com pessoas que não se preocupam, de um modo geral, com os princípios cristãos. E, nessa convivência, acabamos, mesmo sem querer, ouvindo o que eles dizem, mas devemos nos cuidar para não chancelarmos, ou seja, adotarmos como estilo de vida, o que ouvimos deles. Não precisamos agir com agressividade, mas devemos impreterivelmente demonstrar nosso ponto de vista Cristão.

 Satanás sabe do poder da palavra e influencia as pessoas fracas espiritualmente para tentar minar nossos princípios. Devido a importância desse assunto, o apóstolo Paulo trata do fato de participarmos ativamente das más conversações: “ Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”.1º Co 15.33; “Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo”. Col 2:8 e “ Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar”. Col 3:8 

 Veja que o foco desses versículos não é se praticamos o pecado ou não. O salmista não nos adverte para não sermos perversos ou escarnecedores. Ele está chamando nossa atenção para termos cuidado com o que influencia nossas vidas para o mal. O caminho para a perdição geralmente não acontece de uma hora para outra, mas vai aos poucos. É uma palavra indecorosa aqui, outra ali, quando vemos estamos enredados em verdadeira baixaria zombeteira. Ou seja, vamos aos poucos tendo nossa consciência cauterizada para não resistir ao pecado quando damos ouvidos a quem já está nesse estágio: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, 1 Timóteo 4:1-2 

 Temos exemplo na Bíblia, de um rei que tomou conselhos com as pessoas erradas e se deu mal. Trata-se de Roboão, filho de Salomão, que substituiu seu pai no trono após a morte dele. Os israelitas foram a ele, Roboão, reclamar de que os impostos estavam muito pesados. Ele então consultou os antigos conselheiro do seu pai Salomão, e eles disseram que ele deveria baixar os impostos. Contudo, ele se aconselhou também com alguns jovens que cresceram junto com ele, e eles disseram que ele deveria aumentar os impostos. Essa foi a resposta que ele deu aos israelitas e eles o abandonaram causando desavenças entre Judá e Israel, e ele acabou sendo rei somente de Judá. Precisamos estar alertas para não sermos influenciados por pessoas com aparência de serem do bem, mas não o são. Foi o que aconteceu durante o julgamento de Jesus. Os sacerdotes e os anciãos induziram o povo a escolher Barrabás para ser solto, e não Jesus que tanto bem fizera a todos: “Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus. Mateus 27:20. É claro, que isso aconteceu para que se cumprisse projeto de Deus para salvar a humanidade. Ou seja, o Senhor transformou a maldição em bênção. 

 Portanto concluímos que a verdadeira felicidade não é encontrada quando buscamos a companhia de quem segue o caminho largo que nos afasta de Deus. Buscar a convivência deliberada e constante com o ímpio é brincar com fogo. É se deixar envolver por falácias que podem nos levar à perdição, como foi o que aconteceu com Eva no Éden. Que busquemos ouvir a voz do Espírito de Jesus que habita em nós e também nos dediquemos a estudar a Palavra de Deus para apreender e compreender o que Deus espera de nós. Senhor, seja conosco nos orientando e livrando do engano. Em nome de Jesus. Amém!

 Por que Deus espera que seus filhos sejam pessoas de ação, de atitude? Primeiro, porque o Senhor Deus, nosso pai, tem como um dos Seus atributos a característica de ser de ação e espera que seus filhos o imitem. Precisamos demonstrar que acreditamos e vivemos os sonhos, os projetos de Deus. Outro aspecto é que a fé que alegamos ter deve ser comprovada com atitudes de acordo com o que afirmamos crer. Nossas palavras podem expressar nossa fé, mas são nossas ações que a tornam viva e tangível. Ela é quem nos impele a ter atitudes. É como disse Tiago a fé é algo vivo: “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé”. Tiago 2:17-18 

Nossa fé deve ser de tal forma intensa que se torne real, a ponto de ser visível, transformadora e quase palpável. As obras da fé e, portanto o recebimento do poder do Senhor Espirito Santo, deve ser o principal instrumento para cumprirmos o ide de Jesus. Nossas ações, mais que nossas palavras, é que têm o potencial de fazer a diferença na vida das pessoas ao nosso redor e no mundo em geral. Nossas ações têm tem que ser coerente com nosso discurso. Caso contrário nossa fala será em vão, não convencerá os entes queridos e amigos perdidos. 

Deus nos deu o livre arbítrio para fazermos nossas escolhas, entretanto, quer que sejamos coparticipantes com Ele no projeto planeta terra. Para tanto, espera que sejamos obedientes atuemos de acordo com a Sua palavra escrita. 

 Vamos ver como reagiram alguns personagens bíblicos que foram chamados por Deus para a ação, sendo que uns foram íntegros e outros o fizeram pela metade e houve consequências. Portanto, devemos fazer a obra de Deus com amor e obediência: Quando Deus colocou Adão no Jardim do Eden deu-lhe duas tarefas: dominar sobre a terra, ou seja, governar o mundo ( Gen 1:26-28); bem como deveria dar nomes a todos os animais. Contudo, ele falhou na obediência a ordem de Deus para não comer de determinado fruto, e sabemos as graves consequências. 

Abraão foi chamado para abandonar seus familiares e sair para um lugar incerto que lhe foi revelado aos poucos. Ele foi chamado a provar que estava em sintonia com Deus, quando o Senhor pediu a ele que sacrificasse seu Isaque, seu único filho, e no último momento o sobrenatural de Deus livrou Isaque. Por suas ações de obediência tornou-se o patriarca de Israel e abençoou as famílias da terra, e mais, falava diretamente com Deus. 

 Moisés foi chamado por Deus para liderar a libertação do povo de Israel do Egito. Por sua obediência, após relutar um pouco, foi usado por Deus para realizar grandes milagres e conversava diretamente com o Senhor. 

 Deus chamou Davi para a ação, determinando a Samuel que o ungisse rei de Israel, contudo, Davi, teve que passar por muitas provações até se tornou o maior rei de Israel. 

 Poderíamos falar ainda de outros convocados e participantes da obra de Deus na terra. Alguns fracassaram e não cumpriram integralmente os propósitos de Deus e tiveram consequências desastrosas pela desobediência, como Saul e os Israelitas no deserto. Por outro lado muitos, foram fiéis aos propósitos do Senhor como Noé, Jonas, José do Egito, Daniel, Saul, Salomão, Jó e outros. Esses tiveram experiências e viveram situações incríveis de sentirem a presença e ajuda miraculosa de Deus na obra para que foram chamados. 

Já no Novo Testamento temos os apóstolos que, com a ajuda do Senhor Espírito Santo, viveram momentos incríveis do sobrenatural de Deus, cumprindo o ide, mesmo após a morte ressureição de Jesus, com exceção de Judas. Temos também o apóstolo Paulo que abraçou com coragem eficiência e eficácia o ministério dado a ele pelo próprio Senhor Jesus. Isso aconteceu com ele porque, mesmo que equivocado antes de Jesus chamá-lo, tentava fazer a obra de Deus. 

Contudo, aquele que realmente representa o exemplo de ação foi o próprio Deus, Jesus, vir à terra e, enquanto aqui esteve, foi incansável agindo sem cessar para a redenção da humanidade.

 Portanto, agora é a vez da igreja, de cada um de nós, continuarmos colaborando com o Senhor na salvação de almas e consequente implantação do Reino de Deus. Muitos queremos ver o sobrenatural de Deus como alguns dos personagens citados, mas para isso precisamos colocar mãos à obra e Deus virá com a ajuda, com o socorro e milagres, se necessário. Logo, que possamos refletir sobre o que Deus espera de nós e que busquemos ouvir a voz e a orientação do Senhor Espírito Santo e façamos diferença nesse mundo, deixando um legado de bênçãos e cumprindo assim o propósito para o qual fomos criados. Em nome de Jesus! Amém

Vícios, de um modo geral, trazem, na essencial alguma consequência maléfica para a vida pessoal podendo também atingir negativamente o nosso relacionamento familiar e profissional. Enfim, pode ser prejudicial ao nosso convívio social em geral até com os irmãos em Cristo. Os vícios têm também o poder de controlar a vida das pessoas, causar danos à saúde física e mental e afastar-nos de Deus. No entanto, a Bíblia oferece orientação e esperança para aqueles que estão lutando contra eles. Eis alguns destes vícios: