Uma barbaridade

Horror, barbárie, selvageria, terror, sadismo, truculência, crueldade, desumano, monstruoso; não existem palavras para definir o que aqueles terroristas, verdadeiras feras selvagens, fizeram em Israel no último dia sete de outubro. Talvez a única explicação é que se trata de uma ação satânica. É terrível, inominável, as barbáries, de que estamos sendo testemunhas neste momento negro, tenebroso, da humanidade. São atrocidades tão terríveis que não dá nem para descrevê-las, pois pode perturbar o leitor. São maldades que nunca imaginei ser possível o ser humano praticar. É claro,  aqui no nosso país elas acontecem, mas não tão intensamente, em massa. 

Esses terríveis episódios de barbaridade contra a população de Israel servem como um alerta para o mundo sobre um mal a que a humanidade está sujeita. Esse mal se chama multiculturalismo, fruto do relativismo, e traz a ideia de que as culturas são diversas e devem ser respeitadas na sua essência, sem existir um certo ou errado nos costumes. Com isso, as nações abriram suas portas para receber imigrantes sem os devidos cuidados. Elas recebem essas pessoas que, muitas vezes, acreditam em princípios religiosos, éticos e morais contrários ao que a cultura desses países defendem. E, às vezes, esses costumes vão frontalmente contra as leis de Deus. Ou seja, só para dar um exemplo, alguns desses imigrantes acreditam que quem não pensa, não crê, como eles são chamados de infiéis e devem ser mortos. Ainda que seja a maioria da humanidade. Portanto, são inimigos de morte, não só de Israel mas de todo Cristão ou praticante de qualquer outra fé que não seja a deles.

Entretanto, em nome de um multiculturalismo, as nações abrem as portas e dão-lhes ajuda, dão suas filhas em casamento a eles, deixam que entrem para a política, para o exército, tomando conhecimento de questões de segurança nacional, ou seja, dão-lhes emprego em áreas sujeitas à espionagens, ou sensíveis a possibilidade de influenciar culturalmente os jovens como sendo professores universitários. Passam a ser, também, professores ensinando suas crianças e têm oportunidade de doutrinação para conversão à cultura deles. Esse é um dos motivos porque vemos jovens mundo afora fazendo passeatas e defendendo as barbaridades praticadas em Israel recentemente. Precisamos ser sábios:”Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam Astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas. “Mateus 10:16

As nações precisam aprender com a Orientação de Deus na Bíblia sobre a convivência com o ímpio. Convivência com quem não respeita as orientações do Senhor. Veja o que o Senhor diz para Israel quando estava para tomar posse da terra prometida: Não se casem com pessoas de lá. Não deem suas filhas aos filhos delas, nem tomem as filhas delas para os seus filhos, pois elas desviariam seus filhos de seguir-me para servir a outros deuses e, por causa disso, a ira do Senhor se acenderia contra vocês e rapidamente os destruiria. Assim vocês tratarão essas nações: derrubem os seus altares, quebrem as suas colunas sagradas, cortem os seus postes sagrados e queimem os seus ídolos.” Deuteronômio 7:3-5 NVI

Nós temos o dever Cristão de procurar ajudar os perdidos, mas não é trazer para dentro da nossa casa pessoas com costumes ímpios e colocá-las para ser babá de nossos filhos. A igreja deve acolher aqueles que querem mudança, que aceitam a cultura do reino de Deus. Não é colocar essas pessoas para cargos de liderança imediatamente, para ministrar no altar, para dirigir escola bíblica infantil, etc. 

Veja bem, não estou pregando xenofobia,  mas devemos acolher quem quer se adaptar à nossa cultura, nossos princípios éticos e espirituais, e não favorecer para que minem nossa segurança e estrutura familiar. Quer viver entre nós? Adapte-se à nossa cultura, cultura do reino. Aliás, o próprio Senhor, nas Escrituras, estabelece e adverte que devemos ser hospitaleiros e receber bem o estrangeiro. Contudo o Senhor diz que o estrangeiro, para viver no meio do seu povo, tem que obedecer  nossos princípios. Esse assunto é tratado no livro de Levítico:Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós. “Levítico 18:26. Veja os capítulos de Levítico 16, 17 e 18 sobre a convivência com estrangeiros. Portanto, se alguém quer viver como vivia na sua terra ou no mundo, que volte para lá e não venha contaminar o povo de Deus. Nós não podemos, aceitar, ou apoiar, no nosso meio, por exemplo, os costumes de determinadas tribos indígenas, que são contra preservação da vida e amor ao próximo.

Paulo foi mais radical no seu conselho sobre os cuidados a serem tomados na convivência com os incrédulos: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” 2 Coríntios 6:14-18

Portanto, essa tragédia que aconteceu em Israel serve como um amargo alerta sobre a atuação de satanás. Aqueles terroristas, a serviço dele, querem impor a fé deles pelo terror. Dizem que eles prometem que agora é o povo do sábado (Judeus), depois o povo do domingo (Cristãos), mas eles pretendem alcançar também o mundo todo que não professe a fé deles. Não querem dominar, mas exterminar, como já disse, todo aquele considerado infiel. Anualmente, centenas de Cristãos são mortos e outros perseguidos anualmente e a mídia pouco fala ou nada diz sobre isso. Agora, com essa avalanche de barbaridades, e as passeatas mundo afora a favor do terror, servem para despertar o mundo, não só os Cristãos, para o fato de que estamos em guerra. Lamentavelmente, Israel descuidou, ignorou o inimigo, mas satanás é  astuto e atuante. Que todos nós, a igreja e as autoridades constituídas, estejamos atentos. Alguns acreditam que o inferno não existe, logo satanás também não existiria, mas ele, mesmo com o poder limitado aqui na terra, faz horrores, imagine quem for com ele para o inferno.

Que o Senhor Espírito Santo abra nossos olhos e nos proteja dos lobos com pele de cordeiro, que possam vir com fala mansa, mas são nossos inimigos mortais, inimigos da igreja e de Cristo. Clamamos ao Senhor que continue com Israel. 

Em nome de Jesus! Amém!